CABE AOS AUTARCAS
ORGANIZAR A DEFESA DO SEU TERRITÓRIO 
PRIMEIRO MINISTRO E MINISTROS NO TEATRO 
SÓ ATRAPALHAM 
A grande lição para os autarcas é que devem dedicar mais atenção e tempo às corporações de bombeiros das suas regiões. 
Em vez de esperar por aniversários e outras festas, devem ocupar o inverno e o resto do ano a promover acções de exercício permanente do corpo de bombeiros, exercícios envolvendo meios e todos os bombeiros, simulação de fogo em todos os montes e vales, viaturas e depósitos móveis de água, sapadores e máquinas pesadas da câmara para abertura de estradas e planificação de limpezas pelos sapadores civis do concelho. 
Os autarcas deverão analisar os meios disponíveis e investir nos bombeiros, em viaturas e pessoal, na aquisição de drones para permanente vigilância das serras e vales fundos, na formação técnica de novos e antigos bombeiros e no estudo de toda a região de modo a que não haja surpresas quando deflagra o incêndio.
Isto sim é trabalho a desenvolver pelos autarcas na localidade e ao nível regional. Andar a estrebuchar blasfémias e obscenidades pelas ruas da aldeia, a correr de freguesia em freguesia a disparatar e a fintar o fogo, assim nada se consegue. Nem se apaga fogo nem se protege população nem se ganha o respeito de ninguém. Ganha-se um momento de TV espectulo mas só se alimenta o incêndio.
Já agora, isto é também para a Guarda com uma simples mensãoq. Andar o Primeiro Ministro e os ministros pelos territórios em incêndio só atrapalha os operacionais, não apaga fogo nem desvia o fogo das casas e pessoas. Nem chama meios aéreos. É inútil, mero schow off, como inútil será essa reunião à volta de uma mesa de todos os pensadores de pactos sem sentido. O ponto está no investimento e empenhamento das autarquias de modo a prepararem e organizarem os seus próprios meios de defesa do seu território e de toda a sua região.
Talvez isto seja mais útil do que o investimento em foguetes e fogo de artificio!
 
 
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