Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Costa perdeu o juizo

Afinal, António Costa não percebe mesmo o que ouve.

Ele perdeu o juízo e já só ouve «coisas», barulhos estranhos, gritos de fantasmas amordaçados e presos. 

Digamos que confunde um pouco a «beira da estrada» com a «estrada da Beira».
Agora anda pelo Luxemburgo a insistir na aldrabice.

Ele repetiu que Pedro Passos Coelho disse que a emigração nunca existiu, que é um mito.
O homem está mesmo muito mal da cabeça.
Estou preocupado: já não sei se o problema não será também uma dose avantajada de «burrice».

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O último «mito urbano» de António Costa

E eis que os «grandes fazedores» de mitos urbanos não resistem à tentação!

Pois é, e sempre com a prestimosa colaboração da SIC.
Ainda mal o Dr. Pedro Passos Coelho acabara de desmantelar um «mito urbano», criado por socialistas e comunistas e difusamente espalhado pelos seus agentes na comunicação social, e já a SIC e o líder do PS, António Costa, se ensaiavam a inventar um novo «mito urbano».

O Dr. Pedro Passos Coelho classificou de mais um «mito urbano» a falsa imputação de que ele havia um dia incentivado os jovens a emigrar.
Minutos após, o líder socialista António Costa aparece na SIC a dizer que Pedro Passos Coelho chamara «mito urbano» à emigração de jovens.
«O primeiro ministro não venha aqui dizer que a emigração é um mito urbano …» - disse António Costa através da SIC.

E logo o líder do PS se espraiou numa longa prosápia a demonstrar que Pedro Passos Coelho não tinha razão pois que a emigração de jovens não era um «mito urbano».
Pois, mais uma vez, a tentação falou mais alto – o problema é que o Dr. Pedro Passos Coelho nunca chamou «mito urbano» à «emigração» de jovens!

Só António Costa e a SIC é que decidiram que Passos Coelho tinha dito tal!
Eu até diria que António Costa e a SIC são danados para a brincadeira.

Mas «rigor» não é isto, não é aldrabar … nem a brincar!
Por exemplo, reparo agora que a SIC achou que o circo armado por aqueles desordeiros que se dizem lesados do BES foi um acto solene cheio de dignidade das cerimónias do Dia de Portugal.

Feitios, claro.

sábado, 23 de maio de 2015

Domingos Azevedo é ignorante ou mentiroso?

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficias de Contas, Domingos Azevedo, apareceu-me num qualquer canal de TV, penso que a TVI da Dona Constança e outros socialistas, a reclamar contra uma nova enorme maldade do governo.

O notável socialista disse que o Governo de Passos Coelho, sem aviso nem comunicação a ninguém, introduziu no ano em curso a surpreendente obrigação dos trabalhadores independentes entregarem o anexo da Segurança Social na declaração de IRS.
O homem estava indignado com mais esta gravíssima ofensa aos trabalhadores independentes que, deste modo insidioso, eram apanhados desprevenidos e multados.

No exacto momento em que ouvi esta denúncia de Domingos Azevedo eu estava a preencher o anexo SS (o tal da Segurança Social) da declaração do IRS.
Para prevenir eventuais lapsos, tinha até em mão a declaração apresentada no ano passado, com os rendimentos de 2013.

E ia caindo de espanto: contrariamente ao que dizia o Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingos Azevedo, o anexo da SS já era obrigatório no ano passado e, no seu conteúdo, nada havia de diferente em relação ao ano passado.
Incompetência? Mentira?

Bom, é a vida, no melhor pano cai a nódoa.
E os técnicos oficiais de contas é que escolhem os seus representantes … e a reputação que querem merecer!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

RTP chama «vigarista» a Passos Coelho

Ontem, cheguei a casa, liguei a televisão e ouço: o primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, é um «aldrabão» e um «vigarista».

Assim mesmo, nem queria acreditar.

E ainda mais aparvalhado fiquei quando vi que a TV que me dizia isto era a RTP.

Exactamente, a RTP, a tal TV que é do Estado e que existe para cumprir o serviço público de radiotelevisão.

Reparei melhor e vi que o programa da RTP era conduzido por uma senhora chamada Alberta Marques Fernandes.


Mudei de canal, claro. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

RTP e TVI acabam com coligação PSD/CDS

Por esta é que eu não esperava.

A coligação PSD/CDS está em estado de forte tensão interna, à beira de se desfazer.

Ouvi notícias na TVI e confirmei com as notícias da RTP … e fiquei sem quaisquer dúvidas: a coligação entre o PSD e o CDS está acabada porque Passos Coelho e Paulo Portas não se podem ver.

E tudo isto porquê?

Ora, é muito simples.

Passos Coelho disse que, no verão de 2013, recebeu um SMS de Paulo Portas em que este lhe anunciava que «ia pedir a demissão».

A RTP e a TVI não perderam a oportunidade e, onde ouviram «ia pedir a demissão» logo convieram em perceber «peço a demissão».

