Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O Gang do Milho é Uma Ameaça Real

O porta-voz do gang do milho, um tal Gualter, foi ontem à TV.
E mostrou o suficiente para se concluir que está formada uma perigosíssima organização.
É secreta e constituída por células formadas por pequenos grupos ou indivíduos isolados, anónimos entre si e perante o público, formando redes transfronteiras de guerrilha que se cruzam através dos actuais múltiplos mecanismos que asseguram o secretismo dos membros e dos reais propósitos.
A orgânica é informal e os seus elementos comunicam-se por meios secretos ou anónimos.
Não se reúnem nem deliberam, desconhecem-se estatutos, não têm sede nem dirigentes.
Convocam-se via Internet e dispõem de influência bastante para mobilizar a comunicação social. Concentram-se mediante iniciativa informal de «qualquer elemento» após ou durante, mas sempre paralelamente a organizações reconhecidas oficialmente, nas quais se infiltram como clandestinos e onde circulam e participam exercendo, de forma anónima, forte influência ideológica.
As suas fontes de financiamento são secretas para o público, as autoridades e até para a massa dos activistas.
O seu objectivo é provocar a instabilidade social, gerar violência e a destruição, violar direitos e garantias fundamentais, demonstrar que as leis e a ordem pública são frágeis e que o Estado de Direito é impotente e, portanto, vulnerável.
A desordem, o caos, o medo e a intimidação são as metas imediatas a atingir.
Eles reivindicam-se representantes de um «movimento social», não identificado, sem dimensão e objectivos definidos, sem organização, sem ideólogos ou dirigentes.
Como se viu em Silves, à «convocatória» não se sabe de quem, centenas de desconhecidos activistas/guerrilheiros/terroristas acorreram, vindos não se sabe de onde, de automóvel ou autocarros pagos não se sabe por quem, com a TV no local avisada não sabe por quem, dispondo-se os activistas com máscaras de forma estratégica para a acção de destruição que executaram com eficácia e rapidez.
Conforme surgiram assim desapareceram, de surpresa, deixando um rasto de destruição e medo, qual golpe de mão militar ou ataque terrorista.
Ficou apenas o tal Gualter, angélico na aparência e rapaz de tão «boa índole» que até merece do Estado uma bolsa de estudos.
Ele não conhece o Louçã, não é de partido algum, consta oficialmente como apoiante de uma candidatura do Bloco de Esquerda mas nega ter apoiado a dita, não é jovem de organizações mas o presidente da Rússia paga-lhe viagens e estadias em Moscovo, oferece milho biológico à vítima de Silves mas não sabe quem o fornece e paga, não participa em nada, nada sabe, não conhece ninguém …
E, naquele dia, ele, que se apresenta como porta-voz do movimento (movimiento, como diria o velho comunista exportador de guerra e terrorismo, Fidel Castro) ele apenas ficou nas imediações do local do crime para ensinar o povo sobre os malefícios do milho transgénico.
Pedagógico, portanto.
Porque, do que se passou, foi mero espectador e nada sabe: não entrou na propriedade privada, não destruiu, não conhece os meliantes destruidores, não sabe quem convocou os guerrilheiros, quem organizou, como se preparou o assalto.
Vagamente, apenas sabe que os indivíduos identificados no local pelos soldados da GNR não entraram na propriedade nem destruíram milho – eram mirones, certamente!
O gang do milho faz lembrar outras organizações, algumas do passado, outras ainda presentes: Bader Mainhof, Brigadas Vermelhas, IRA, ETA, Talibãs, Al Quaeda, etc., etc..
Todos eles representavam ou representam «movimentos sociais».
E viu-se e vê-se que movimentos e como se exprimiam ou exprimem.
O gang do milho é, sem dúvida, perigoso. Objectivamente perigoso para as pessoas e bens, para a economia nacional, para a solidez da democracia, para a consolidação da Autoridade do Estado, para a credibilidade das instituições do Estado de Direito.
É uma ameaça. Uma ameaça real e como tal não pode deixar de ser encarada.

domingo, 26 de agosto de 2007

O Paraiso da Indigência!

