O governo jogou na propaganda em vez de atacar o mal. Desvalorizou, preveniu marketings inconvenientes enquanto Marcelo brincava às quarentenas impossíveis e provocava o sentimento da triste realidade. Governo e Marcelo recusaram-se a ver “o diabo” e o resultado está à vista. Este governo não pode escapar ao coronavírus, mais cedo ou mais tarde, e Marcelo tem de cumprir pela primeira vez o seu compromisso de “um só mandato”.
- Janeiro, o governo de Costa, via Directora-Geral da Saúde, Graça Freitas, não acreditava na pandemia. Dizia a alta funcionária: “há uma fraquíssima possibilidade de ele se transmitir de uma pessoa para outra, mas isso é apenas uma fraquíssima possibilidade, por isso a propagação e eventual propagação não é uma hipótese neste momento a ser equacionada”.
- 3 de Fevereiro, reafirma Graça Freitas: "Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal”.
- 5 de Fevereiro, a ministra da Agricultura vai mais longe e antevê benefícios do virus: o coronavírus pode ter "consequências bastante positivas" para as exportações portuguesas do sector agroalimentar para os mercados asiáticos.
- 29 de Março, Graça Freitas avisa: “Isto não é uma coisa de uma quinzena, isto não é uma coisa de dois ou três meses”.
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