A preparar mais uma viagem ao estrangeiro, em plena crise de governo,
Celito vai para a rua ponderar sobre a outra crise, a da inflação.
É assim. Há quem reflicta no convento, Celito pondera na rua. E pondera tanto que se esquece de decidir, exigir a Costa, exercer a «sua magistratura de influência», no gabinete, frente-a-frente com quem tem a obrigação e o dever legal de decidir.
Onde está o pacote? Pois isso deveria ser mais uma questão para as reuniões de quinta-feira com o primeiro ministro. Se é que ainda se reúnem.
Mas, na rua, ele aí está a caçar gambuzinos:
«É preciso acompanhar com muita atenção o que vai acontecer com a evolução dos preços, da inflação e do que se projecta na vida das pessoas: vai manter-se a subida, desce ligeiramente como os últimos números parecem apontar, desce mais a partir do fim do ano e na perspectiva de o conflito não ser muito duradoiro - primeira dúvida. Segunda dúvida: até lá as famílias, as pessoas, as empresas sofrem. Qual o pacote de medidas, o conjunto de medidas que, em vários países e, também, em Portugal e na Europa, tem sido debatido e preparado, vai enfrentar essa situação, portanto para os próximos meses? Terceira questão: saber quando isso aparecerá , agora em Setembro, antes do orçamento de Estado para o ano que vem … »
Mais uma vez, quando os portugueses exigem respostas, Celito pondera na rua e não se atreve a exigir medidas, políticas, governança!
Qual é o pacote? Pois esse é o problema! E seria para isso que …a falta que faz um Presidente em Portugal!