Os marginais criminosos que invadiram uma propriedade privada no Algarve e destruíram a produção agrícola não passam de um gang de bandidos.
Portaram-se como tal e persistem em mostrar o que são.
Nos tribunais portugueses é típica a argumentação do ladrão de baixa condição.
Ele nunca assaltou a casa nem roubou – estava cá fora, viu uns vultos que não consegue identificar a fugir e estava tão inocente que até foi «apanhado» pela polícia só porque estava ali, ia a passar, achou estranho e ficou.
Segundo o Correio da Manhã, Gualter Baptista, 28 anos, engenheiro do ambiente e investigador na área da economia ecológica, garante que as pessoas identificadas pela polícia se mantiveram fora dos limites da propriedade e aqueles que destruíram a plantação, incorrendo num crime de invasão de propriedade, não chegaram a ser identificados pelos agentes da autoridade.
E diz mais este «porta-voz» do gang de bandidagem: “Cinco ou seis amigos do agricultor, que chegaram logo, é que tentaram agredir os activistas.”
Malandragem !!! A incomodar os pobres activistas ... ! Coitadinhos!
Tal e qual a ladroagem de meia-tijela: eu não fiz nada; estava ali, a polícia apareceu e bateu-me!
Não há dúvida: este país é o paraíso deles!
Devagarinho, ainda chegamos à conclusão do famigerado «arrastão» da praia de Carcavelos que toda a gente viu mas que, afinal, não aconteceu.
Milho?! Aonde? Quando? Eu? Eu até estava a ajudar na sopa dos pobres! Perguntem ao Louçã … ou ao Portas mais velho … !
Ah! Ah! Ah! … Boa malha!
É preciso é autoridade do Estado, direito à propriedade privada, polícias determinados, como o ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) que manda cá, no paraíso!
Votaram neles, agora paguem e não bufem!
Aguentem-se!
Eh! Eh! Eh! ... o gozo que me dá ...!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O Reformismo da Indigência do Estado

O violento, premeditado e bem organizado ataque a uma propriedade privada no Algarve por um gang de crime organizado, com a destruição de bens, só surpreende quem anda distraído.
É a consequência natural de um Estado sem autoridade, de um governo que ataca as pessoas de bem e as polícias, da intimidação generalizada e da impunidade crescente dos criminosos.
Toda a gente vê por este País fora, nas feiras, festas e romarias populares, agentes policiais com farda e pose de combate, alguns montados em cavalos possantes, a passear-se pelos recintos e arredores, com jeitos intimidatórios, assegurando a ordem pública dos excessos do vinho de meia dúzia de folgazões mais ousados.
E não há a mais pequena hesitação: logo que vizinhos desavindos se encontram e, encorajados pelo álcool e ódios velhos, começam a trocar umas bofetadas e alguns berros, lá vão ambos para a esquadra ou quartel da GNR para identificação e passar a noite … a acalmar.
Ora isto acontece com gente de bem, trabalhadora e respeitadora que, só porque o ambiente era de festa, se entusiasmou no tinto e, num momento, teve o azar de se deparar com o rival, do mesmo modo eufórico pela prova de outros tintos.
No Algarve, a acreditar no senhor ministro e no eloquente silêncio do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!), a GNR sabia da manifestação do gang , conhecia os seus propósitos criminosos e tinha exacta noção da dimensão da sua rectaguarda de desordeiros, de apoios militantes e, até, de suporte político.
Foram destacadas forças especiais de intervenção, a pé, a cavalo ou de autocarro azul, para proteger quem e o quê se encontrava no percurso?
Não parece.
Que se saiba, apenas foram, tardiamente, enviados seis pobres soldados, desarmados e desmoralizados pois eles sabem perfeitamente que, se fazem alguma coisa do que deviam fazer, quem se lixa são eles próprios.
Não admira, assim, que ninguém tenha sido detido e conduzido ao quartel da GNR para identificação e para «acalmar» durante uma noite; que a TV se tenha distraído e mostrado um soldado a proteger os meliantes da fúria legítima de quem pretendia ainda usar do seu legal direito de defesa; que os meliantes se tenham passeado impunemente pelas estradas com cartazes e o orgulho de quem venceu a lei e autoridade; que um chefe do gang se permita continuar a ameaçar o Estado de Direito na comunicação social; que um deputado europeu publicamente aplauda o crime e incentive à continuação da prática criminosa.
Também não será de admirar que o Presidente da República tenha manifestado a sua enérgica condenação dos factos e a sua intransigente defesa do Estado de Direito.
Pois é.
Mas isso foi perante as câmaras da TV.
Porque é que não convocou o primeiro ministro para uma audiência de emergência?
Informava-se, exercia o seu poder de influência e talvez não ficasse encurralado no ridículo de «quem fala sem saber» em que foi metido pelo ministro da administração interna!
Perante isto, quem é que ainda se espanta com a crescente onda de violência que atravessa o País todo?
Se se pode invadir propriedade privada e destruir o seu «recheio», porque é que não se pode invadir uma vivenda de ricos, furtar o que interessa e destruir o resto do «recheio»?
... pois, se a vida está tão difícil não há que reduzir o fosso entre ricos e pobres dando aos pobres o que os ricos têm a mais que os pobres?!
Ou entrar num banco e com armas apontadas, requisitar os dinheiros em caixa para distribuir pelos pobres ... assaltantes?
Ou roubar o ouro da senhora rica e avarenta ...
... não será tudo em nome do bem comum?!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