E prontamente a TVI e a RTP anunciaram que Passos Coelho disse que Portas tinha pedido a demissão por SMS, o CDS desmentiu, toda a gente do PSD disse que Portas se demitiu através de carta mas, não, nada disso: a TVI e a RTP viram escrito no SMS de Portas «vou pedir a demissão», portanto, o que está escrito no SMS de Portas é «peço a demissão».

E, sem cerimónias, a RTP e a TVI concluem: a coligação acabou!


O que nos vale é as estações de TV que temos, graças a Deus!

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Greve ou lockout na TAP?

Constou-me que havia por aí uma greve de alguns pilotos da TAP.

Espreitei e não vi bandeiras nem asas nem aviões nem Arménio Carlos nos arredores do aeroporto.

E sem Arménio Carlos não há greves, certamente.


Se calhar, esta coisa dos pilotos é apenas um lockout parcial … só para lixar os trabalhadores da TAP.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sampaio da Nóvoa confirmou tudo

O candidato presidencial do PS, Sampaio da Nóvoa, quer fazer-nos crer que vem do «mundo do conhecimento» e nada tem a ver com o «mundo da política» e já nos brinda com a proverbial manhosice dos «desmentidos» dos políticos rascas.

Para acalmar alguns ânimos mais exaltados do PS, o candidato quis «desmentir» o «indesmentível» e disse à comunicação social que «nunca pediu apoio a António Costa» e que «nunca António Costa declarou apoiar Sampaio da Nóvoa».
Ora, ora, assim o candidato não desmente nada por uma simples razão: ninguém disse ou diz o contrário.

O que se diz é que Sampaio da Nóvoa é, há muito tempo, o verdadeiro candidato presidencial do PS de António Costa.

E isso o candidato socialista Sampaio da Nóvoa não desmentiu!
E mais: diz-se também que qualquer regresso à política portuguesa de Guterres está, por vontade própria e dos socialistas dominantes, completamente afastado desde 2002, concretamente desde que o mesmo Guterres, ao tempo primeiro-ministro de um governo socialista, denunciou e fugiu do «pântano» em que socialistas haviam transformado a vida política portuguesa.

E isto o PS de António Costa nem lembra, não vá o diabo acordar as mentes esquecidas, nomeadamente dos comentadores políticos Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e outras partes interessadas.
Em conclusão, Sampaio da Nóvoa quis criar clima e baralhar os cidadãos eleitores mas acabou por confirmar o que toda a gente sabe: ele é o verdadeiro candidato presidencial do PS de António Costa.

E contrariamente ao que o marketing político socialista quis esconder, Sampaio da Nóvoa está a mostrar-se uma revelação, nada discreta e cheia de notoriedade, do «mundo manhoso da politiquice socratiana»!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O «efeito Nóvoa» no PS e no PC

Puro acaso ou ironia do destino.

O líder do PS, António Costa, encontrou-se com Sampaio da Nóvoa, o putativo candidato presidencial do PS, na inauguração de uma estação da Carris restaurada, no Arco do Cego em Lisboa.
Ambos foram convidados pela Câmara Municipal de Lisboa na qualidade de ex: um ex-presidente da Câmara de Lisboa e o outro ex-reitor da Universidade de Lisboa.

Mais tarde, os dois socialistas voltaram a encontrar-se nas instalações da Câmara Municipal, desta vez com Mário Soares e Jorge Sampaio, a pretexto da posse do substituto de António Costa na Câmara.
Tudo certo no «arranjinho» em curso … com a prestimosa ajuda da Câmara Municipal de Lisboa.

Mas o interessante será analisar o «efeito Nóvoa» que começa a despontar.
Os comunistas do PC agitam o sector dos transportes públicos com greves sucessivas, a pretexto de uns meros «suplementos de subsídios», pondo em causa a vida dos cidadãos e, até, o novo emprego de outros.

Em complemento, os mesmos comunistas do PC, encabeçados pelo conhecido estalinista Arménio Carlos, investem também no sector privado dos transportes somando humilhantes fracassos.
Irrequietos e amedrontados, os confusos socialistas de António Costa reagem precipitadamente e gritam socorro ao Tribunal Constitucional para que seja bloqueada, com uma conveniente declaração de inconstitucionalidade, a modernização do sector dos transportes públicos de Lisboa, iniciada pelo Governo do Dr. Pedro Passos Coelho.

É o «efeito Nóvoa» em marcha na formação de uma nova «União Nacional» travestida de nova «maioria de esquerda».
Sob a capa salazarista do «antipartidarismo militante», comunistas e socialistas combatem a dignidade institucional dos partidos políticos e discutem quem é que há de chegar primeiro ao passado, à sombra de Sampaio da Nóvoa.

No meio desta pantanosa oposição, o Governo do Dr. Pedro Passos Coelho continua imperturbável a trabalhar e anuncia para Évora novos investimentos do gigante da aeronáutica Embraer, no montante de 150 milhões de euros.
Por falar em Évora, confirma-se ainda que José Sócrates continua na cadeia, preso por suspeitas de corrupção e outros crimes, cometidos enquanto membro de governos do PS.

