Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Quem foi a Paris? O Perna ou o carro de Sócrates?

O advogado do arguido preso José Sócrates anda a repetir que «o carro do senhor engenheiro José Sócrates nunca foi a Paris».

Vem isto a propósito das declarações do motorista de Sócrates, o senhor Perna, que terá afirmado em interrogatório, que foi várias vezes a Paris levar ao seu patrão (Sócrates) envelopes com dinheiro enviados por Santos Silva.
E é exactamente assim.

Ninguém disse que o carro de Sócrates foi a Paris; o que se disse foi que o senhor Perna foi a Paris entregar dinheiro.
Porque é que os jornalistas não esclarecem a questão com o «advogado espectáculo» e não lhe perguntam: bom, o carro não terá ido mas e o senhor Perna foi?

Enfim, as «coisas» estão a correr mal a João Araújo, o advogado do antigo primeiro ministro e líder do PS, José Sócrates, actualmente encarcerado na cadeia de Évora por suspeitas da prática de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
No mundo da fantasia, andam também os comunistas do PC.

Agora juram que o regime de Cuba derrotou de vez os Estados Unidos.
Eles acham que o comunismo acabou com o capitalismo!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

António Costa só fala do passado

Hoje sim, hoje foi um grande dia de grandes lições … apesar do grande desgosto pela requisição civil da TAP manifestado pela TVI da dona Constança e, em especial, do senhor Magalhães.

Primeira lição: requisição civil da TAP é um crime de lesa-pátria e uma solução contrária aos interesses nacionais em oposição à solução justa e patriótica que seria a militarização dos trabalhadores da TAP, conforme nos ensinaram os comunistas do PC – o Governo devia aprender com o PC a lidar com greves contra o Estado, isto é, contra todos nós!
Segunda lição: talvez porque, como lhe é habitual, António Costa não quer tomar posição e porque o PS doutros socialistas já soma no seu curriculum duas requisições civis contra a TAP, o PS de António Costa recusa-se a discutir publicamente a questão «requisição civil da TAP» porque só discute o caminho que levou até à requisição civil, isto é, o passado - o PS ensinou-me hoje que não se deve discutir o que hoje está em causa porque o que se deve discutir é o anterior como é que se chegou ao aqui de agora – o Governo devia aprender que não tem nada de discutir a actual austeridade mas sim a prática política do governo do PS de Sócrates que criou a necessidade de austeridade e levou à situação de hoje.

Duas lições a somar à constatação de que o Governo continua a governar, o Estado de direito não caiu ainda e que a Democracia se mostra cada vez mais consolidada, apesar de Pinto da Costa circular por aí cheio de misteriosas cumplicidades e de Sócrates continuar preso na cadeia de Évora por suspeitas da prática dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Parece que as instituições funcionam com normalidade plena para profundo desgosto dos comunistas do PC e do Bloco de Esquerda e dos socialistas do PS de António Costa e da TVI da dona Constança e do senhor Magalhães.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A coerência do Costa!

Não, não é confusão.

Este António Costa que aparece como líder do PS, candidato a primeiro ministro do PS e presidente da câmara municipal de Lisboa é o mesmo que foi ministro de José Sócrates e o segundo na hierarquia do PS de José Sócrates.
Portanto, quando este António Costa se revela contra a privatização da TAP e tantos nomes feios chama a quem quer privatizar a TAP, o que ele está a fazer não é a autoflagelar-se nem a chamar antipatriótico a Sócrates por sempre ter querido privatizar a TAP.

O actual António Costa apenas está a dizer que é contra e a favor da privatização da TAP.
Isto é, se a privatização da TAP for feita pelo PS, é a favor; se a privatização for feita por terceiros, é contra.

Ou melhor, antes de estar na cadeia, Sócrates era um patriota porque queria privatizar a TAP mas, agora que o antigo primeiro ministro de António Costa está na cadeia, quem quer privatizar a TAP já é antipatriota.
É tudo uma questão de clareza e coerência, não é?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

E a vida continua, com TAP ou sem TAP ...

Bom, o que é que se poderá dizer neste enquadramento natalício?