É Preciso uma Campanha Arrasadora

Deboche e degradação são as causas fracturantes do governo do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!).
Mais uma vez, Alberto João Jardim mostrou como se faz política em defesa dos valores que enformam a sociedade portuguesa.
O líder do PSD da Madeira demonstrou que o governo socialista é um factor de instabilidade, incapaz de gerar a coesão nacional, que não defende causas identificadas com a cultura que fez de Portugal uma Nação e que representa o principal bloqueio de um futuro de esperança no progresso e modernidade.
O governo socialista, em nome do Estado absoluto que nos impõe, limita-se a lançar medidas contra a vida humana, de deboche e degradação, como a liberalização do aborto e a iminente legalização de casamentos homossexuais e lésbicas.
De resto, ficará ainda como herança socialista a defesa dos seus marginais interesses políticos, materializada na criação de tachos e favorecimento de indivíduos que vivem da gamela do regime político.
Alberto João Jardim está, todavia, ainda confiante.
E avisa e ensina: Sócrates é derrotável em 2009 – bastará uma campanha arrasadora, como se fez na Madeira, que ponha a nu toda a pouca vergonha que é, actualmente, o sistema político português.

sábado, 18 de agosto de 2007

Desemprego aumenta - governo ou finge ou não vê mesmo!

A taxa de desemprego no segundo trimestre do ano atingiu os 7,9 por cento.
Mais de 440 mil pessoas estão sem emprego.
São mais 40 mil desempregados do que no mesmo período do ano passado.
Este crescimento é justificado oficialmente com a queda geral da população empregada (menos 26 200 indivíduos), a diminuição do emprego nos homens (menos 14 900 pessoas) e a perda de emprego sofrida pelos indivíduos com menos de 35 anos (caíram no desemprego 58 mil pessoas).
O fenómeno do desemprego está a atacar particularmente os jovens entre os 25 e os 34 anos.
Ouvido, muito oportunamente como é habitual, pela TV um «governante» disse estar muito optimista porque foram criados pelo governo uns larguíssimos milhares de empregos (não me lembro do número declarado por este elemento da equipa do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!).
O problema parece nem ser já o elevado e crescente desemprego. O pior é que o governo já nem dá por nada ... tal é a cegueira e a incompetência!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A Tentação Totalitária Não Pegou ...

