Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 30 de agosto de 2020

O SEMPRE EM PÉ DAS CRISES E CORRUPÇÃO

Ele é um verdadeiro «Sempre Em Pé».

·     -  Costa meteu no bolso Marcelo, Rio, Catarina, Jerónimo e associados;

·      -  atirou para trás das costas as tragédias dos incêndios de Pedrógão, Monchique, Mação e um pouco por todo o País … e nem uma pestana queimou;

·      -  enfeitiçou e amestrou os fantasmas dos mais de 200 mortos pela sua displicência e incapacidade de organizar uma Protecção Civil eficaz no ataque aos incêndios e assegurar a Saúde Pública em todo o território e para toda a gente, em particular dos mais idosos;

·      -  navega airosamente no mar de corrupção que criou no Estado central e autarquias;

·      -  festeja a incúria e paralisia do Estado e glorifica a fome dos outros;

·      -  engorda a dívida pública e torna Portugal um Estado pedinte e inviável;

·      - carrega imensos impostos sobre o Povo;

·      -  alimenta-se de derrotas patéticas cá dentro e lá fora e acumula crises;

·      -  nomeia e despede, num ápice, a administração do banco público e vende bancos privados ao desbarato;

·      -  ameaça e insulta tudo e todos acabando, sempre lustroso e «tartufo», a fingir que se redime mas a renovar e agravar o insulto …

      Costa é mestre da prestidigitação; capaz de tudo; como um boneco «Sempre em Pé»!

o    Não há no mundo tamanha capacidade de sobrevivência política.

António Costa perdeu eleições em 2015 mas aliou-se aos comunistas e, todos juntos usurparam os votos populares. Cinco anos depois, ainda está no poder.

A sua incompetência e displicência deixaram um rasto de mortos nos incêndios de Pedrogão e no lar de Reguengos, um serviço de saúde pública sem recursos nem equipamentos e a administração pública paralisada. Pesada herança. Costa aproveitou e mandou distribuir pelo Povo queimado pelos incêndios, golas incendiárias de belo efeito, uma ideia de um ex-padeiro, dirigente socialista da terra e assessor de governante socialista, encomendadas por ajuste directo a um militante socialista, casado com uma autarca socialista. Tudo em família!

Na política cede aos comunistas do Bloco de Esquerda (?) medidas que ofendem os mais profundos sentimentos da cultura portuguesa e aos comunistas do PC privilégios ilegais (avante) que rejeita a todos os outros sectores nacionais, como o futebol, espectáculos, funerais, escolas e actividades religiosas.

Na UE, foi patética a sua performance na criação de um «Grupo do Sul» para destruir o alegado poder alemão e, em particular, da líder Merkel, ou a sua campanha para denegrir a influência holandesa. Costa acabou sòzinho, insignificante e ridículo, especado na rua a despedir-se da bicicleta do primeiro ministro da Holanda!

Um traço permanente do seu percurso é a corrupção.

Costa sempre viveu muito próximo, envolvido mesmo, em enorme teia de corrupção, peculato, abuso de poder, participação económica em negócio.

Passou a crise «Raríssimas», a corrupção de colarinho branco e finíssima maquillage, gestão danosa e abuso de poder no sector social com namoro no Brasil entre a presidente da instituição e o secretário de Estado (Delgado), perante a complacência do super ministro Vieira da Silva.

No sector financeiro, quem esqueceu as peripécias, avanços e recuos, diz que disse mas não disse sobre as nomeações das administrações da CGD, uma que ficou e, a outra, despedida antes da posse? Haverá maior sinal de incompetência?

No desporto, Costa assistiu à estranha cumplicidade corruptiva de membros do seu gabinete e ministros com o mundo do futebol, aceitando bilhetes e viagens de borla; assistiu impávido à muito suspeita amizade do ministro das Finanças, o tal Centeno, com o arguido Luis Filipe Vieira que oferecia bilhetes em lugar de honra no estádio da Luz ao mesmo tempo que metia cunhas para negócios do filho; acompanhou a procissão de socialistas a liderar a miserável campanha para o derrube de um presidente do Sporting que o Tribunal acabou por redignificar.