O partido comunista ortodoxo, através de Jerónimo de Sousa, sentiu necessidade de vir a público esclarecer que está a dirigir a greve da TAP com a mesma convicção como, noutros tempos em que representava o poder político, dirigiu o desmantelamento da greve da mesma TAP.
O novo líder dos socialistas, António Costa, mostra que não desmerece dos seus antecessores – e revela-se até mais ágil na transformação de compromissos assumidos em palavas ocas, como transformar o plano do PS de privatização total da TAP em privatização parcial da TAP.

Pinto da Costa, o famigerado presidente do futebol clube do Porto, veio cá abaixo e esteve na cadeia de Évora, provavelmente, a ensinar o arguido preso José Sócrates sobre o modo de “passar entre os pingos sem se molhar”.
O advogado de José Sócrates lá continua a sua penosa tarefa de manter a opinião pública em  fogo fátuo aceso, na ilusão de que é possível recorrer do despacho de aplicação da medida de coacção de prisão preventiva ao antigo primeiro ministro e líder do PS.

O governo continua a governar como prometeu e tudo indica que já tem definido o plano de requisição civil da TAP.
Enfim, o antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continua preso na cadeia de Évora por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal revelando-se, agora, um carismático líder da insurreição de cadastrados, em revolta por mais abundância de comida no rancho e mais eficácia das máquinas de secar roupa.  

domingo, 14 de dezembro de 2014

A verdade sobre Costa/Sócrates e a venda da TAP

A 17 de Maio, o governo do PS chefiado por José Sócrates, negociou e acordou isto com a Troika:

« … O Governo compromete-se a ir ainda mais longe, prosseguindo uma alienação  acelerada da  totalidade das acções na EDP e na  REN, e tem a expectativa que as condições do mercado venham a permitir a venda destas duas empresas, bem  como  da TAP,  até  ao  final  de  2011.  O Governo identificará, na altura da segunda avaliação trimestral, duas grandes empresas adicionais para serem privatizadas até ao final de 2012».

Claro que este trecho é a tradução, da responsabilidade do governo PS chefiado por José Sócrates, do texto original do memorando naturalmente escrito em inglês.
Este texto, em inglês, foi assinado pelo governo do PS às 13.40 Horas de Lisboa no dia 03 de Maio de 2011.

Neste original, lê-se o seguinte:
  « … The Government commits to go even further, by pursuing a rapid full divestment of public sector shares in EDP and REN, and is hopeful that market conditions will permit sale of these two companies, as well as of TAP, by theend of the 2011».

O governo PS, chefiado por Sócrates, assinou isto a propósito da privatização da TAP.

António Costa, presume-se, sabe ler em português e em inglês.
É por isso que se torna duplamente preocupante a sua insistência numa versão que sabe que não tem nada a ver com o compromisso do governo de Sócrates sobre a programada futura venda da TAP!

É que, além do mais, António Costa já não é apenas ex-ministro de Sócrates – ele é, ele próprio, o candidato a primeiro ministro do PS.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

TAP exige solução militar

Não é inédita esta tentativa de travar o progresso de todos nós usando a TAP.
Noutras tentativas, o governo de então mostrou como, na luta incessante pela autoridade do Estado e pelo superior interesse nacional, se justifica o uso de todos os instrumentos disponíveis e a aplicação de todos os meios coercivos que o Estado tem à sua disposição.

Nada mais simples: militarizar os trabalhadores da TAP e despedir, pelo menos, cerca de 200 trabalhadores da TAP com invocação de que estão a prejudicar, não «o processo de descolonização da Guiné» mas o processo de reconstrução económica do País e o reencontro dos portugueses por ocasião do Natal e Fim de Ano.

Foi assim que os comunistas do PC resolveram uma ameaça antipatriótica quando estavam no governo, em 1974 e 1975.