O Tribunal Constitucional chumbou as novas regras que o governo do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) e os deputados socialistas quiseram impôr sobre o levantamento do sigilo bancário para efeitos fiscais.
Os socialistas queriam acesso livre à informação e documentos bancários dos cidadãos que decidissem reclamar ou impugnar contenciosamente actos da administração dos impostos.
O que eles queriam era, ao fim e ao cabo, dar uma das maiores «machadadas» aos direitos e garantias das pessoas que, só por não concordarem ou quererem saber porque é que pagavam ao Estado, ficavam literalmente com a sua vida devassada e à mercê de qualquer funcionário do ministro das finanças de Sócrates.
Eles queriam substituir-se aos juízes de direito e «mandar às malvas» os Tribunais!

Na Madeira, a Música é Outra

Assim corre a «vida» no império socialista.
Contratos e o montante global dos empréstimos para a habitação baixaram no Continente e nos Açores, no primeiro trimestre do ano.
No Continente o montante dos contratos baixou para os 3,2 mil milhões de euros.
Nos Açores o montante concedido caiu para os 76,01 milhões.
Na Madeira, não socialista, o montante global aumentou para os 96,5 milhões.

sábado, 11 de agosto de 2007

A Debandada de Paula Teixeira da Cruz

Paula Teixeira da Cruz provocou uma onda de indignação por esse PSD dos militantes.
Ela disse, sem equívocos, que se um dos dois candidatos ganhasse as eleições, as «élites» debandariam e o partido ficaria confinado a um pequeno e marginal sector do sistema político.
Querendo, com esta lamentável confabulação, apoiar Marques Mendes e rebentar com Filipe Menezes, Paula Teixeira da Cruz deu a machadada final na candidatura de Mendes e projectou Filipe Menezes para a Presidência do Partido.
Foi pena porque o PSD, com ganhos de monta,de bom grado prescindiria de um e do outro.
É certo que Paula Teixeira da Cruz é uma jovem adolescente enquanto militante do PSD.
Quando entrou já estava tudo estabilizado.
Mas ela é ainda presidente da distrital de Lisboa e o mínimo que dela se poderia esperar era que conhecesse a história do partido e a sua natureza.
Ao longo de 33 anos, quantas tentativas de «elitização» do partido não foram rechaçadas pela espontaneidade, inteligência e capacidade de intervenção dos militantes de base.
A essência sociológica do interclassissismo não é, no PSD, mera figura de retórica.
Ela contém o filtro que conforma o conceito, extremamente restritivo e nunca definitivo, de élite.
Por esse filtro não passam, só por si, o artificialismo, os apelidos, o culto das aparências e das modas, as poses e, muito menos, o novoriquismo empalhado em notas de mil e em cosmética.
Logo em 1974, ainda na sede emprestada do largo do Rato, alguns meninos ricos, os «bombazines» que se deslocavam em descapotável, imaginaram um PPD sem acção no terreno, amaneirado no discurso, a referência da modernidade fundada no trajo da moda e na repetição de citações das sociologias importadas à pressa.
E quem não se lembra dos desaires sucessivos dos chamados «pombas» ou «balsâmicos» que, sedeados no «corno de Cascais» (adaptação da expressão corno de África) se julgavam grupo de élite com a missão de proteger o partido-clube da influência crescente da boçalidade dos «falcões»?
E as inúmeras tentativas de criação de «tendências» ou «facções», uma social democrata e outra populista ou ruralista? E os inúmeros grupos que se foram constituindo e logo destituídos pelas massas? O grupo de Coimbra, quando provocou a dissidência de Aveiro, também julgou tornar o PSD uma sociedade recreativa, sem ideologia e sem pensadores e sem cultura. E as «Opções Inadiáveis» que se convenceram que, sem eles – as élites cerebrais – o PSD estava condenado à extinção pela estupidificação da remanescente «meia dúzia» de rurais e empregadotes de baixa condição. E o persistente Mário Soares que, quanto mais previa a exaustão do PPD mais dolorosas derrotas sofria do PSD, e os «eanistas», e Marcelo Rebelo de Sousa com as análises e suas moções venenosas, e o grupo de Lisboa com Marcelo, Júdice, Santana Lopes e Durão Barroso com a sua Nova Esperança … e tantos outros!
E já ninguém se lembra de quando Cavaco Silva era o «homem de Boliqueime» que jamais teria junto de si as élites, a «gente de qualidade», o filho do «povo» que vestia sem corte de marca, o iletrado que não conhecia Saramago, ignorava os intelectuais, jamais entrara em museu nem assistira a ópera ou concerto de música sinfónica, o vulgar campesino que subira a pulso mas continuava a comer com a boca cheia …
Quantas vezes não ouvimos e lemos que o PSD perdeu a «massa cinzenta» e «acaba» aqui.
… Tantos outros, tantas élites que debandaram, regressaram, mudaram de «camisola» … e o PSD sempre na mesma, a avançar, a recuar, a renovar-se, a adaptar-se aos tempos, a ganhar e a perder …!
Mas sempre aqui.
E bem vivo quando o País precisa!
Paula Teixeira da Cruz mostrou um conceito de élite, porventura à imagem e semelhança de si própria e dos que a acompanham.
Ela representa um (mais um) pequeno interregno na história do Partido.
Não coincide, seguramente, com a concepção do partido que sempre considerou com a devida importância as meras jarras para flores, as peças ornamentais que, por muito «boa figura» que façam, não deixam de ser rápida e facilmente substituídas quando se espatifam no tapete persa ou Arraiolos ou na carpete dos ciganos da Feira de Trancoso.
As élites do PSD distinguem-se pela sabedoria, livresca e/ou de experiência, a sua cultura é assimilada e exprime-se no comportamento quotidiano e não no circunstancialismo da exibição, representam o senso comum, são permanentes e presentes e raramente se dá conta delas.
Tal e qual como a velha sabedoria dos povos: pratica-se, transmite-se e vive-se, cada qual na sua Arte, todos iguais mas onde uns se distinguem mais pelas suas qualidades intrinsecas e por elas ganham responsabilidades acrescidas.
As élites estão e participam – não cirandam por aqui e por ali, atropelando tudo e todos, sempre à espera de encontrar, e não de fazer, qualquer coisa …

