Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O novo apoio de António Costa

A TVI da Dona Constança é também do senhor Magalhães.

Este senhor tem andado a fugir dos pingos da chuva a ver se escapava à molhadela.
Mas que é um fanático socialista disso não há qualquer dúvida.

Ainda ontem, entrevistando alguém afecto a maioria pró governamental, a senhor Magalhães interrompia para lembrar que o Governo estaria com mais erosão do que o PS se as eleições legislativas decorressem no prazo constitucional, isto é, sem decisão de antecipação.
Hoje, quando alguém lhe esclarecia que o Governo está a resolver os problemas do País e dos portugueses, o senhor Magalhães interrompia o entrevistado para comentar «… subindo os impostos …».

Nota-se, depois das eleições para o Parlamento Europeu e depois de declarado o arranque da caótica corrida para o poleiro no PS, que o colega da D. Constança perdeu a cabeça – mais do que a própria Dona Constança.
Ele perdeu o sentido de contenção e prudência jornalísticas.

E eu só agora é que percebi porquê: ele está na corrida do PS e apoia a ascensão de António Costa a secretário-geral do PS.
E, com ele, a TVI, ela própria.
Afinal, ele só estava à espera de uma grande vitória socialista para se mostrar!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O orgasmo da TVI da Dona Constança

Onde é que pára o dr. Jorge Coelho?

Estará em Paris, a estudar filosofia?

A TVI da Dona Constança disse-me um dia que Jorge Coelho estava de novo activo, que tinha regressado à política do PS e era o responsável pela campanha eleitoral do PS.
Dizia-me a TVI que, com a entrada de Jorge Coelho em cena, era certo que os socialistas iam esmagar os partidos do Governo.

Segundo a TVI da Dona Constança, Jorge Coelho é o maior peso pesado da política portuguesa, é o mais competente, o mais inteligente, o maior supra-sumo da política.
E a TVI da Dona Constança mostrou imagens do mago socialista e até lembrou o rasgo de inteligência e determinação política de Jorge Coelho quando este disse que «quem se mete com o PS, leva».

Com esta tirada, a TVI da Dona Constança foi até ao orgasmo, esmagou toda a gente e deixou-se ela própria esmagar pelo peso enorme da vedeta política socialista, chamada Jorge Coelho.
E a TVI da Dona Constança criou junto dos socialistas uma dinâmica de vitória tal que, no dia das eleições, um jornalista da RTP dizia, na sua primeira intervenção, que o PS tinha ganho as eleições e iria eleger oito, nove ou dez deputados europeus.

Compreendo esta presciência do jornalismo socialista!
A única coisa que quero agora é saber onde é que o enorme vulto da política socialista, o ícon da TVI da Dona Constança, foi celebrar esta grandiosa vitória do PS e de António José Seguro e de Francisco Assis!

Porque a última coisa que espero é que Jorge Coelho seja apagado dos écrans pelo PS, pela TVI e pelos outros jornalistas socialistas …. Depois de tanto esforço do homem e de tão retumbante vitória!
Por isso, não me calarei e gritarei bem alto: onde é que pára Jorge Coelho?

... E se ele fugiu para Paris?

O recado comunista a Costa

E ela aí está, a primeira sequela das eleições europeias.

António Costa avançou, como se previa e à semelhança de muitas outras tentativas frustradas.
A diferença é que, agora, o presidente da Câmara de Lisboa começa a perceber que está a ficar sem tempo, por razões óbvias.

António Costa, eleito pelo povo de Lisboa ainda há menos de um ano, já se cansou dos seus compromissos eleitorais e quer voar mais alto – a câmara será pouco e o povo de Lisboa insuficiente para a realização das suas ambições políticas.
Não é novidade no PS esta tentação de usar o povo e a Câmara de Lisboa como singelo trampolim.

Curiosamente, até este anúncio para e com efeitos exclusivamente na vida interna do PS, foi feito em cerimónia paga e organizada pela Câmara Municipal de Lisboa.
O que é politicamente estranho e, sob o ponto de vista do uso e gestão dos recursos públicos, muito suspeito e preocupante.

Já outro socialista, Jorge Sampaio, percorreu o mesmo caminho e até conseguiu ser eleito Presidente da República e, nessa qualidade, executar um autêntico golpe de estado quando dissolveu a Assembleia da República só porque não gostava da maioria absoluta parlamentar que estava formada neste órgão de soberania.

Neste caso, António Costa inspirou-se em Sampaio.
Interessante e digno de acompanhar foi a mudança de discurso dos comunistas do PC.

Estão quase como em 1975.
Durante a campanha eleitoral os comunistas entoaram os velhos slogans da famigerada reforma agrária, como «a terra a quem a trabalha»;

Exigiram a demissão do governo, apesar de ter tido mais do dobro dos votos comunistas, logo que foram conhecidos os resultados eleitorais e revelada a indigente prestação comunista, com votação na ordem dos 12 por cento e eleição de apenas três deputados europeus;
E, logo que anunciada a «operação António Costa», o passo atrás dos comunistas quando afirmam que sozinhos não são alternativa para preparar os dois passos em frente quando dizem que não haverá alternativa de esquerda sem os comunistas.

O recado para António Costa fica dado - tal e qual como há 40 anos … só falta aparecer por aí um comentador a promover os benefícios de uma «maioria de esquerda».