O Primeiro Ministro desse tempo era o comunista de má memória, Vasco Gonçalves; Álvaro Cunhal, líder do PC, era ministro sem pasta; o ministro do Trabalho era o comunista Costa Martins, o tal que pôs os portugueses a trabalhar de borla não se sabendo ainda hoje para onde ou para quem é que terá ido o dinheiro desse dia de trabalho de borla; o secretário de Estado do Trabalho era o comunista Carlos Carvalhas, o tal que, sucessor de Álvaro Cunhal, chegou a secretário-geral, isto é, ao mais alto cargo no PC.

Um dia de 1974, trabalhadores da TAP paralisaram o trabalho e, em plenário, elegeram um secretariado com competência para agir em situação de emergência.
A reacção do governo comunista e do PC foi imediata e fatal.

Começaram imediatamente as pressões no sentido de demover os trabalhadores da greve.

O ministro de Trabalho, Costa Martins (PC) visitou, no mesmo dia em que começou a paralisação, as instalações da TAP no aeroporto da Portela.

Entre outros, acompanhavam o ministro do Trabalho o sindicalista comunista Daniel Cabrita, da Intersindical, hoje a CGTP de Arménio Carlos, e o futuro sucessor de Álvaro Cunhal no mais alto cargo da direcção do PC, Carlos Carvalhas.

Publicamente, o ministro comunista Costa Martins ameaçou os trabalhadores em greve avisando-os contra «as consequências políticas da greve, na situação particular em que o país vive», e chamando-lhes a atenção para o «carácter extra-sindical da greve».

Na comunicação social, toda controlada pelo PC, espalha-se o boato de que a ligação Lisboa-Bissau não estaria a funcionar, pondo em dificuldade o processo de descolonização.

Na madrugada do dia seguinte à visita do ministro comunista, tropas do COPCON ocuparam o aeroporto de Lisboa.

Um comunicado informou, publica e profusamente os trabalhadores grevistas, que esta «força de choque do COPCON, completamente armada em moldes de entrar em combate imediato, era composta por uma companhia completa de comandos; uma companhia completa de paraquedistas equipados de camuflado, cada militar com quatro cartucheiras, faca de mato, e armados de metralhadoras G-3 e G-3 calibre 7.62 de coronha retráctil; cinco carros de combate chaimites com os ninhos de metralhadoras virados para os trabalhadores e cães polícia.

Dois dias após o início da greve, o ministro do Trabalho e o comandante do COPCON, Otelo Saraiva de Carvalho, anunciaram aos trabalhadores grevistas que o pessoal da TAP era enquadrado militarmente, ficando sujeito ao Regulamento de Disciplina Militar.

A célula do PC na TAP, referindo-se aos outros comunistas hoje o Bloco de Esquerda, emite um comunicado em que denuncia a actividade na greve da TAP de «esquerdistas e aventureiros que estão objectivamente a fazer o jogo das forças mais reacionárias».

O Partido Comunista também emite um comunicado em que convoca «ao fim da greve, ao repúdio de novas aventuras e tentativas de provocação, e à rápida normalização da situação na TAP».

Em Setembro uma assembleia de trabalhadores decide uma paralisação total a partir das zero horas de 24 «se não for dada resposta ao caderno reivindicativo e retiradas as forças militares do aeroporto».

A repressão amplia-se.

O destacamento militar que guarda o aeroporto é reforçado em resposta à ameaça de greve.

Sete trabalhadores são chamados a depôr para averiguações pelas autoridades militares.

São despedidos 200 trabalhadores, todos das oficinas mecânicas, ao abrigo do Regimento de Disciplina Militar.

Esta foi a solução do governo comunista para acabar greve da TAP.


Uma solução que foi uma lição, intemporal porque o dever de defesa dos interesses do Estado é permanente e intemporal – é o que está em causa, hoje, com a sabotagem da TAP.

domingo, 7 de dezembro de 2014

António Costa há-de fazer um programa

O ex ministro de José Sócrates e actual líder do PS, António Costa, lá continua a sua campanha contra o envolvimento da família na determinação do IRS e acaba de anunciar a grande novidade.

Ele disse que o PS tem uma «agenda estratégica» e que a sua estratégia é começar a fazer um programa de governo.

E nós a pensar que isso já estava feito!