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

A Hora dos Senadores: Convoquem António Borges

A unidade do PSD, um dos principais pressupostos da credibilidade,
ainda é possível.

Basta que os actuais candidatos à presidência desistam desta corrida e corram a convencer António Borges.

Não é tarde de mais.

Esse é o grande serviço que Marques Mendes e Filipe Menezes podem ainda prestar ao PSD.

Ambos são leais ao PSD, cada um à sua maneira.

E qualquer deles só quer o melhor para o partido.

São inteligentes, criativos e ainda jovens.

Têm à sua frente uma longa vida de dirigentes partidários e governantes de referência de que nenhum líder forte prescindirá.

A sua resignação seria o acto de inteligência e disponibilidade mais relevante dos últimos tempos.

E marcaria a diferença.

É, portanto, a hora de os tão falados «Senadores» do PSD mostrarem o que valem.

Se existem e se se interessam, avancem agora que se faz tarde: reunam-se, discutam, definam uma estratégia de influência.

Convençam Marques Mendes e Filipe Menezes a abdicar e tragam ao PSD a candidatura de António Borges.

Seguramente, ele mantém a sua disponibilidade, outrora rejeitada por Marques Mendes, para trabalhar para o PSD.

Ele há-de continuar a pensar que Portugal precisa de lideranças fortes fundadas na confiança dos cidadãos, a quem o poder deve ser dado.

António Borges é o social democrata que combaterá o centralismo e garantirá a todos a autêntica liberdade de escolha, como corolário da igualdade de oportunidades.