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Os comunistas contra a Democracia

Os comunistas continuam a lutar sistematicamente contra a democracia.

O Governo teve até agora 909431 votos, 27,71 por cento do eleitorado;
O PC teve 415030 votos (menos de metade dos votos do Governo) e 12,67 por cento do eleitorado (um terço da percentagem de votos no Governo).

Conclusão do PC: a vontade de quase um milhão de pessoas que votaram a favor do Governo não conta para nada quando cerca de 400 mil pessoas (metade do total das pessoas que votaram apoio ao Governo) votaram a favor do PC e contra o Governo.

Isto sim, isto é democracia – o que conta é a vanguarda da classe operária (?).
Qual maioria, qual carapuça – como diria o ícon comunista Álvaro Cunhal após as primeiras eleições livres no nosso País, em Portugal jamais teremos um sistema parlamentar porque os resultados eleitorais não contam para nada - o que conta é a legitimidade revolucionária.

A extrema direita francesa, dirigida por Marine Le Pen, está interpretar estas eleições europeias tal e qual o PC português, dirigido por Jerónimo de Sousa.
É a velha convergência das forças totalitárias que, já nos tempos antigos, esteve na base do Pacto (como os comunistas gostam ainda hoje da palavra Pacto!) de não agressão assinado há cerca de 75 anos pelos nacionais socialistas de Adolf Hitler e os socialistas soviéticos de José Staline, ou seja, entre os nazis e os comunistas.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

PS contra vozes esganiçadas


António Seguro, Francisco Assis e os outros socialistas puxados pela TVI da Dona Constança criticam severamente a candidatura do PSD/CDS porque Manuel Alegre acha que o Dr. Paulo Rangel tem a voz «esganiçada».
Isto sim, isto é Cultura, isto é Política … assim vale a pena o Socialismo Real!
Finalmente, o ícon socialista, Manuel Alegre, veio dar a «adequada qualidade» ao debate eleitoral acerca da Europa … ainda antes de arrancar para os Alpes onde vai conduzir o grande combate ao fascismo europeu e travar as perseguições fascistas aos Judeus europeus.

terça-feira, 20 de maio de 2014

PS apoia Judeus na Europa ... com cem anos de atraso!

António José Seguro diz que a coligação PSD/CDS não tem ideias para a Europa.
Os socialistas ora dizem que a coligação PSD/CDS é excessivamente pró Europa ora dizem que não é nada pró Europa.
Mas António José Seguro está cheio de ideias para a Europa – ele e o grande socialista Manuel Alegre.
Por exemplo, os socialistas acham que:
- o que a Europa precisa é de um novo governo em Portugal, de um governo socialista para levar o País novamente para a bancarrota;
- o que a Europa precisa também é de derrubar a coligação conservadores/socialistas (os parceiros do PS no Parlamento Europeu) que forma o governo alemão;
- e, sobretudo, o que a Europa precisa é de determinar e executar um enorme programa de defesa dos judeus e de luta contra o fascismo, o actual principal inimigo da democracia, da consolidação da União Europeia, do Estado de Israel e dos judeus.
Os judeus estão muito gratos aos socialistas e, em particular, a Manuel Alegre, Francisco Assis e António José Seguro – não obstante não perceberem as razões desta emergência política e acharem que estes socialistas estão cerca de cem anos retardados!
Mas enfim, vindo dos socialistas portugueses tudo é possível … até o anúncio de bancarrota de Portugal e de pedido de socorro à troica!

domingo, 18 de maio de 2014

A baralhação do PS

E de repente, eis que me entra em casa, através da tv, naturalmente, o antigo Presidente da República, Jorge Sampaio.
Jorge Sampaio é o famoso socialista que, enquanto Presidente da República, dissolveu a Assembleia da República e, por essa via, demitiu um governo de coligação PSD/CDS que gozava do apoio parlamentar de uma maioria absoluta.
Depois do derrube da ditadura comunista, jamais se tinha visto tamanho golpe contra a democracia – um autêntico golpe de Estado!
Mais tarde, regresso à tv e ouço o candidato socialista, Francisco Assis, a berrar que estas eleições vão provocar a mudança e que António José Seguro será o próximo Primeiro Ministro de Portugal.
Pouco tempo depois, aparece-me António José Seguro a dizer que o PS está a apresentar um programa de Governo, que está pronto para assumir as responsabilidades e que Portugal precisa e vai ter um novo governo.
Este é o sentimento que levou os dirigentes do PS àquela convenção socialista, segundo António José Seguro.
António José Seguro anuncia um programa de “reindustrialização 4.0” (não sei se com turbo) e uma aposta no mar … e eu tenho pena dele, coitado; ora bolas, agora é tarde; pelos vistos, se José Sócrates tivesse ouvido António José Seguro jamais Portugal teria caído na bancarrota!
E de Europa, nada.
E eu pergunto-me: que raio de baralhação vai na cabeça dos socialistas que até pensam que a campanha eleitoral em curso é para mudar de governo e não para eleger deputados para o Parlamento Europeu?
Só se o PS já pensa que o Governo de Portugal é eleito em Strasburgo pelo Parlamento Europeu?!
E se calhar … se o PS lá chegasse?!