O problema de António Costa é que ele está furibundo e não se conforma com a baixa de IRS emergente da introdução do tal «quociente familiar» que o Governo de Passos Coelho propôs e a Assembleia da República aprovou.

O fundador do PS e grande apoiante de José Sócrates, Mário Soares, foi a uma reunião dos jovens socialistas e mostrou que está a regressar aos tempos heróicos da manifestação dos democratas na Fonte Luminosa de Lisboa, quando foi crucial defender a Liberdade e a Democracia – convinha, talvez, alguém amigo lembrar a Mário Soares que a ameaça comunista e totalitária de 1975 acabou há 38 anos … graças a ele próprio e também a outros!

Em síntese, em Portugal as instituições funcionam como se vê pelo PS que continua a mexer, o Governo baixa impostos e o regime não caiu pois ainda somos uma República … apesar da prisão, na cadeia de Évora, do antigo líder do PS e primeiro ministro, José Sócrates, constituído arguido em processo crime por suspeitas de ter praticado crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Advogado de Sócrates danado com Correio da Manhã

Hoje, o advogado de José Sócrates foi à cadeia de Évora chamar «vigaristas» aos jornalistas do Correio da Manhã e reunir-se com o antigo líder do PS e antigo primeiro ministro; aguarda-se, com a maior curiosidade, a publicação da próxima epístola de José Sócrates.

Enquanto o antigo líder do PS, José Sócrates, continua preso, o seu antigo ministro e braço direito, António Costa, diz que os portugueses precisam de «estabilidade política», verdade que todos nós apreciamos e cultivamos, apesar das investidas do PS contra a «estabilidade política», nas suas recentes infiltrações marxistas no território, deserto, do comunismo materialista.

Um PS cheio de ideias para nacionalizar empresas falidas, como fez com o BPN, mas danado porque o Governo decidiu baixar os impostos e, em especial, o IRS; os comunistas do PC a tentar inviabilizar a privatização da TAP e os outros comunistas, os do Bloco de Esquerda, a bater palmas aos primeiros; as TV’s, com particular esforço a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães, a cumprir zelosamente as directivas do PS de António Costa e a buscar, afanosamente, zangas nas afirmações de coesão e unidade de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas – este é o retrato da actualidade onde se percebe que a prisão de José Sócrates não beliscou minimamente as instituições nem a Democracia, antes pelo contrário.

Agora, até nos «feriados» os socialistas e as obedientes TV’s descobrem a chave da instabilidade que, com tantas ganas, procuram em vão há pouco mais de três anos, ou melhor, desde o colapso do Governo chefiado por José Sócrates.

No meio disto tudo, o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, combate junto das misericórdias a «injustiça» na distribuição da riqueza enquanto meia dúzia de comunistas protestam na rua contra a presença do Primeiro Ministro numa misericórdia.


Não, ainda não ocorreu o «levantamento sedicioso» preconizado pelos amigos de Sócrates - tudo normal, portanto, apesar da perplexidade que José Sócrates exala a partir da cadeia de Évora por lhe parecer cada vez mais ruidosa indiferença dos cidadãos face à prisão do antigo líder do PS por suspeitas da prática de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Sócrates investe em António Costa

José Sócrates continua preso em Évora, muitíssimo satisfeito com o seu forte investimento em António Costa no PS mas muito incomodado com a «indiferença das pessoas» não deixando perceber se esta queixa se refere a ingratidões inesperadas, como, eventualmente, a ausência do seu antigo ministro, António Costa, na lista de visitantes da cadeia de Évora .

O antigo líder do PS e antigo primeiro ministro está a especializar-se em «filosofia ao estilo epistolar», com reconhecido sucesso, diga-se de passagem.

No parlamento, sinais de redução dos impostos sobre o rendimento familiar são cada vez mais evidentes e cada vez mais difíceis de esconder pelas oposições e pelas TV’s, enquanto o CDS celebra o seu 40º aniversário, sem foguetórios nem espectáculos de luz e côr – uma pobreza, dir-se-á no PS.

Os comunistas formam fileiras nas ruas da capital, sob o comando de Arménio Carlos, para assistir à romagem de alguns os trabalhadores de lixo e afins das autarquias que se queixam de ganhar tão pouco em autarquias que tanto dinheiro têm para gastar em festas, como em Lisboa.