E por falar em Centeno, que dizer da sua decisão de transferir o antigo ministro das Finanças para o Banco de Portugal, passar da tutela para o tutelado, em clara discriminação e afronta à lei que proíbe o mesmo no sector privado?

As autarquias socialistas é que são a grande mina do orgulho de Costa.

São 15 os autarcas socialistas investigados, de uma forma geral, por suspeitas de «ajustes directos» em negócios com amigos e familiares.

Arguidos não faltam, sem contar com o antigo líder de Costa, José Sócrates e seus ministros de maior peso.

É longa a lista.

Em Santo Tirso, Joaquim Couto, ex-dirigente socialista de Braga, secretário nacional do PS e antigo deputado; Miguel Costa Gomes da câmara de Barcelos; em Condeixa a Nova, Nuno Moita da Silva; Luis Correia, câmara de Castelo Branco; Valdemar Alves, de Pedrógão Grande;

Sob mira da PJ estão ainda as câmaras de Lisboa, Vila Nova de Famalicão, Esposende, Ponta Delgada onde as autoridades já fizeram buscas. Sempre a mesma causa: negócios, ajustes directos!

E é neste clima fumarento cercado de perigosas redes alargadas a todo o País que o mais afamado discípulo de Sócrates, António Costa, sobrevive, de sobressalto em sobressalto, e a tudo e todos resiste. Peripécias, corrupção, instabilidade permanente, mentiras, paralisia e pântano, fome, ameaças … em conluiu com o seu mais recente parceiro, Marcelo Rebelo de Sousa. E com Rui Rio à espreita, espectador a assistir na plateia …

E «Sempre Em Pé»!

sábado, 29 de agosto de 2020

RUI RIO AINDA PODE MUDAR

Crise política? Mas uma crise maior do que a actual?

Costa já disse: «no dia em que depender do PSD, o governo acabou». Ele pensa que é mas, isto, não é uma ameaça. Pelo contrário, é a oportunidade de ouro para o Povo português!

A «preparar». Macelo apareceu um dia antes a fazer de «lebre» do Costa e garantiu que jamais deixará cair o seu parceiro e amigo, o Costa sempre em pé. Marcelo pode pensar tudo isso e mais alguma coisa. Duvido é que a União Europeia largue milhões de euros para um Estado membro sem orçamento de Estado! 

Perante este quadro, parece evidente que Rui Rio deve repensar, e muito, e pôr de lado essa fantasia de adolescente de alianças com o PS. Qual o sentido actual do interesse nacional? Estabilizar, organizar e desenvolver o País ou sustentar a indigência, este pântano em que vivemos?

Eu compreendo que não é fácil.

Desde a verrinosa e permanente oposição que fez ao PSD e a Passos Coelho, Rio tem dirigido uma política de sustentação, expressa ou sub reptícia, do governo minoritário socialista convertendo o PSD em bengala de Costa. Teria justificação uma mudança tão radical que o situasse, agora, a dirigir o derrube do governo incompetente?

Toda a gente lhe perdoaria estes meros «pecadilhos» dos últimos tempos. Era tal o bem público resultante do derrube do governo que a contradição rapidamente seria esquecida e o apoio ao PSD nunca mais parava de crescer.

Além do mais, quem pode atirar a primeira pedra, quem não tem pecados? Eu próprio, como deputado do PSD em Junho de 1984, votei na Assembleia da República uma «moção de confiança ao governo» do Bloco Central, chefiado por Mário Soares!

Querem pecado maior? Confiança em PS a governar ... ? Pois, foi assim, naquele tempo em que, indelevelmente, o PSD se deixava abafar e intoxicar nos fumos socialistas. Um ano depois deste pecado quase mortal lá estava eu na primeira linha do ataque ao Bloco Central e promoção da campanha de limpeza e desenvolvimento iniciada por Cavaco Silva e Eurico de Melo. E como era pesada a solidão nessas jornadas de mudança, em direcção ao futuro! Sem TVS, rádios ou jornais, até parecia que não havia gente nas hostes ... !