Tudo conjugado, concluiu-se que as instituições estão a funcionar.

domingo, 5 de abril de 2015

Mais apoios para Sampaio da Nóvoa

Vasco Lourenço, o conhecido «herói da Guiné», também apoia o candidato presidencial do PS, Sampaio da Nóvoa ... na peugada do Mário Soares.
O «arranjinho» está-se a compor!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sampaio da Nóvoa já ganhou

Mário Soares foi o primeiro político a declarar o seu apoio à candidatura de Sampaio da Nóvoa a Presidente da República portuguesa.

Toda a gente sabe que esta é a candidatura do PS de António Costa, José Sócrates e outros mas as TV’s cumprem instruções do «aparelho» e mantêm-se em fase de «parte gaga», a fingir que o PS ainda não tomou posição.
De qualquer modo, é muito importante este apoio ao socialista Sampaio da Nóvoa.

E se Mário Soares agarrar mais esta causa com a energia, coragem e lucidez que revelou à saída da cadeia de Évora, onde foi apoiar o preso José Sócrates, o socialista Sampaio da Nóvoa bem pode começar a festejar.

segunda-feira, 23 de março de 2015

A narrativa PS dos cofres vazios

Anda por aí espalhada uma grande emoção contra a ousadia da ministra das Finanças do Governo de Portugal, Dra Maria Luis Albuquerque.

A Ministra cometeu o pior dos pecados para o PS: ela encheu os cofres do Estado e disse que «temos os cofres cheios»!
O PS não lhe perdoa, em especial porque a ministra Maria Luis Albuquerque falou mesmo verdade.

Compreende-se o choque socialista.
A «cultura» PS, inaugurada e desenvolvida com José Sócrates, tinha como lema «cofres vazios e cara alegre».

Essa «cultura» fez carreira por cá e alcançou até o objectivo da falência total de Portugal mas, após Paris, com os estudos filosóficos do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, evoluiu para uma «narrativa» mais atraente: «cofres do Estado e bolsos do povo vazios e cofres de Sócrates cheios».
O problema é que esta evolução da «cultura» socialista trouxe José Sócrates com os seus milhões  para dentro da cadeia de Évora e os principais dirigentes socialistas e potenciais membros de um hipotético governo socialista para a porta da cadeia de Évora à espera da hora da visita ao grande líder.

Triste sina a de António Costa que se vê agora condenado a contemplar adorações estranhas e patéticas, depois de tantas esperanças pelos imensos augúrios de brilhante futuro em especial quando era ministro e braço direito de Sócrates!
Ainda por cima com as nuvens, cada vez mais negras, que lhe chegam de Évora onde, pelos vistos, a única expectativa é sobre qual a última ordinarice de rua daquele emplastro, embrulhado em sêbo e basófias, que se diverte a brincar às defesas enquanto Sócrates ganha raízes nas masmorras de Évora.

Pobre Costa, coitado … só lhe faltava agora saber que o Governo do Dr. Pedro Passos Coelho encheu os cofres do Estado que o PS tinha esvaziado há apenas quatro anos!

terça-feira, 17 de março de 2015

Cavaco em campanha eleitoral

Inacreditável.

A SIC diz-me que o Presidente da República portuguesa, Professor Aníbal Cavaco Silva, anda, em Paris, «já em campanha eleitoral» a «repetir» o mesmo discurso.

A jornalista da SIC não diz qual campanha eleitoral nem quando é que um Presidente da República entra em campanha eleitoral.

Eu nem queria acreditar no que estava a ouvir na SIC depois de ter visto o meu Presidente ser recebido pelo Presidente da República francesa, com o maior respeito e em circunstâncias da mais alta dignidade de Estado … mas começo a não me surpreender com o que ouço e vejo na Informação da SIC.

Inacreditável!



quinta-feira, 5 de março de 2015

A confissão de Sócrates

Por esta é que eu não esperava.

Com apenas três meses de cadeia por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, José Sócrates, neste momento preso de delito comum e há muito pouco tempo líder do PS e primeiro ministro do Governo português, não terá resistido aos seus próprios impulsos e apresentou publicamente uma inesperada confissão dos crimes de que é suspeito.
Em carta dirigida a dois jornais nacionais controlados pelo PS, o DN e JN, o preso por corrupção José Sócrates escreveu uma carta em que acusa o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, de lhe dirigir ataques imorais.

O antigo líder do PS, o preso por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, José Sócrates, reagia assim a uma intervenção política em que o Dr. Pedro Passos Coelho afirmava categoricamente aos deputados do PSD que ninguém o poderia acusar de ter usado o cargo de Primeiro Ministro para enriquecer, para fazer favores a amigos ou para viver acima das suas possibilidades.
O Dr. Pedro Passos Coelho falou em abstracto e jamais, em qualquer momento, se referiu a quem quer que fosse, muito menos a alguém sem carácter que esteja preso em cadeia por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e de viver acima das suas possibilidades em Portugal ou em Paris, a alguém, enfim, completamente desqualificado sob o ponto de vista moral.

