Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 30 de novembro de 2014

Cá fora, tudo como dantes

O Presidente da República regressou de uma viagem oficial ao Médio Oriente.

A Assembleia da República debate na especialidade o Orçamento Geral do Estado depois deste diploma fundamental ter sido aprovado em votação global e na generalidade pelo Parlamento.

O Governo aprovou a redução do IRC e o PS votou livremente contra rompendo os compromissos assumidos pela direcção que António Costa derrubou agora.

Um Tribunal condenou Duarte Lima que, usando as garantias de defesa acessíveis a todos os cidadãos em qualquer Estado de direito civilizado, vai interpôr recurso para os tribunais superiores.

Uma brigada da polícia acaba de me multar, muito justamente, o que significa que a polícia está a trabalhar normalmente.

Acabei de fazer um pagamento bancário e vi que o sistema financeiro está a funcionar, pelo menos on line.

O PS fez o seu congresso em paz, discutiu o que lhe apeteceu, homenageou quem quis, elegeu quem lhe merece confiança, saneou quem acha que está a mais e calou o que acha que não deve andar nas «bocas do mundo».

Em síntese, em Portugal as instituições funcionam, o sistema político não colapsou e o regime não caiu … apesar da prisão, na cadeia de Évora, do antigo líder do PS e primeiro ministro, José Sócrates, constituído arguido em processo crime por suspeitas de ter praticado crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.


Isto é, cá fora tudo como dantes, a vida continua normalmente.

sábado, 29 de novembro de 2014

António Costa mandou calar

O congresso do PS está a decorrer em total normalidade o que desmente categoricamente todos quantos juravam que a prisão de José Sócrates significava a morte do regime, da democracia e do Estado de direito.

Afinal, as instituições estão mesmo a funcionar, como o PS nos está a mostrar!
O congresso do PS está «em choque», por indicação de António Costa e devido à prisão do antigo líder socialista e antigo primeiro ministro, José Sócrates, que foi constituído arguido em processo crime por suspeita da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto chefe do governo.

Os socialistas estão «em choque» por instrução superior mas disciplinados perante o infortúnio.
Segundo o ícon do PS, Almeida Santos, os socialistas estão «em choque» mas manter-se-ão calados, em obediência à «ordem do secretário-geral», António Costa, que determinou aos congressistas que não falassem do «caso Sócrates» durante a reunião do congresso.

A lei da rolha, enfim, é a vida!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

TVI «varre» Mário Soares da antena

A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães anda numa roda viva.

Depois do enorme esforço de «limpeza de carácter» do arguido  José Sócrates, preso por suspeitas da prática de crime de corrupção, a TVI foi ontem confrontada com a grave emergência de limpeza da tentação autoritária e discriminatória de Mário Soares.
Notável foi o papel de «bombeira de serviço» da dona Constança que, enfrentando com heróica coragem o maior frete jornalístico de sempre, entrevistou no recato de lar um Mário Soares quase «bochechas» que apagou o velho, espontâneo e irascível Mário Soares da porta da cadeia de Évora!

Certo é que ainda hoje não ouvi nada de Mário Soares: nem do «guerreiro» da porta da cadeia de Évora nem do pachorrento pai do PS, no remanso do lar e na companhia de solícita e mui prestável dona Constança da TVI.
Mário Soares acabou «varrido» da antena da TVI!

De limpeza em limpeza das hostes socialistas, a TVI da dona Constança já desbotou a rosa do PS de António Costa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A República ainda não caiu

Depois de uma intensa, mas não conseguida, campanha de «lavagem» de carácter do arguido Sócrates, os socialistas entraram na fase seguinte: a descredibilização do sistema jurisdicional, em particular do Ministério Público e das polícias.

A mais patética e lamentável intervenção foi protagonizada pelo fundador e alma mater do PS, Mário Soares que, perante a maioria da população, apenas veio evidenciar o seu proverbial autoritarismo e arrogância.
A referência social e política do PS de António Costa, ao atacar tão violentamente o modus operandi do sistema de investigação criminal, fundamenta-se na sua convicção de que a sociedade está dividida entre alguns que merecem o privilégio de tratamentos especiais perante as instituições e os outros que, esses sim, são todos «iguais» entre si e perante a lei.

