Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

EU VOTO ANDRÉ VENTURA

 Sou social democrata, militante do PSD desde Agosto de 1974, de esquerda, reformista e defendo intransigentemente a Vida, a Liberdade e a Igualdade de Oportunidades.

Não sou de direita o que nunca me impediu de apoiar coligações do PSD com a direita ou personalidades de direita e independentes não socialistas ou comunistas.
Em 1976, respondi a mais uma orientação de Sá Carneiro e aderi entusiasticamente à candidatura presidencial de Ramalho Eanes assumindo a responsabilidade dos tempos de antena para o meio Rádio. Em 1986, não hesitei perante o apelo do PSD e integrei-me de corpo e alma na candidatura do líder da direita, Freitas do Amaral, como responsável do gabinete de imprensa e, apenas na primeira volta, dos tempos de antena para o meio Rádio. Hoje, não há apelo nem opção do PSD para uma candidatura, apenas uma singela indicação, ao lado da direcção do PS, de Marcelo como escolha, sem alma, opção administrativa, burocrática ignorando todo o passado de Marcelo como muleta de Costa.
Apoio a Marcelo está fora de causa pela inutilidade pública que se revelou nos últimos anos e, sobretudo, pela sua opção pelo apoio ao PS e seus aliados comunistas e traição aos deveres de objectividade, isenção, responsabilidade. Marcelo tornou-se no panfleto ambulante de Costa e constituiu-se como a unidade volante de serviços paliativos de Costa que, por variadíssimas vezes nos últimos cinco anos, o superior interesse do Estado exigiria que fosse demitido.
Pelo perfil da sua personalidade, dignidade e respeito pelo Povo com que tem conduzido a sua campanha, pela sua elevada inteligência e saber eu decidi votar em André Ventura. O meu voto é pelo André Ventura mas é, também, um voto contra a miserável contra-campanha que lhe tem sido dirigida por meia dúzia de ciganos e a totalidade dos seus cúmplices comunistas, jornalistas, apresentadores, comentadores de TV e os próprios órgãos de comunicação social, todos absolutamente destituídos de dignidade pessoal e profissional.
Voto, mais uma vez, numa personalidade que representa uma parte substancial da direita mas continuo a pensar e agir à esquerda, como uma singela base social democrata que jamais teve dúvidas quanto ao PSD e à social democrata.



Pode ser uma imagem de em pé e texto que diz "17:16 ANDRÉ VENTURA ALERTA CM notícias CONFRONTOS EM CAMPANHA"

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

É PRECISO ORGANIZAR

A LUTA CONTRA A PANDEMIA DA PANDEMIA

 A pandemia não será eterna e aproxima-se o tempo da análise política da performance do governo Costa, da situação em que o PS deixa o País sob os pontos de vista da economia e social e, em especial, a análise da condição do PSD para liderar a mudança e reconstrução.

É cada vez mais premente que, no seio do PSD profundo, se comece a pensar no futuro. Tarefa árdua, talvez como nunca, dada a trágica herança de Rui Rio. A inacção do PSD deixou espalhar uma enorme confusão sobre a natureza e objectivos do partido pelo talvez seja preciso, até, começar pelo princípio: quem somos e o que somos?

O PSD nunca se confundiu com a direita mas nunca teve dificuldade em atrair para os seus projectos a direita portuguesa. Não é um partido de direita muito menos a direita. Adversário e concorrente do PS, o PSD rejeita o marxismo e renega qualquer possibilidade de aliança com o PS. As vagas experiências de acordos com o PS revelaram-se desastres para a economia e democracia portuguesas e mostraram bem a incompatibilidade cultural e politica entre PSD e PS. O sucesso do governo de Passos Coelho e a indigência económica, social e institucional dos últimos cinco anos demonstram bem esta incompatibilidade.

Que política de alianças deve o PSD começar a preparar e testar perante o Povo?

Com Francisco Sá Carneiro, o PSD soube liderar uma coligação democrática do mais amplo espectro. A Aliança Democrática reuniu a esquerda não marxista e o centro esquerda do próprio PSD, a esquerda democrática de origens marxistas com os dissidentes do PS, os Reformadores de António Barreto e Medeiros Ferreira; os tradicionalistas do ruralismo e conservadores do Partido Popular Monárquico, de Ribeiro Telles; o CDS, representante da direita e centro direita, sob a liderança de Freitas do Amaral e Amaro da Costa. Mereceu a maior adesão e apoio e suscitou a grande esperança nacional de mudança em progresso económico e social.

Com Cavaco Silva, dada a desorganização e desmantelamento da direita, o PSD assumiu a sua natural característica e vocação frentista e liderou sozinho, e com o maior sucesso, um projecto social democrata, humanista e progressista. A social democracia absorveu a direita e uma parte não negligenciável do espectro marxista num projecto que durou vinte anos e gerou as mais amplas maiorias absolutas para o Governo ou para a Presidência da República.

Com Passos Coelho, o PSD liderou uma coligação que reuniu a direita e o  centro direita com o CDS com a esquerda democrática e centro esquerda representados no PSD. Esquerda democrática, não marxista, sem preconceitos aliada à direita e ao centro direita, uma coligação natural, com resultados admiráveis: governo de legislatura a recuperar Portugal da bancarrota deixada pelo PS e vitória eleitoral na legislatura posterior à crise.

Valerá a pena revogar a estrutura ideológica do partido só por causa de modas, campanhas desinformadoras do inimigo, ou preconceitos pessoais e ideológicos de alguns? Como disse Sá Carneiro, «O P.P.D. é por definição um partido para o povo. Pela ideologia e pela composição ideológica dos seus aderentes, o P.P.D. é um partido que não pretende representar nenhuma classe contra as outras».

E o Povo sempre correspondeu com entusiasmo e apoio a este PSD com ideias e políticas próprias, humanista e interclassista, democrático, reformista e progressista construído por Sá Carneiro. Respeitemos a nossa História!