Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 29 de março de 2020

CORONAVÍRUS E A EVOLUÇÃO DA INCOMPETÊNCIA


O governo jogou na propaganda em vez de atacar o mal. Desvalorizou, preveniu marketings inconvenientes enquanto Marcelo brincava às quarentenas impossíveis e provocava o sentimento da triste realidade. Governo e Marcelo recusaram-se a ver “o diabo” e o resultado está à vista. Este governo não pode escapar ao coronavírus, mais cedo ou mais tarde, e Marcelo tem de cumprir pela primeira vez o seu compromisso de “um só mandato”.

- Janeiro, o governo de Costa, via Directora-Geral da Saúde, Graça Freitas, não acreditava na pandemia. Dizia a alta funcionária: “há uma fraquíssima possibilidade de ele se transmitir de uma pessoa para outra, mas isso é apenas uma fraquíssima possibilidade, por isso a propagação e eventual propagação não é uma hipótese neste momento a ser equacionada”.

- 3 de Fevereiro, reafirma Graça Freitas: "Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal”.

- 5 de Fevereiro, a ministra da Agricultura vai mais longe e antevê benefícios do virus: o coronavírus pode ter "consequências bastante positivas" para as exportações portuguesas do sector agroalimentar para os mercados asiáticos.

- 29 de Março, Graça Freitas avisa: Isto não é uma coisa de uma quinzena, isto não é uma coisa de dois ou três meses.

AS ESTATÍSTICAS DO GOVERNO

O governo de Costa, através da Direcção-Geral de Saúde, determinou há cerca de duas semanas o seguinte critério: a causa de morte de qualquer pessoa com infecção será registada como covid - 19. Sucederam-se as mortes, nomeadamente em lares de idosos. A DGS também assegurou que a infecção não afectava jovens.

Ora, foi preciso morrer em Ovar um jovem de 14 anos para os critérios do governo caírem redondos. Afinal, os jovens também morrem e a morte deste jovem "deve ser investigada cuidadosamente" para se determinar a causa de morte porque, diz a DGS, o jovem estava registado como infectado por coronavirús mas tinha associadas outras patologias. Pois, também os idosos que morreram tinham associadas outras patologias mas constam das estatísticas de morte por coronavid! E sem qualquer investigação ...

quinta-feira, 26 de março de 2020

OS EFEITOS DA CRISE


É forte o impacto do covid 19 na economia portuguesa.

Aparentemente, vão cair todas manifestações de novo-riquismo fomentadas pelo estilo de vida socialista e a economia portuguesa regressa à sua real capacidade. Centeno não geriu a fartura, não previu crises, não consolidou, não criou reservas.

Os efeitos desta crise são automáticos e progridem sem resistências. Segundo o Banco de Portugal, são os seguintes: redução de 3,7 por cento do PIB real, subida da taxa de desemprego para 10,1 por cento, queda do emprego de 3,5 por cento, redução do consumo privado em 2,8 por cento, queda das exportações de bens e serviços de 12,1 por cento com as exportações de serviços, em particular de turismo e transportes, fortemente afectadas.

É incompreensível não ver no ministro Centeno qualquer pressa em apresentar um orçamento rectificativo. Contas certas? Sem lei …?


domingo, 1 de março de 2020

TÍPICA INUTILIDADE PÚBLICA

 
Penso, penso e não encontro problema do Estado ou dos cidadãos que Marcelo Rebelo de Sousa tenha resolvido. Terrorismo da Venezuela aprisiona Portugal e a TAP, portugueses infectados no Japão, coronavírus e SNS, crescente população sem-abrigo, racismo na AR e no futebol, Pedrogão e Albergaria a Velha, eutanásia, crise no governo Costa sem maioria nem apoios, incapacidade de normalizar composição de TC, Conselho Superior da Magistratura e Conselho de Concertação Social, instabilidade política, Centeno deixa caos em finanças marteladas, dívida pública incomportável, corrupção geral chega ao poder judicial, fundos europeus em queda, NATO ameaçada na Turquia, aeroporto do Montijo e governo legisla à medida. A lista é enorme. O que é que Marcelo Rebelo de Sousa fez pela população portuguesa, por Portugal? Que indústria, comércio ou serviços foram criados na sequência das viagens de Marcelo ao estrangeiro? E no interior do país? Quantas escolas novas e hospitais emergentes de visitas presidenciais? Quantas fábricas? Nada, de Marcelo só saiu conversa fiada, danças e outras macacadas. Típica inutilidade pública … a remover!