Mas tudo ocorreu com simplicidade. Retratei-me, actualizei o conceito de interesse nacional e pude sentir o maior orgulho por mais de dez anos de governo progressista do PSD. E ninguém me pediu contas pela votação daquela maldita «moção de confiança» ao governo de Mário Soares ...

Certo é que valeu a pena mudar e, pode Rui Rio ter a certeza, valerá a pena, também para ele, repensar e arrancar com o processo de derrube do governo.

Celito não quer mas o Celito há muito que deixou de ser confiável e relevante. Desde que se reduziu a «moço de recados» do Costa ... !

domingo, 23 de agosto de 2020

A PRIMEIRA REVOLUÇÃO


Pois é, imaginem só a guerra!
A minha primeira revolução foi no Colégio Vera Cruz, em Alvaiázere, aquela terra dormente entre a serra e o pinhal.
À entrada de 1960. Tinha mais ou menos 12 anos e frequentava o 2° Ano do ensino liceal.
O proprietário, fundador e director decidiu mudar de vida e vendeu o colégio que ficou nas mãos do poder económico, eclesiástico e político de Alvaiázere. E a primeira decisão terá sido o afastamento do professor que todos queríamos como director.
Foi a faúlha que acendeu a fogueira. Revolta, greve às aulas, ocupação das instalações, paralisação, cartazes, exigência da presença do professor afastado. Os novos patrões cederam e combinou-se a reentrada do Professor Rangel. À hora certa, o Professor Rangel chegou na camioneta dos Claras, foi recebido com ramos de flores pelas alunas e escoltado pelos alunos até ao seu colégio, onde ensinou e formou homens e mulheres até ao fim, já a meados dos anos 70.
Nesse dia memorável, vivi todas as emoções típicas das revoluções. A caminho da revolução até fui assediado para não entrar naquilo dos malandros mas o resultado foi o inverso, acelerei a bicicleta, não podia fugir da história. E emocionei-me, berrei e escrevi cartazes e colei com fita cola cartazes nos pontos mais altos, às cavalitas de outro qualquer revolucionário, mais velho e forte.
Foi um só dia de revolução popular pela democracia e competência na escola mas que, 17 anos depois, me emocionava ainda quando, do alto de longa escada, colava com balde, cola e trincha cartazes do PPD nas ruas e praças de Algés, a prometer Paz, Pão e Democracia e a jurar jamais abdicar da luta pela Liberdade, Igualdade de Oportunidades, Solidariedade e Pluralismo social e politico. Ou quando, do meio da multidão daquelas RGT, berrava contra o monolitismo comunista e os saneamentos do Século, Diário de Notícias e no República. Ou, ainda quando, atrás de Sá Carneiro, celebrávamos nas ruas e avenidas o 1° de Maio gritando pela "Liberdade Sindical" e "unidade" contra a "unicidade sindical" comunista.
E foi, talvez, nesse pequeno tumulto revolucionário do Colégio Vera Cruz que comecei a pensar no progresso e bem-estar que não se constroem na luta de uns contra os outros mas no permanente combate de todos à opressão de alguns e no entendimento e respeito recíproco de uns por todos os outros.
Isto é capaz de ser libertação, de esquerda, democracia. Talvez Social Democracia, o contrário da opressão de partido único em Cuba, do totalitarismo monolítico da Coreia do Norte ou da corrupção, fome e autoritarismo da Venezuela. Isto é, o contrário do PS, BE e do PC.
É por isso que se torna urgente renovar e ampliar a revolta do Colégio Vera Cruz, pôr as "coisas" no devido lugar e o PSD na direcção certa, agradecer a Rui Rio o esforço vão, Congresso, mudar de vida, mobilizar e eleições antecipadas.
Talvez ...