Com ele virá o sangue novo e a renovação, uma nova forma de fazer política, o debate com os militantes por esse País fora, o entusiasmo da participação e da intervenção, a certeza da confiança.

Seria o novo élan de que o PSD e Portugal precisam.

A hora é dos Senadores.
Mexam-se!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A estabilidade do impasse

O «motor» da candidatura de Marques Mendes é a estabilidade.
Têm sido vários os seus apoiantes a afirmar este objectivo.
A estabilidade.
Veio agora Eduardo Catroga, outro ex-ministro da decadência cavaquista, a reforçar esta ideia.
E disse, a propósito, que em nome dessa estabilidade, não há neste momento condições para baixar a carga fiscal, curiosamente porque uma quebra de receitas dos impostos implicaria uma redução da despesa pública.
Ainda há muito pouco tempo, Miguel Frasquilho desenvolveu uma campanha fundamentada em prol da baixa das taxas de vários impostos como condição para a saída da estagnação e arranque do investimento necessário à contenção do crescimento do desemprego e melhoria das condições de vida dos portugueses, começando, desse modo, a nova fase de reposição do poder de compra e desafogo das empresas.
É, portanto, em nome da estabilidade assegurada com Marques Mendes, que cai um dos últimos dos raros momentos em que o PSD se afirmou como oposição credível e alternativa ao governo PS.
Com Miguel Frasquilho, o PSD deu nova esperança aos portugueses e os militantes do PSD encheram o peito de orgulho.
Todos se recordaram dos tempos em que o PSD «agitou» e , por isso mesmo, venceu.
Se Sá Carneiro não tivesse quebrado a estabilidade podre, o IMPASSE, o PSD talvez fosse hoje uma irrelevante tendência do PS.
Se Cavaco Silva, nos tempos de o «homem» de Boliqueime, e Eurico de Melo se tivessem acomodado à estabilidade, o PSD seria certamente um pequeno grupo parlamentar, alguns directores-gerais e meia dúzia de assessores bem comportados face aos interesses específicos de alguns lobbyes socialistas.
A candidatura de Marques Mendes abdica de exigir a execução da reforma necessária: a redução efectiva da despesa.
Em nome da estabilidade já antes invocada pela também discípula do actual Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, o PSD de Marques Mendes prefere deixar que a incapacidade política do governo persista impunemente na degradação das condições de vida de todos como factor de aumento da receita e equilíbrio orçamental.
É esta a estabilidade de que se fala.
E é por isso que o acervo de apoiantes de Marques Mendes aumenta em cada dia com a adição de novas personalidades, outrora de imensa notoriedade, mas hoje já gastas, instaladas em interesses próprios e indisponíveis para a política activa, como Dias Loureiro que, preso à sua legítima e lícita actividade privada, diz que não regressa mas já lá está, bem no centro da zona de influência e do jogo.
Parece óbvio que bem-estar semelhante só se consegue na estabilidade tida como objectivo.
Não a estabilidade como condição de progresso.
Ou seja, sem mudança, mantendo o IMPASSE, sempre à espera da tal reforma.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Marques Mendes não quer mudar nada

Dias Loureiro veio declarar o seu apoio a Marques Mendes e será o autor do programa eleitoral desta candidatura.
É um político com vasto e relevante curriculum mas há muito tempo afastado de actividades executivas no PSD.
Hoje é administrador de empresas, talvez empresário também, aparentemente um homem de sucesso na economia do sector privado.
No partido, Dias Loureiro atravessou uma longa penumbra na direcção de um PSD congelado, nos tempos gloriosos em que o poder residia no Cavaco Silva de São Bento, a época dos governos dinâmicos, com autoridade política e empreendedores que trouxeram a modernidade, coesão e prosperidade económica ao País.
Saiu da penumbra no início da decadência do cavaquismo.
Mas soube, com a tradicional habilidade política coimbrã, criar uma imagem de influência e poder.
Somou progressos significativos no mundo dos negócios e ascendeu ao clube de certo baronato (ou dos senadores, como alguns agora dizem) do PSD.
É essa imagem pública que ainda conserva e vai consolidando com ausências significativas e «aparições» bem programadas.
O seu envolvimento na campanha eleitoral para a presidência do PSD não é uma boa notícia para os militantes sociais democratas.
Dias Loureiro é passado - um passado em que as conveniências pessoais, de natureza social e de lobby, afastarão o partido dos militantes, da luta desprendida, sem tréguas e sem compromissos.
Marques Mendes mostra mais uma vez que não quer mudar nada.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Uma Triste Campanha