Mário Soares não está sozinho neste confronto com o princípio republicano e constitucional da «separação dos poderes» de soberania, talvez o pilar mais resistente do Estado de direito.
Neste caso, os socialistas, as televisões e os comentadores com assento nas TV’s estão todos unidos na tentativa de desvio das atenções gerais e da «limpeza de Sócrates como condição de sobrevivência política de António Costa», e todos gritam bem alto a sua forte perplexidade: alto lá senhores procuradores e senhores polícias, cuidado, não somos todos iguais!

E gritam tanto e tão alto a sua indignação contra a igualdade social e contra a separação de poderes, isto é, contra a Constituição da República, que parece esquecida já a realidade.
E o que conta nesta realidade, o que está em causa, é que Sócrates é arguido suspeito da prática de crimes, de crime de corrupção enquanto primeiro ministro, e está preso em Évora a aguardar os ulteriores termos de um processo crime.

E as instituições democráticas não foram desagregadas nem paralisadas, não surtiu qualquer efeito a campanha de vitimização do indiciado corrupto e tudo indica que o arguido Sócrates será um dia julgado por um Tribunal.

É que, apesar das tentações de Mário Soares e outros socialistas, a República ainda não caiu.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O novo «mártir» português

Está em curso uma operação de limpeza de Sócrates como nunca vi.

Televisões e imprensa não dão tréguas à inteligência das pessoas normais e enchem-nos com ternuras como, por exemplo, a de que a prisão de Sócrates «põe em causa o regime português».
Pobre País que tão pouca nota merece aos seus mais notáveis filhos.

A operação é de tal monta que já me esqueci se o problema que aflige as televisões e os opinion makers do costume é a investigação da prática de crimes pelo antigo primeiro ministro e líder do PS, José Sócrates, ou se a questão é a personalidade do juiz de instrução ou os métodos de actuação das polícias.
Toda a gente discute tudo menos o que se devia discutir: a ausência de Proença de Carvalho na defesa de Sócrates, a «competência técnica» do advogado constituído que alguns dizem ser um desconhecido, o «perigo» de se entregar todas estas questões a um só homem, o curriculum e a personalidade do juiz de instrução, dr. Carlos Alexandre, enfim, a prisão de um antigo primeiro ministro.

O certo é que, depois de tanta trovoada de barbaridades, acabo de ouvir um conhecido advogado que resume tudo dizendo que ainda não sabe de que crimes é que Sócrates é suspeito.
Não sei se o «convite» a uma televisão para assistir à distância à operação de detenção de Sócrates tem sido entendido como «convite» à baralhação dos portugueses e limpeza da imagem do antigo primeiro ministro e actual referência política de António Costa.

O que me parece é que esta «fuga amigável» tem servido com primor a criação do «novo mártir português» e o desvio das atenções da maioria da população para aspectos laterais da investigação criminal, muitos deles de natureza moral.
Teria preferido saber da prisão de Sócrates através de um comunicado de três linhas da Procuradoria Geral da República.

Mas enfim, o que é relevante está feito!

sábado, 22 de novembro de 2014

A «novela» da prisão de Sócrates

José Sócrates é suspeito de corrupção e está preso.

Nada de extraordinário a não ser a continuação da saga de António Costa que, nestas directas, todos os dias perde votos e referências políticas para o sistema de Justiça.

Com Sócrates neutralizado, António Costa presidirá a uma liderança decepada.

Mas isso é o menos.

O principal problema é a degradação da investigação criminal que, mais uma vez, se deixou corromper com a tentação das fugas de informação e do espectáculo cinematográfico.

Alguém avisou uma TV portuguesa da operação e do local de execução da acção … como se o funcionamento do Estado fosse «coisa» de simples guião de telenovela!


Isso é que é grave, porque corrói o Estado de Direito e porque a corrupção, que se alimenta de corrupção, não se combate com corrupção. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Detido no caso Visto Gold é homem da confiança de António Costa

Ou eu me engano muito ou esta história da alegada corrupção em torno dos vistos gold está já a ditar a última machadada na tralha socratina.