Pedro Passos Coelho nunca referiu ninguém.
Ora, a carta em que José Sócrates toma como dirigidas a si próprio as alegações genéricas e abstractas do Dr. Pedro Passos Coelho só pode ter um significado: por razões patológicas ou não, José Sócrates «foi-se abaixo», já só vê «buracos na sua narrativa» e está a confessar … angustiado e com raiva mas a confessar!

É um dos efeitos possíveis da influência da solidão do cárcere no inconsciente individual e na autodeterminação da culpa!

terça-feira, 3 de março de 2015

A moral socialista e a Família do Azevedo

Domingos Azevedo é o dirigente do PS mais enfurecido contra o Dr. Pedro Passos Coelho.

Ele é também bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e não é a primeira vez que se assoma à janela como o grande patrono da moral e dos bons costumes socialistas.

Há dias, abriu um concurso público para a admissão de juristas na sua Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Domingos Azevedo abriu concurso público porque a lei lhe impunha isso.

À boa maneira PS, abriu o concurso público mas não resistiu à tentação de o fintar com «regras» de privilégio dos familiares dos seus amigos.

Em concreto, Domingos Azevedo determinou que, entre todos os candidatos, tivessem preferência os senhores candidatos com ligações familiares aos membros da mesma ordem do senhor Azevedo.

É assim mesmo, sem mais e sem disfarces, esta é a moral política do PS, a moral socialista de Domingos Azevedo, o dirigente do PS que mais se mostra enraivecido contra o Dr. Pedro Passos Coelho.

Todos iguais mas a Família socialista em primeiro lugar – conhecemos a indigência a que nos conduziu este princípio socialista.

O expectáculo da romaria à cadeia de Évora é demasiado explícito!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

RTP na campanha eleitoral do Governo

Curioso, muito curioso o jornalismo que se faz e divulga na RTP.

Ouvi a jornalista Fernanda Fernandes da RTP a reportar sobre os trabalhos da conferência do The Economist.

Sempre que relatava afirmações de alguns ministros, como Paulo Portas, Pires de Lima ou Miguel Poiares Maduro, a jornalista Fernanda Fernandes da RTP informava que «… já em campanha eleitoral, o Ministro disse que …».

Às vezes, e tudo isto na mesma crónica, a cuidadosa e sagaz jornalista da RTP introduzia uma nota de criatividade e constatava que «o ministro, já em jeito de campanha eleitoral, disse que  … ».

Com que então, só os ministros é que já andam em campanha eleitoral? O líder do PS, o ex-ministro de Sócrates António Costa, não falou também na mesma conferência? E o PC e o Bloco de Esquerda, não falam todos os dias em todo o lado … e não andam em jeito de campanha eleitoral?

Voltando à crónica, a jornalista Fernanda Fernandes rematava, em conclusão, com uma espécie de rodapé, em jeito de adivinhação dos sentimentos mais profundos do ministro: «dizia o ministro, talvez a pensar que …».


Pronto, está bem, obrigado, já sei: quando precisar de ir à bruxa vou à RTP pedir à senhora Fernanda Fernandes que me faça a folha do futuro … assim, talvez em jeito de adivinhação!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

SIC extingue PSD e CDS

Estou estarrecido.

A SIC Notícias acaba de extinguir o PSD e o CDS.
Para ilustrar uma peça jornalística sobre a reunião de Conselho Europeu e o bónus de quatro meses dado à Grécia, a SIC Notícias ouviu «tudo» e «todos»: o ministro grego das Finanças que parece incomodado com Portugal e com a Espanha, António Costa do PS directamente de Madrid, Catarina Martins do Bloco de Esquerda, o comunista Carlos Carvalho e o líder do PC, Jerónimo de Sousa.

Só não ouviu o partido com maior legitimidade democrática, o PSD, nem o partido que assegura maioria absoluta à coligação de governo, o CDS.
Eu sei que a SIC é isenta e objectiva e respeita o princípio da «Liberdade de Expressão», as regras do «Pluralismo Ideológico» e o dever ontológico de prestar uma informação completa e não facciosa.

Por isso, se a SIC Notícias não me deu as opiniões do maior partido nacional, o PSD, nem do segundo partido da coligação de governo, o CDS, só pode ser por uma razão: os partidos da coligação terão colapsado e a SIC aproveitou para os extinguir!
Esperava isto da TVI dos socialistas ibéricos, da dona Constança e do senhor Magalhães mas … da SIC?!

António Costa já está em full-time

Acabo de ouvir, em programa gravado de uma TV nacional, um alto quadro socialista a reclamar em tom enraivecido: «Portugal também é a Grécia!»

O figurante é um rapaz muito mal educado, deputado do PS que julga falar de economia e finanças quando cospe o microfone de gafanhotos e das maiores barbaridades, das mais reles acusações contra os seus adversários e degradantes bajulações aos seus chefes, em particular da linha Sócrates que, como é sabido, se prolonga até aos tempos actuais, com o líder António Costa.
Compreendemos esta tentação socialista de nos querer atirar para os mares da Grécia.