Os desenvolvimentos da campanha eleitoral para a presidência do PSD mostram bem a verdadeira natureza do partido.
De um lado, está o PSD mobilizador, respeitado e vencedor que se estende por esse País fora somando vitórias no poder regional e autárquico e na eleição do Presidente da República.
Este é o partido do povo, o que congrega gentes, que agarra na alma e vai à luta pelo futuro.
Do outro lado está o PSD da sede nacional em Lisboa, o centro dos jogos de poder e da intriga, acumulando desaires e carregando o País de desmotivação e desinteresse pela actividade política.
Este é partido que veste camisa de marca e vai à TV fazer poses e encher o écran de conciliações e «boa figura».
Marques Mendes, Filipe Menezes e agora Castanheira de Barros, apesar das nuances discursivas, não se distinguem no essencial.
A sua competição visa apenas ocupar a sede nacional e estar no jogo - o mesmo jogo de poder, com as mesmas regras, um estilo igual, o mesmo culto das mesmas aparências.
É por isso que é urgente que O Candidato se revele.
E que mostre o tal PSD das vitórias, da mobilização e do respeito.
Dir-se-á que ainda é cedo.
Talvez, mas o problema é que importa acabar rapidamente com o triste espectáculo a que toda a gente está a assistir ...

Com Esta Gente, Só Vendo ... e preto no branco!

Helena Loureiro era adjunta de Manuel Pinho, o ministro de Sócrates que passa a vida a espalhar milhões de dinheiro e empregos por aí fora.
Um dia, logo a seguir à posse deste governo, foi mandatada para exercer as funções de vice-presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas.
Esse mandato foi confirmado no próprio site do Ministério da Economia que apresenta como responsáveis desta comissão Rui Neves, como presidente, e Helena Loureiro, como vice-presidente.
E é o próprio presidente Rui Neves que, certo dia, escreve o seguinte: a dra. Helena Loureiro, foi mandatada para exercer as funções de vice-presidente da CPC, para uma maior aproximação às orientações e prioridades da política económica, conforme a orientação determinada pelo governo.
Perante isto, Helena Loureiro acreditou que tudo isto era a sério. E fez cartões de visita onde se identificava como vice-presidente.
Ora, quem havia de dizer que o ministro se tinha esquecido de criar o lugar de vice-presidente?!
Claro que tinha de «dar bronca».
E deu.
E o governo socialista resolveu à sua maneira: demitiu a Dra Helena Loureiro.
É bem feita!
A senhora acreditou que era vice-presidente mas já tinha obrigação de saber que, com esta gente, só vendo … preto no branco. E mesmo assim …
Não me digam que não tem assistido às rábulas dos milhões em dinheiro e empregos ... ?!
Se as coisas entre eles são assim … o que é que se pode esperar mais?