O Director Geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, é um alto quadro da Administração Pública e, pela primeira vez, foi nomeado para estas relevantes funções em 2005 por António Costa, quando o putativo líder do PS e presidente da Câmara Municipal de Lisboa era ministro da Administração Interna, no governo de Sócrates.
O mais importante arguido é, pois, um homem da confiança política de António Costa.

Curiosamente, as TV’s têm procurado esconder esta ligação política do agora detido Manuel Palos com o putativo líder do PS, António Costa, e acentuado a outra ligação política que é a de o agora detido Director da Polícia de Estrangeiros ser directamente dependente do Ministro da Administração Interna actual, Miguel Macedo.
Mas quem o foi buscar pela primeira vez para Director de Policia foi António Costa, ao tempo ministro da Administração de Sócrates, e quem o confirmou mais tarde foi Rui Pereira, também ministro da Administração Interna do governo de Sócrates.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A vingança do PS de António Costa

Já não tenho dúvidas: o PS de António Costa está apostado na sabotagem económica de Portugal.

A questão não é ideológica nem incompetência.
O que move o PS contra a economia nacional e os trabalhadores portugueses é, pura e simplesmente, a vingança mesquinha contra o povo.

Os socialistas não esquecem nem perdoam a humilhação pelo povo que deu a maioria absoluta de votos à coligação PSD/CDS e, em especial, não esquecem a serenidade e sentido de responsabilidade com que o povo tem enfrentado as consequências da bancarrota em que Sócrates deixou o País.
Há dias vimos como António Costa quer dar cabo do turismo de Lisboa criando novos impostos sobre os turistas.

Hoje, um dos mais notáveis ministros de Sócrates, o socialista Vieira da Silva, apareceu na TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães a dizer que o PS de António Costa rompe descaradamente o compromisso do velho PS de António Seguro e vai lutar contra a baixa da carga fiscal sobre as empresas.
Isto é, o PS de António Costa quer dar cabo das empresas e travar a criação de emprego e a recuperação económica – é a expressão mais grave da vingança do novo PS contra o povo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Deputada do PS bloqueia combate à corrupção

Já sabemos que os socialistas são gente de grande coragem.

António Costa é isso mesmo.
O putativo líder do PS não teme futuras falências e o aumento de desemprego na restauração e outras indústrias que vivem do turismo – por isso anunciou que vai criar um novo imposto sobre os turistas que entrem e durmam em Lisboa.

É assim mesmo - toma lá mais um imposto ... que entrar em Lisboa não é para todos!

Mas o exemplo mais notório vem da famigerada deputada europeia do PS, Ana Gomes.
Esta deputada socialista, que se fartou de injuriar, caluniar e difamar tudo e todos, perante a «oportunidade» de reafirmar nos tribunais todas as imputações de corrupção que andou a vaporizar por aí, acaba de inviabilizar todas as clarificações ao esconder-se na imunidade parlamentar que a condição de deputada lhe confere.

A deputada do PS encheu-se de coragem na comunicação social onde caluniou e disse livremente tudo o que lhe veio à cabeça sobre a recuperação dos estaleiros navais de Viana do Castelo, onde disse que toda a gente é corrupta, em particular o ministro da Defesa, Aguiar Branco.
O Ministro Aguiar Branco quis esclarecer tudo e queixou-se ao Ministério Público.

O Ministério Público promoveu as diligências necessárias ao prosseguimento do processo-crime.
Mas tudo parou porque a implacável lutadora contra a corrupção não prescinde da sua imunidade parlamentar impedindo, assim, que os Tribunais investiguem e decidem, que esclareçam tudo, que condenem os corruptos ou condenem os difamadores.

Agora, Ana Gomes queixa-se, coitada, de que a quiseram «silenciar» – mas a deputada socialista, autêntica heroína da moral e bons costumes, não diz que ela própria acaba de «silenciar» a Justiça e bloquear o julgamento e condenação dos corruptos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

António Costa disse tudo!

O novo imposto sobre o turismo que o putativo líder socialista, António Costa, quer criar em Lisboa é a mais notória revelação da vocação do PS se, por desgraça nossa, um dia viesse a vencer eleições em Portugal.