 A RTP continua como dantes: pensava que a reforma de desgovernamentalização do seu «sistema de governança» era p’ra inglês ver e saiu-lhe agora uma deliberação de impeachment a sério, de um órgão estatutário a sério, com poderes encarados a sério e dirigida a um acionista levado a sério, representado por um Governo a sério … isto é, as coisas começam a ser a sério e a administração e direcções da RTP ainda não tinham dado por isso.

Quem aparece agora, toda gaiteira, é a Entidade Reguladora da Comunicação Social que acha que a administração da RTP tinha toda a razão em gastar 18 milhões de euros para transmitir jogos de futebol sem dar cavaco a ninguém mas parece que nada diz sobre as competências do Conselho Geral Independente da RTP nem acerca do direito e dever do acionista da RTP, o Estado, de exigir racionalidade, previsibilidade e moderação na política de investimentos da RTP, isto é, juízo na aplicação de dinheiros públicos.

Enfim, a RTP a gastar, a ERC a aplaudir e o Conselho Geral Independente da RTP a controlar, o Estado, de olho vivo, a fiscalizar e a punir os esbanjadores, os comunistas na rua com Arménio Carlos e o pessoal do lixo, todos a berrar, o Governo de Passos Coelho a baixar os impostos, as oposições danadas e o CDS a celebrar 40 anos, José Sócrates, sempre gastador, a investir forte na vida interna do PS, no seu activo António Costa, a escrever cartas na cadeia … enfim, as instituições a funcionar, em pleno.


Tudo normal, pois, apesar do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continuar preso na cadeia de Évora, às ordens de um processo crime em que é suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Até Marinho Pinto ... ?!

O Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho inaugurou mais um hospital, desta vez em Vila do Conde, enquanto o pessoal dos aeroportos portugueses festeja greves, os comunistas do PC batem palmas e a produção de chefes pelos comunistas do Bloco de Esquerda ultrapassa o número de militantes.

António Costa sempre em festa e a câmara de Lisboa a gastar que se farta, discute-se tudo na Assembleia da República, os deputados «investigam» a crise que culminou na falência do Grupo Espírito Santo e, na escola secundária aqui ao lado, houve aulas, como habitualmente.

O político profissional Marinho Pinto apareceu para falar da inquisição, o PS promove visitas guiadas a Sócrates e uma Televisão inventou que o Presidente da República, Professor Cavaco Silva, foi ao ABU Dhabi para promover as «mulheres bonitas» que existem em Portugal.

Deram-se mal os dois: o povo nem se lembra do deputado europeu arrependido e o Presidente da República desmentiu categoricamente a estação de TV.

Marinho Pinto a divagar e o pessoal dos aeroportos em greve, a TV a fantasiar, o Primeiro Ministro a inaugurar mais um hospital e os comunistas a bater palmas ou a produzir chefes, Lisboa em festa e o Presidente da República a pôr os pontos nos ii’s, o sistema educativo a funcionar e os deputados a discutir falências privadas, o povo a trabalhar, indiferente à intrigalhada … em síntese, as instituições portuguesas a funcionar normalmente.


Tudo normal, pois, apesar do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continuar preso na cadeia de Évora, às ordens de um processo crime em que é suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Até o Benfica está na mesma

Ontem a claque do Benfica envolveu-se em enorme pancadaria mas a polícia travou os desordeiros.

Benfica e Polícia, duas instituições de grande vulto a funcionar como habitualmente, desta vez em Coimbra.

Esta manhã fui ao hospital público.

Estava tudo a funcionar em pleno: a assistência na doença e os meios complementares de diagnóstico.

Instituições da maior relevância, como o Benfica, a Polícia e o Serviço Nacional de Saúde, ontem e hoje, tal e qual como dantes … apesar de José Sócrates ser arguido em processo crime e se encontrar preso na cadeia de Évora por suspeitas da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

Afinal, o Estado de direito não soçobrou, o regime não caiu e continuamos a viver em Democracia e Liberdade.