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

A TRAIÇÃO A SÁ CARNEIRO

CELITO JÁ ERA ASSIM
Muita gente pergunta-se: porquê Marcelo Rebelo de Sousa não foi convidado por Sá Carneiro para ministro da AD?

Resposta simples: falta de confiança.
Não me digam que Marcelo não estava interessado porque, mal Sá Carneiro foi morto, aceitou com entusiasmo infantil o cargo de ministro no governo precário posterior, chefiado por Francisco Pinto Balsemão, o proprietário do também famigerado semanário Expresso.
Episódios há muitos, desde as manobras de 1975 para criação de facções internas e entrega do PPD ao PS, mas um marcou, decisivamente, o seu carácter perante Sá Carneiro.

Aconteceu em 1978.
Marcelo Rebelo de Sousa traiu Sá Carneiro e quis apanhar o Congresso do Porto distraído. Estava em causa o governo de coligação PS/CDS: Marcelo queria que o PSD apoiasse selectivamente e Sá Carneiro, por «exigência da regra da clareza da democracia», defendia que a «oposição só lhe devia dar votos se concordasse 100 por cento com as suas posições».

Em entrevista ao Comércio do Porto o líder social democrata explicou:

"C.P." - A "moção Rebelo de Sousa" foi previamente concertada consigo?
S.C. - A "moção Rebelo de Sousa" não foi, directa ou indirectamente concertada comigo. Constituiu, pelo contrário, completa surpresa para mim, já que ninguém dela me falara.

Em entrevista ao semanário “Tempo”, Sá Carneiro explicou mais detalhadamente a manobra do Marcelo:

«Creio que não houve logro nem ludíbrio. Quando acabei de falar, e fui eu o primeiro orador, fui surpreendido com a apresentação da moção de Marcelo Rebelo de Sousa. Não é habitual apresentar moções antes de se ter visto formado um certo consenso sobre pontos a consagrar. Ora, na altura, nenhum houvera já que, até aí, só eu falara e a simples leitura da moção deixara ver divergências em relação à posição que eu havia claramente enunciado. O Congresso devia estar esclarecido, porque as posições eram nítidas. Não intervim novamente porque achei desnecessário e para não influenciar os congressistas. Abstive-me na votação».

Marcelo Rebelo de Sousa já era assim em 1978 … se calhar, há muito mais tempo! 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

UM ANO ANTES DA COVID

PRINCIPAIS INDÚSTRIAS JÁ ESTAVAM NA VIA DA FALÊNCIA

Quando o covid chegou a Portugal 

já encontrou António Costa e o seu eco Marcelo Rebelo de Sousa

 e falências nas indústrias têxtil, calçado e metalúrgica.

Em Novembro de 2019 as associações da indústria chamavam a atenção do governo para as insolvências nos têxteis e na metalurgia que somavam, nos primeiros nove meses do ano, mais do que no total de 2018.
Cerca 238 empresas da indústria têxtil e da moda estavam em tribunal, desde janeiro, com processos de insolvência; mais 42 por cento do que no período homólogo do ano anterior.
Em 2019, as insolvências cresciam 1.1 por cento e as exportações caíam 7,5 por cento.
Na indústria do calçado, anunciava-se na imprensa a venda de máquinas, em leilão electrónico em consequência do processo de falência da Calçado Bangue, de Romariz, Santa Maria da Feira.
A crise da indústria de 2019 ameaçava também o sector das energias renováveis, com a falência da Tegopi, a empresa que chegou a ser a maior produtora nacional de torres eólicas. Esta empresa acumulou dívidas de mais de 30 milhões de euros.
Com ou sem covid, o governo socialista de António Costa, apoiado por Marcelo Rebelo de Sousa e os partidos comunistas, já tinha lançado a via do desemprego e das falências na indústria.
O PS tem, de facto, esta marca indelével: a via para o empobrecimento e a bancarrota … que até a covid não consegue lavar!