Isto é o socialismo do PS no seu melhor, em especial do PS na versão Sócrates/António Costa/Ferro Rodrigues.
Os socialistas festejam, deitam foguetes, música a rodos e baile toda a noite, organizam grandes festas e compram enormes espectáculos, isto é, primeiro gastam sem restrições.

Depois põem os outros a pagar a factura, isto é, aumentam impostos ou criam novos impostos em sectores da economia em expansão – mesmo que isso signifique, para todos, aumento de desemprego e, para todo o País, obstáculo ao crescimento económico e desenvolvimento social.
É um estranho modo de governar que, aliás, com o socialista de referência, José Sócrates, já deu provas eloquentes e lição de mestre: da festa à bancarrota é um simples salto de gafanhoto.

Uma coisa é certa: depois deste acto teatral de António Costa ninguém poderá dizer que não sabia como eles são ou que foi apanhado distraído – António Costa informou sem papas na língua, com objectividade.

domingo, 9 de novembro de 2014

RTP e TVI aboliram o «comunismo»

Vi ontem a RTP e fiquei «passado».

A estação pública de TV, o nosso «serviço público de TV», fez a maior habilidade de que há memória: durante uma longa e exaustiva reportagem comemorativa dos 25 anos da queda do muro de Berlim nunca usou a palavra «comunismo».
O muro seria, talvez, uma qualquer parede em Berlim, construída não se sabe bem por quem e para impedir que os alemães andassem de um lado para o outro.

Eu nem queria acreditar tal era a confusão que circulava em velocidade louca no meu espírito.
Eu pensava que o derrube do muro de Berlim significava a implosão do comunismo e a vitória da democracia e da liberdade.

Hoje, assisti, também estupefacto, a uma reportagem sobre o mesmo tema na TVI da dona Constança e do senhor Magalhães.
Não, nada disso, eu estava enganado, nunca houve comunismo, nem uma única vez a palavra «comunismo» foi usada.

A RTP e a TVI aboliram a palavra «comunismo»!
Vá lá que a SIC também comemorou os 25 anos do derrube do muro de Berlim porém sem ignorar as tensões entre o «socialismo» ou «comunismo» e a «democracia e liberdade».

A SIC chegou mesmo a homenagear, simultaneamente, «as vítimas do  comunismo na Alemanha».

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os insuspeitos amigalhaços da Troika

As voltas que o mundo dá.

Comunistas e socialistas sempre foram contra a Troika e as suas políticas de austeridade para Portugal.
Obviamente que os socialistas só descobriram esta aversão à Troika depois de a terem trazido para Portugal para nos tirar da bancarrota a que o governo de Sócrates nos conduziu.

Andaram estes pândegos das oposições, nos últimos três anos, a berrar contra a Troika e a amaldiçoar a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e, em especial, o Fundo Monetário Internacional.
Ora, depois de uma guerra sem quartel conduzida pelas oposições, bastou a simples notícia de ligeira divergência entre a Troika e o Governo, sobre políticas orçamentais e défice, para todos eles se renderem à tão amaldiçoada (por eles) Troika das políticas de austeridade.

Nunca se viu tamanha fé como esta dos comunistas e dos socialistas nas previsões da Comissão Europeia, do Banco Europeu e do Fundo Monetário Internacional.
Chega a ser ternurenta a forma enérgica e convicta como os comunistas do Bloco de Esquerda e os socialistas do PS de António Costa defendem agora a infalibilidade das previsões e a credibilidade das instituições troikista europeias e, muito em particular, da toikista universal, o Fundo Monetário Internacional.

E muito mais ternurento tem sido o interesse que as televisões têm revelado pelas previsões da Troika, em especial a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães que não consegue encaixar essa «coisa horrorosa» da queda do desemprego para cerca dos 13 por cento.
E tudo isto, toda esta monumental viragem ideológica, só para justificar mais um ataque ao Governo.  

Eles querem é pândega!

PS - Vendo hoje as televisões fico na dúvida sobre se chegou a haver eleições nos Estados Unidos da América.