Decididamente, Portugal e o Mundo acham normal a prisão de José Sócrates que só o atinge a ele próprio e aos amigos.

domingo, 30 de novembro de 2014

Cá fora, tudo como dantes

O Presidente da República regressou de uma viagem oficial ao Médio Oriente.

A Assembleia da República debate na especialidade o Orçamento Geral do Estado depois deste diploma fundamental ter sido aprovado em votação global e na generalidade pelo Parlamento.

O Governo aprovou a redução do IRC e o PS votou livremente contra rompendo os compromissos assumidos pela direcção que António Costa derrubou agora.

Um Tribunal condenou Duarte Lima que, usando as garantias de defesa acessíveis a todos os cidadãos em qualquer Estado de direito civilizado, vai interpôr recurso para os tribunais superiores.

Uma brigada da polícia acaba de me multar, muito justamente, o que significa que a polícia está a trabalhar normalmente.

Acabei de fazer um pagamento bancário e vi que o sistema financeiro está a funcionar, pelo menos on line.

O PS fez o seu congresso em paz, discutiu o que lhe apeteceu, homenageou quem quis, elegeu quem lhe merece confiança, saneou quem acha que está a mais e calou o que acha que não deve andar nas «bocas do mundo».

Em síntese, em Portugal as instituições funcionam, o sistema político não colapsou e o regime não caiu … apesar da prisão, na cadeia de Évora, do antigo líder do PS e primeiro ministro, José Sócrates, constituído arguido em processo crime por suspeitas de ter praticado crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.


Isto é, cá fora tudo como dantes, a vida continua normalmente.

sábado, 29 de novembro de 2014

António Costa mandou calar

O congresso do PS está a decorrer em total normalidade o que desmente categoricamente todos quantos juravam que a prisão de José Sócrates significava a morte do regime, da democracia e do Estado de direito.

Afinal, as instituições estão mesmo a funcionar, como o PS nos está a mostrar!
O congresso do PS está «em choque», por indicação de António Costa e devido à prisão do antigo líder socialista e antigo primeiro ministro, José Sócrates, que foi constituído arguido em processo crime por suspeita da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto chefe do governo.

Os socialistas estão «em choque» por instrução superior mas disciplinados perante o infortúnio.
Segundo o ícon do PS, Almeida Santos, os socialistas estão «em choque» mas manter-se-ão calados, em obediência à «ordem do secretário-geral», António Costa, que determinou aos congressistas que não falassem do «caso Sócrates» durante a reunião do congresso.

A lei da rolha, enfim, é a vida!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

TVI «varre» Mário Soares da antena

A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães anda numa roda viva.

Depois do enorme esforço de «limpeza de carácter» do arguido  José Sócrates, preso por suspeitas da prática de crime de corrupção, a TVI foi ontem confrontada com a grave emergência de limpeza da tentação autoritária e discriminatória de Mário Soares.
Notável foi o papel de «bombeira de serviço» da dona Constança que, enfrentando com heróica coragem o maior frete jornalístico de sempre, entrevistou no recato de lar um Mário Soares quase «bochechas» que apagou o velho, espontâneo e irascível Mário Soares da porta da cadeia de Évora!

Certo é que ainda hoje não ouvi nada de Mário Soares: nem do «guerreiro» da porta da cadeia de Évora nem do pachorrento pai do PS, no remanso do lar e na companhia de solícita e mui prestável dona Constança da TVI.
Mário Soares acabou «varrido» da antena da TVI!

De limpeza em limpeza das hostes socialistas, a TVI da dona Constança já desbotou a rosa do PS de António Costa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A República ainda não caiu

Depois de uma intensa, mas não conseguida, campanha de «lavagem» de carácter do arguido Sócrates, os socialistas entraram na fase seguinte: a descredibilização do sistema jurisdicional, em particular do Ministério Público e das polícias.