É a escola Sócrates, onde se aprendeu a viver à grande até à bancarrota final!

Por falar em viver à Sócrates, reparei ontem que o antigo ministro de Sócrates e hoje líder do PS, António Costa, está a aparecer nas TV’s em full-time, nos noticiários da manhã, da tarde e da noite, de cada vez com cenário e vestimenta diferentes e, muitas vezes, a corrigir declarações anteriores.
Hoje ainda não o vi mas tenho esperança.

Ele vai aparecer … quanto mais não seja à porta da cadeia de Évora, em modo descontraído à grega, na fila para a visita a José Sócrates, preso por suspeitas da prática de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Os pesadelos do PS

O PS de Mário Soares, José Sócrates e António Costa está horrorizado com o Presidente da República portuguesa, Professor Cavaco Silva.

Os socialistas vieram às TV’s manifestar a sua indignação porque o Presidente Cavaco Silva lembrou que os portugueses já pagaram muitos milhões de euros para a crise da Grécia e dos gregos.

Cavaco Silva disse ainda que era tempo de os gregos serem responsáveis e cumprirem os compromissos que assumiram perante a Europa e os Estados europeus.

Os socialistas entraram em pânico!

Nos tempos da liderança de Mário Soares era proibido fazer contas no PS; com José Sócrates ao leme do PS, a palavra de ordem foi gastar, gastar … até à bancarrota; agora, com o discípulo de ambos, António Costa, o que é preciso é falar, falar, simular, fazer de conta!

O PS de Mário Soares, José Sócrates e António Costa recua três anos, revive o pesadelo que foi ser confrontado com a Verdade e entra em pânico sempre que ouve palavras como responsabilidade ou compromissos.

O sonho das mil maravilhas em que sempre viveu e vive transforma-se, subitamente, em pesadelo, em horripilante pesadelo que o regressa a 2011, ao fim de festa à lá Sócrates, à bancarrota de Portugal, ao destino cruel que o povo português lhe reservou até hoje, nas últimas eleições.

O Presidente da República devia ser mais atento e compreensivo, evitar palavras como responsabilidade e compromissos.


Não custava nada poupar os socialistas a estas memórias e a estas vergonhas, coitados!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vitória do Syrisa já está em Portugal

O PS de Mário Soares, José Sócrates e António Costa anda tão excitado com a vitória do Syrisa da Grécia que até se esqueceu de que é filiado na Internacional Socialista e que faz parte do sagrado «movimento socialista europeu».

Há muito pouco tempo, os socialistas juravam que a vitória do socialista Hollande em França representava a «esperança» na inevitável «mudança de políticas» conduzida pelo glorioso «movimento socialista europeu».

Agora, o partido irmão do PS na Grécia, o Pasok, sofreu a mais humilhante derrota eleitoral de que há memória e não se vê o mais elementar comentário ou simples referência ao provável destino do «movimento socialista europeu» de que fazem parte o PS de António Costa e José Sócrates e o quase extinto, por inutilidade superveniente e caducidade, Pasok pan-helénico.

E nenhum dos nossos ilustres e preclaros jornalistas, em especial da TVI da dona Constança ou do Jornal de Notícias, pergunta a António Costa se acha que o «movimento socialista europeu» ficou agora em vias de extinção ou se a estrondosa derrota do movimento socialista europeu na Grécia é premonitória do que há-de vir a mostrar-se no resto da Europa do sul?

Como se não tivesse nada a ver com o tão esperançoso «movimento socialista europeu», o líder do PS português, António Costa não pára: todos os dias está nas TV’s, não há dia em que não comente notícias na TV, ele não cabe em si de contente com a vitória grega do Syrisa.

E é de tal ordem o entusiasmo dos socialistas portugueses que o Bloco de Esquerda português já terá tomado as devidas precauções e medidas para recolocar o PS junto dos seus «irmãos socialistas gregos do Pasok» e de contenção do PS nesta invasão abusiva dos domínios da extrema esquerda europeia.

Diz-se no Bloco de Esquerda que o PS de António Costa já lhe roubou um vereador na Câmara de Lisboa, o conhecido José Sá Fernandes, a pretexto de uma aliança BE/PS.

Quando tudo parecia correr às mil maravilhas na aliança negociada e acordada, o vereador José Sá Fernandes passou-se para o PS onde, sem surpresas, foi recebido por António Costa como um «príncipe cúmplice» … e o Bloco de Esquerda ainda hoje chora a perda do seu único vereador que, de resto, tanto trabalho lhe dera a eleger.

«Uma vez qualquer um cai» - diz-se no BE com a voz embargada de indignação - «duas vezes já é estupidez»!


E é por isso que, hoje, o Bloco de Esquerda não larga o seu «partido irmão» grego, Syrisa, à cautela, não vá António Costa antecipar-se e, sorrateiramente, roubar o seu Syrisa, como fez na câmara com José Sá Fernandes. 

sábado, 10 de janeiro de 2015

A «Intifada da Saúde»

Ela aí está a «Intifada» contra tudo o que mexe no ministério da Saúde.

