O líder do PS, António Costa, encontrou-se com Sampaio da
Nóvoa, o putativo candidato presidencial do PS, na inauguração de uma estação
da Carris restaurada, no Arco do Cego em Lisboa.
Ambos foram convidados pela Câmara Municipal de Lisboa na
qualidade de ex: um ex-presidente da Câmara de Lisboa e o outro ex-reitor da
Universidade de Lisboa.
Mais tarde, os dois socialistas voltaram a encontrar-se nas
instalações da Câmara Municipal, desta vez com Mário Soares e Jorge Sampaio, a
pretexto da posse do substituto de António Costa na Câmara.
Tudo certo no «arranjinho» em curso … com a prestimosa ajuda
da Câmara Municipal de Lisboa.
Mas o interessante será analisar o «efeito Nóvoa» que começa
a despontar.
Os comunistas do PC agitam o sector dos transportes públicos
com greves sucessivas, a pretexto de uns meros «suplementos de subsídios»,
pondo em causa a vida dos cidadãos e, até, o novo emprego de outros.
Em complemento, os mesmos comunistas do PC, encabeçados pelo
conhecido estalinista Arménio Carlos, investem também no sector privado dos
transportes somando humilhantes fracassos.
Irrequietos e amedrontados, os confusos socialistas de
António Costa reagem precipitadamente e gritam socorro ao Tribunal
Constitucional para que seja bloqueada, com uma conveniente declaração de
inconstitucionalidade, a modernização do sector dos transportes públicos de
Lisboa, iniciada pelo Governo do Dr. Pedro Passos Coelho.
É o «efeito Nóvoa» em marcha na formação de uma nova «União
Nacional» travestida de nova «maioria de esquerda».
Sob a capa salazarista do «antipartidarismo militante», comunistas
e socialistas combatem a dignidade institucional dos partidos políticos e discutem
quem é que há de chegar primeiro ao passado, à sombra de Sampaio da Nóvoa.
No meio desta pantanosa oposição, o Governo do Dr. Pedro
Passos Coelho continua imperturbável a trabalhar e anuncia para Évora novos
investimentos do gigante da aeronáutica Embraer, no montante de 150 milhões de
euros.
Por falar em Évora, confirma-se ainda que José Sócrates
continua na cadeia, preso por suspeitas de corrupção e outros crimes, cometidos
enquanto membro de governos do PS.
Tudo conjugado, concluiu-se que as instituições estão a
funcionar.
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