Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

DUAS ESTRATÉGIAS NO PSD

SÁ CARNEIRO SAIU MAS RUI RIO FICA E IMPÕE
O Congresso do PSD aprovou a moção K sobre a eutanásia e o referendo popular.
Rui Rio ignora a deliberação do Congresso e concede liberdade de voto aos deputados votando ele próprio a favor das propostas de despenalização da eutanásia.
O PSD já tem doutrina sobre deliberações de congressos e divergência do presidente do partido.
No V Congresso nacional, no Porto, foi aprovada uma moção de Marcelo Rebelo de Sousa que previa uma “posição firme mas selectiva" ao Governo PS/CDS. Francisco Sá Carneiro não concordava e absteve-se. Em consequência da divergência recusou-se a aceitar o cargo de presidente do partido ou um cargo na sua direcção e saiu.
Disse Francisco Sá Carneiro:
“Trata-se, portanto, de uma divergência de estratégia de, se quisermos, duas linhas quanto à estratégia do Partido. Uma que é a minha pessoal, outra que é a da maioria do Partido, que é a do Congresso, que é a da maioria dos dirigentes, que inteiramente respeito. Mas como eu disse ontem, acho que, sobretudo quanto a continuidade, só se pode fazer, validamente, com eficácia, aquilo em que se acredita. E por esta circunstância, que para mim é a circunstância principal das que salientei ontem, entendo que não devo nem posso, para bem do partido, para meu próprio bem, mas sobretudo para bem do partido, aceitar o cargo de Presidente do Partido ou um cargo na sua direcção”.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

A HERANÇA DE PASSOS COELHO


Rui Rio recebeu de herança de Passos Coelho o PSD. Dois anos e dois congressos depois, Rio viu o PSD passar de primeiro para segundo e averbou enormes derrotas eleitorais. Mantém-se como presidente com apoio de metade do partido. Mas, afinal, qual foi a herança de Passos Coelho?
Rui Rio recebeu de Passos Coelho:
• O MAIOR partido nacional;
• O MAIOR grupo parlamentar;
• O partido de duas vitórias consecutivas em eleições legislativas;
• O partido que com 108 deputados travou a falência de Portugal provocada pelo PS resgatando Portugal e os portugueses;
• O partido que, após o resgate, com 89 deputados, venceu a batalha contra o Mundo, a tentar recuperar a dignidade de Portugal, perdida após a aliança do PS com os comunistas;
• O partido da independência nacional que resgatou Portugal da indigência para que fora atirado pelo PS, com o conhecido líder socialista Sócrates, o ora arguido de quem Costa foi o braço direito;
• Um Partido Democrático e de Esquerda, da Liberdade com Responsabilidade e da Igualdade de Oportunidades para todos;
• O PSD não é um apêndice de quem quer que seja, embora, às vezes, apareça a puxar um ou vários apêndices … sempre de forma clara e transparente.
Será Rui Rio capaz de devolver aos militantes um partido assim, independente, forte e com vontade própria? Tudo depende dele. Sem desculpas.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

O GRANDE BLOCO DEMOCRÁTICO


FRANCISCO SÁ CARNEIRO

APONTA CAMINHO DA ESTABILIDADE E DAS REFORMAS
 … CONTRA AS ACTUAIS AMBIGUIDADE E INSTABILIDADE! 

«Estou confiante na vitória da Aliança Democrática por duas razões fundamentais. Porque este esforço de união e de cooperação entre os partidos democráticos e entre forças democráticas portuguesas que é o caso da Aliança Democrática, resultado de uma proposta do PSD de há longo tempo, para formação de um grande bloco democrático, moderado e reformador, foi finalmente conseguido e representa uma alternativa, direi mesmo a única alternativa, a um bloco colectivista de inspiração marxista.

Em segundo lugar, porque estas eleições são decisivas para o futuro do nosso País

Neste momento, defrontam-se em Portugal dois projectos claros, assentes em modelos de sociedade diferentes. Pelo nosso lado, um modelo de sociedade aberta, criativa, personalista e humanista. Do outro lado, um modelo de sociedade burocrático, colectivista e estatizante. Este segundo modelo de sociedade, do qual o nosso é o oposto, é partilhado pelo Partido Comunista e pelo Partido Socialista e por outras forças da chamada esquerda portuguesa. E digo da chamada esquerda, porque de facto esta esquerda representa sobretudo um desejo de conservar o que está. Enquanto que o desejo de mudança, de inovação, de progresso e de justiça social está do nosso lado. As coisas estão claras, é uma ou outra maioria, e eu suponho que os portugueses entendem perfeitamente a importância destas eleições, o desafio que elas representam em termos de futuro do País, e corresponderão com o seu voto a esta decisão, que porá fim a um período transitório de ambiguidade, de indefinição, de instabilidade em que temos vivido. Estas eleições podem de facto ser o caminho da estabilidade e das reformas de que o País necessita para encontrar o verdadeiro rumo democrático que foi prometido em 25 de Abril, mas que ainda não foi conseguido».

domingo, 2 de fevereiro de 2020

FRANCISCO SÁ CARNEIRO:

A LIBERDADE INDIVIDUAL E O SOCIALISMO HUMANISTA E DEMOCRÁTICO
                                          Sá Carneiro - o melhor entre todos os outros

«O P.P.D. quer a social-democracia em Portugal. Propõe uma nova ordem para a sociedade portuguesa, em que cada cidadão possa realizar-se como pessoa na liberdade, na igualdade e na justiça, em solidariedade com todos os homens, participando responsavelmente na vida política, económica e cultural da Nação e da Humanidade. O P.P.D. não é um partido liberal. Mas reconhece as conquistas políticas da revolução liberal e, nomeadamente, das revoluções portuguesas de 1820, 1838 e 1910. É um defensor intransigente das liberdades individuais, mas quer aprofundá-las e garantir que tenham igual conteúdo para todos através de um esforço constante de construção, de um socialismo humanista e democrático».