Sob a direcção do bastonário da Ordem dos Médicos, José Silva, a «Intifada» hospitalar passou pelos médicos e enfermeiros, foi às urgências e já chegou ao Inem não se sabendo onde é que vai parar.

Mas a batalha mais emocionante foi protagonizada por um soldado da paz de Tondela que denunciou o roubo das macas dos bombeiros pelos hospitais para compensar a falta de camas.

Com mais estrondo do que o rebentamento de uma bomba, o bombeiro de Tondela avisou o mundo, através do órgão oficial, a TVI da Dona Constança e de outros socialistas como o senhor Magalhães, que estava em perigo a prestação de socorro às populações por falta, não de ambulâncias, mas de macas nas ambulâncias.

Porventura assustado com o alarme desta «crise das macas» que, em muito parecia transcender a «crise dos atestados médicos dos médicos das urgências», o secretário de Estado da Saúde deu uma entrevista à TVI onde, em directo e apesar das insistentes tentativas confucionistas do agente socialista, o entrevistador senhor Magalhães, esclareceu tudo com todos os detalhes e desmontou todas as invenções e manipulações com que a Ordem do bastonário José Silva dirige a presente «Intifada da Saúde».

Mas se o membro do Governo impôs a verdade do actual Serviço Nacional de Saúde durante a entrevista, mal ele saiu das instalações já a TVI da dona Constança e de outros socialistas como senhor Magalhães, retomava as manipulações e invenções dos guerrilheiros da «Intifada da Saúde», como o bombeiro de Tondela e o bastonário José Silva, deixando tudo como estava antes da reposição da verdade do Serviço Nacional de Saúde pelo secretário de Estado da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Quem atacou foi o terrorismo islâmico

È curiosos notar que os «activistas sociais» do costume, neles incluindo os canais de TV, descobriram, finalmente, que anda por aí à solta um terrorismo, perigoso e letal.

Demorou a perceberem que os terroristas islâmicos são mesmo terroristas e não heróicos combatentes contra a opressão e o capitalismo.

Foi preciso verem invadidos os campos da esquerda socialista europeia e atacado o coração da extrema esquerda de Paris!

Até aqui, os milhares de mortos, em resultado de atentados terroristas em nome do Islão, eram apenas danos colaterais emergentes do legítimo combate de «guerrilheiros das liberdades» contra as políticas coloniais das potências colonialistas ocidentais.

Não vale a pena as televisões disfarçarem.

Não foi a Front Nacional que atacou e matou, nem foram apenas «radicais espontâneos» que compraram na loja da esquina espingardas kalashnikov e lança granadas que usaram para matar, muito menos foi o povo europeu que se revoltou contra o sistema educativo, as políticas de segurança social e o desemprego europeus.

Quem atacou e matou foi o terrorismo islâmico – e é o terrorismo islâmico que tem de ser combatido e eliminado!

Só os terroristas poderão queixar-se de limitações à Liberdade e a Democracia exige às autoridades que não cedam um milímetro até a segurança dos cidadão estar garantida.


E era bom que esses «indignados» que se passeiam pelas praças europeia a exibir propaganda anti ocidental e pró revolução islâmica ou «primavera árabe», soubessem exactamente que propaganda é que estão a fazer.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Mário Lino e as lembranças gloriosas

É com emoção que noto que a peregrinação socialista à cadeia de Évora prossegue com a normalidade possível dado o ridículo da encenação.

Hoje foi a vez de se apresentar perante o preso de Évora, por suspeitas de corrupção e fraude fiscal, um dos ministros mais engraçados do consulado socialista chefiado por Sócrates: Mário Lino.
O ex-ministro das Obras Públicas do governo de Sócrates era o homem dos projectos enormes que a vasta e intensa propaganda do PS queria que ficassem na história como as «obras do regime».

Um dia gritou bem alto e com a maior convicção: «Jamais», nunca o aeroporto novo seria construído nesse deserto que Lino dizia que era a margem sul do Tejo.
Almeida Santos, uma das grandes referências do PS de Sócrates e António Costa, apoiou Lino e disse mesmo que a localização do novo aeroporto na margem sul representaria uma grave falha de segurança pois, havendo uma única ligação do aeroporto a Lisboa, um simples atentado terrorista contra a ponte do Tejo teria efeitos sérios na inutilização da infraestrutura aeroportuária e no isolamento da capital.

É claro que alguns dias depois, estas fortes convicções «a favor da Ota e contra a margem sul» foram substituídas pela convicção de igual intensidade «contra a Ota e a favor da margem sul».
Mário Lino surgia enérgico das penumbras e encarnava com o maior realismo cénico a figura do D. Quixote de Lisboa que arrasava à paulada tudo e todos os que ousavam meter juízo na euforia gastadora de Sócrates.