sábado, 4 de agosto de 2007

O PSD insiste e esquece a sua tropa

É certo que será ainda cedo.
E a época que se vive é inapropriada para quaisquer juizos acerca das virtualidades de cada candidatura à liderança do PSD.
E pouco adiantará a exposição da obra, estilo ou perfil de cada candidato.
Mas a verdade é que os dois mais conhecidos já «passaram» ao terreno.
E o que se tem visto?
Marques Mendes anuncia todos os dias mais apoiantes, todos personalidades ilustres, com notoridade pública, alguns com responsabilidades públicas, mas com presente completamente afastado da militância activa, da dinamização programática ou das massas do PSD.
Luis Filipe Menezes não pára de revelar uma enorme insegurança, virando-se para acções que muitos julgarão adequadas a eleições legislativas gerais mas que os militantes considerarão completamente alheias às suas expectativas imediatas e que são a reanimação e renovação do partido.
Por enquanto estas duas candidaturas não preenchem a lacuna que arrastou o PSD para a crise de liderança.
Talvez não consigam aperceber-se de que, nesta fase, o que importa é o objectivo interno, é reconquistar o orgulho militante e a confiança dos militantes.
Quando o PSD, na oposição, se revelava a mais poderosa força política, capaz de mobilizar a consciência e vontade dos eleitores, arrastando-os para a indignação e constestação sem medos ou tibiezas, isso fazia-se com um partido em constante debate interno de matérias relevantes para todos.
Fazia-se através da organização de grupos (ou gabinetes) de estudo, da programação de seminários, conferências ou de simples sessões de esclarecimento, dirigidas por outros militantes que aí ganhavam a dimensão ministeriável.
Fazia-se, enfim, com a apresentação de todos os dirigentes que, de secção em secção, enchiam o País com projectos, ideias, críticas, exigências ao poder.
Isso fazia-se quando o partido, ignorado ou vilipendiado pelas televisões, rádios e jornais, impunha a sua imagem através do efeito multiplicador (boca a boca, como se dizia) do ânimo, entusiasmo e exemplo dos miltantes, bem informados e preparados.
É certo que eram outros tempos. Não havia SMS nem Internet ... e a TV era apenas dois inimigos!
Mas ninguém me convence que se possa avançar, com sucesso, para o campo da batalha sem antes preparar devidamente as tropas para o combate, de forma a torná-las capazes de «alargar» a frente com convicções e vontades e de consolidar uma rectaguarda consistente e firme.
E tudo há-de partir das tropas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O REFORMISMO da Indigência

A vida REAL ou a realidade da Vida ... onde não há «cachets»
para figurantes embelezados.
1 - Comparativamente com mês anterior, a produção industrial diminuiu em Junho, face à variação registada em Maio, 3,9 pontos percentuais, registando uma variação mensal de -0,1 por cento (dados corrigidos dos dias úteis e da sazonalidade). Os dados são do Instituto Nacional de Estatística.
2 - A TAP teve um prejuízo de 30 milhões de euros no primeiro semestre.
3 - Andam por aí 470 mil portugueses ... sem trabalho, sem salário, sem «cachet»!
Que pena o ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) não realizar estes filmes
para a TV do entretenimento!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Parabéns Dr. Marques Mendes! Obrigado!

Pronto.
Está tudo resolvido em Lisboa.
Nada mudou mas a Câmara deixou de estar falida, os serviços já funcionam, acabaram as dívidas, os empreiteiros voltaram às obras – estou todo contente!
Vamos ter esplanadas nos telhados, cafetarias nos museus, casas à borla, palhaços a vomitar labaredas, as estátuas embargadas ... até que enfim!
Senhores assessores: Acabou a Festa! Os carros, os telemóveis, as Mordomias, as Importâncias ... agora a música é outra!
E atenção senhores empresários: organizem-se porque essa história da corrupção já foi chão que deu uvas. Isto agora é mesmo a sério!
Ninguém brinca com a democracia!
O grande Zé está lá! É ele que manda … e mais nada!
Só teve 13 mil votos em 500 mil eleitores?! Só 6 por cento?! Só um vereador em 17?! O que é que isso interessa?
Os resultados eleitorais?! … Essas bagatelas?!
O que interessa é que o Zé está lá.
E se está, quem ganhou foi ele! Qual quê …
Parabéns Dr. Marques Mendes. Lisboa está-lhe grata!
… e o ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) ainda mais! …
Vai ser bonito, Eh! Eh! Eh!