Ele foi o campeão dos projectos que, apesar de não terem saído do papel, muitos milhões nos custaram: entre muitos outros, são paradigmáticos o novo aeroporto de Lisboa na Ota e o TGV ou «o comboio a trezentos à hora».
Em todo o caso e curiosamente, a aparição do emblemático ex-ministro Mário Lino fez-me reflectir na conjuntura actual, talvez resultado de acções politicamente criminosas do passado: as faraónicas obras públicas, a falência do Estado e de todos nós, o desemprego e a indigência, o endividamento e a austeridade a que fomos forçados, a submissão à Troika e a perda de dignidade do Estado português, as «jóias da coroa» das políticas socialistas, como a Portugal Telecom e o Grupo Espírito Santo, embrulhadas em investigação criminal, autarquias de referência, como Lisboa, Nazaré e Cartaxo, endividadas até ao pescoço e José Sócrates a transitar de uma vida de luxo em Paris, paga por um amigo, para a austeridade da enxerga numa modesta cela da cadeia de Évora, onde está preso por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

As «coisas» que Mário Lino me faz lembrar!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ainda safámos 11 biliões ... da bancarrota

O curioso é que só soubemos depois de José Sócrates ter sido preso por suspeitas de corrupção.

A par de uma vida luxuosa em Paris, a alta velocidade nos comboios de Portugal era uma das mais brilhantes e sonoras fantasias de Sócrates.
Segundo o Tribunal de Contas, a brincadeira iria custar-nos mais de onze biliões de euros.

O projecto foi travado pela reacção popular e, depois da fenomenal derrota eleitoral do PS de Sócrates e António Costa, a fantasia socialista do «comboio a trezentos à hora» foi completamente arrumada na prateleira das inutilidades com a eleição do Governo da maioria PSD/CDS, chefiado pelo Dr. Pedro Passos Coelho.
Mas, à boa maneira PS, antes das «coisas» estarem decididas, já muitas promessas estavam feitas e muitos compromissos celebrados com os amigos e, talvez, até com os muito amigos de longa data.

Soubemos agora, pelo Tribunal de Contas, que apesar de ter sido atirada para o caixote do lixo e de não ter passado de meras conversas megalómanas, a fantasia de Sócrates do «comboio a trezentos à hora» custou-nos, ainda assim, uma módica quantia da ordem dos trezentos e cinquenta milhões de euros.
Pelos vistos, é possível encontrar na ferrovia, um benefício, uma enorme vantagem de termos sido conduzidos para a bancarrota pela governação de Sócrates e do resto do PS.

Só em comboios poupámos onze biliões de euros! 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Sócrates cai ... mas cai com estilo

A acreditar no que José Sócrates disse naquela peça trágico-cómica a que a TVI chamou de «entrevista», o que exigirá um esforço de estupidez ou ingenuidade monumental, o destino já estava traçado.

Era impossível salvar Portugal da bancarrota depois de uma década de governo chefiado por José Sócrates.
Então, quando foi corrido de primeiro ministro pelo povo português, em vez de arranjar casa em Queluz, Sócrates agarrou na família e instalou-se em Paris, à grande e à francesa.

Como, pelos vistos, tinha falta de liquidez, e à míngua de outras fontes, passou a sustentar a sua opulência com empréstimos do amigo Santos Silva.
Sócrates, outra vez pelos vistos, escapou da indigência graças à amizade do empresário que, com tantas obras, tanto valorizou a sua governação – digamos que uma espécie de «amor com amor se paga».

Ora, pelos vistos novamente, Sócrates nunca esteve desempregado mas acabou teso e cheio de dívidas sem, alguma vez, ter prescindido dos seus hábitos de vida luxuosa, doentiamente megalómanos.
Tal como fez com Portugal, Sócrates faliu mas sempre em festa, a viver em grande … à custa de terceiros.

Em Portugal Sócrates desbaratou tudo e depois chamou a Troika para emprestar; no seu caso, gastou tudo e depois chamou o amigo Santos Silva para emprestar, milhões e milhões, tudo sem limites!
E muita sorte nos trouxe o destino: é que nós sofremos mas ainda cá estamos – Sócrates gozou à brava mas já está na cadeia!

Como é que alguém ousou, algum dia, imaginar que, com Sócrates, seria possível escapar da bancarrota e da indigência, da Troika e da avidez dos credores nacionais e internacionais?
Era bom alguém avisar Santos Silva que o seu amigo Sócrates disse um dia, em Paris, que «as dívidas não são para pagar …».

Isto tudo, é claro, sempre a acreditar no que Sócrates relatou na peça trágico-cómica a que a TVI da dona Constança chama «entrevista» e que nem o advogado de Sócrates se atreve a qualificar como tal.

Advogado de Sócrates desmente TVI

Domingos Azevedo é o bastonário da ordem dos técnicos oficiais de contas mas destaca-se diariamente como um inimigo feroz do Governo de Portugal e um fiel amigo de Sócrates e António Costa.

Ele é o exemplo típico do político do PS … ultrapassando mesmo o seu camarada socialista, o bastonário da ordem dos médicos, José Silva.
É muito sério, muito socialista, muito humano e muito exigente … mas muito esperto também.

Há dias, abriu um concurso público para a admissão de alguns juristas pela sua ordem dos técnicos oficiais de contas, genericamente conhecidos das empresas como os contabilistas caros.
Domingos Azevedo abriu concurso público porque a lei lhe impunha isso.

À boa maneira PS, abriu o concurso público mas logo quis fintar o concurso embrulhando-o com um muito conveniente «regulamento», à medida da ligação consanguínea, isto é, da Família.
Em concreto, porque era um concurso público, o concurso admitia todos os candidatos mas, como a ordem dos técnicos oficiais de contas é muito socialista e muito séria, à maneira PS logo Domingos Azevedo determinou que, no tal regulamento ficasse previsto que, entre todos os candidatos, tivessem preferência os senhores candidatos com ligações familiares aos membros da mesma ordem do senhor Azevedo.

É assim mesmo, sem mais e sem disfarces que, nas instituições que controla, o PS realiza e garante o princípio democrático da Igualdade de Oportunidades para Todos.
Todos iguais mas alguns mais iguais que os outros – conhecemos a indigência a que nos conduziu este princípio socialista.

De qualquer modo, foi este espírito familiar que pôs os Corlleones a dar cabo dos Gambinos, que conduziu os Espírito Santos à falência, que levou os Bettino's Craxi à corrupção e à fuga para a Tunísia e que atirou Sócrates para a cadeia de Évora …
e é este espírito de «Família» que leva a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães à total degradação ética e deontológica ao chamar «jornalismo» à publicação de «uma entrevista inventada ou montada» em que as respostas do preso por suspeitas de corrupção, Sócrates, precedem as perguntas feitas, não se sabe bem por quem ….

«entrevista» que até o próprio advogado do preso Sócrates recusa qualificar como «entrevista». 
Uma vergonha! Até o advogado de Sócrates desmente a TVI!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

As tentações socialistas e a corrupção

Finalmente, o actual líder socialista, António Costa, deslocou-se à cadeia de Évora onde visitou o seu antigo primeiro ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates.

Foi uma visita discreta, quase anónima e claramente para cumprir calendário – um frete para António Costa que, sendo amigo dos seus amigos, não parece achar conveniente mostrar-se tão amigo como isso.

Como é sabido, apesar do esforço das nossas TV’s para decretar uma espécie de esquecimento geral, José Sócrates foi líder do PS durante uma década e durante o mesmo tempo primeiro ministro de Portugal.

E o resultado final das políticas e da prática política dos socialistas, isto é, da governação do PS sob a direcção de Sócrates, foi a falência de Portugal que entrou em bancarrota, e a condução à cadeia do próprio José Socrates, sob suspeita da prática de crimes de corrupção, durante o período em que era chefe do governo.

Contrastando com o actual líder, um dos fundadores do PS, Mário Soares, já visitou Sócrates duas vezes.

Mário Soares é conhecido também pela forma carinhosa como manifesta a sua compreensão por «amigos» que são apanhados nas malhas da corrupção ou que revelam tentações irresistíveis face à corrupção.

Agora, é a ternura com que encara a defesa política de José Sócrates mas, há vinte e dois anos, Soares foi confrontado com a condenação judicial em Itália de outro seu camarada e amigo, Bettino Craxi.

Tal como Sócrates em Portugal, Craxi foi líder do PS italiano e primeiro ministro de Itália durante cerca de uma década.

Em 1992 foi apanhado na guerra declarada pelas autoridades judiciais contra a corrupção em Itália e, na operação judicial «Mãos Limpas», Craxi foi descoberto e condenado pela prática de crimes de corrupção tendo, no entanto, fugido de Itália e, assim, escapado à prisão.

O fugitivo instalou-se na Tunísia onde, sempre como foragido da justiça, acabou por morrer.

E foi precisamente em 1995, em visita oficial à Tunísia, que, apesar de se encontrar na qualidade de Presidente da República portuguesa, Mário Soares se encontrou com o seu amigo Bettino Craxi, recebendo o corrupto italiano, condenado pelos tribunais mas foragido da justiça, nas instalações da embaixada de Portugal neste País.

Será, talvez, oportuno, para um enquadramento ajustado, recordar o dissidente fundador do PS, Rui Mateus, e o seu esclarecedor livro «Contos Proibidos – memórias de um PS desconhecido» que de forma tão clara e precisa relata a forma como se criam e desenvolvem as relações promíscuas no seio da família socialista, relações que, como é sabido, geram tentações irresistíveis e, geralmente, se tornam na antecâmara da corrupção.

Enfim, é a vida!

Como também faz parte da vida assistir ao deplorável papel, sem qualificação no plano ético e deontológico, desempenhado hoje pela TVI da dona Constança e do senhor Magalhães na defesa militante do arguido preso José Sócrates, suspeito da prática de crimes de corrupção enquanto primeiro ministro.