A mais patética e lamentável intervenção foi protagonizada pelo fundador e alma mater do PS, Mário Soares que, perante a maioria da população, apenas veio evidenciar o seu proverbial autoritarismo e arrogância.
A referência social e política do PS de António Costa, ao atacar tão violentamente o modus operandi do sistema de investigação criminal, fundamenta-se na sua convicção de que a sociedade está dividida entre alguns que merecem o privilégio de tratamentos especiais perante as instituições e os outros que, esses sim, são todos «iguais» entre si e perante a lei.

Mário Soares não está sozinho neste confronto com o princípio republicano e constitucional da «separação dos poderes» de soberania, talvez o pilar mais resistente do Estado de direito.
Neste caso, os socialistas, as televisões e os comentadores com assento nas TV’s estão todos unidos na tentativa de desvio das atenções gerais e da «limpeza de Sócrates como condição de sobrevivência política de António Costa», e todos gritam bem alto a sua forte perplexidade: alto lá senhores procuradores e senhores polícias, cuidado, não somos todos iguais!

E gritam tanto e tão alto a sua indignação contra a igualdade social e contra a separação de poderes, isto é, contra a Constituição da República, que parece esquecida já a realidade.
E o que conta nesta realidade, o que está em causa, é que Sócrates é arguido suspeito da prática de crimes, de crime de corrupção enquanto primeiro ministro, e está preso em Évora a aguardar os ulteriores termos de um processo crime.

E as instituições democráticas não foram desagregadas nem paralisadas, não surtiu qualquer efeito a campanha de vitimização do indiciado corrupto e tudo indica que o arguido Sócrates será um dia julgado por um Tribunal.

É que, apesar das tentações de Mário Soares e outros socialistas, a República ainda não caiu.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O novo «mártir» português

Está em curso uma operação de limpeza de Sócrates como nunca vi.

Televisões e imprensa não dão tréguas à inteligência das pessoas normais e enchem-nos com ternuras como, por exemplo, a de que a prisão de Sócrates «põe em causa o regime português».
Pobre País que tão pouca nota merece aos seus mais notáveis filhos.

A operação é de tal monta que já me esqueci se o problema que aflige as televisões e os opinion makers do costume é a investigação da prática de crimes pelo antigo primeiro ministro e líder do PS, José Sócrates, ou se a questão é a personalidade do juiz de instrução ou os métodos de actuação das polícias.
Toda a gente discute tudo menos o que se devia discutir: a ausência de Proença de Carvalho na defesa de Sócrates, a «competência técnica» do advogado constituído que alguns dizem ser um desconhecido, o «perigo» de se entregar todas estas questões a um só homem, o curriculum e a personalidade do juiz de instrução, dr. Carlos Alexandre, enfim, a prisão de um antigo primeiro ministro.

O certo é que, depois de tanta trovoada de barbaridades, acabo de ouvir um conhecido advogado que resume tudo dizendo que ainda não sabe de que crimes é que Sócrates é suspeito.
Não sei se o «convite» a uma televisão para assistir à distância à operação de detenção de Sócrates tem sido entendido como «convite» à baralhação dos portugueses e limpeza da imagem do antigo primeiro ministro e actual referência política de António Costa.

O que me parece é que esta «fuga amigável» tem servido com primor a criação do «novo mártir português» e o desvio das atenções da maioria da população para aspectos laterais da investigação criminal, muitos deles de natureza moral.
Teria preferido saber da prisão de Sócrates através de um comunicado de três linhas da Procuradoria Geral da República.

Mas enfim, o que é relevante está feito!

sábado, 22 de novembro de 2014

A «novela» da prisão de Sócrates

José Sócrates é suspeito de corrupção e está preso.

Nada de extraordinário a não ser a continuação da saga de António Costa que, nestas directas, todos os dias perde votos e referências políticas para o sistema de Justiça.

Com Sócrates neutralizado, António Costa presidirá a uma liderança decepada.

Mas isso é o menos.

O principal problema é a degradação da investigação criminal que, mais uma vez, se deixou corromper com a tentação das fugas de informação e do espectáculo cinematográfico.

Alguém avisou uma TV portuguesa da operação e do local de execução da acção … como se o funcionamento do Estado fosse «coisa» de simples guião de telenovela!


Isso é que é grave, porque corrói o Estado de Direito e porque a corrupção, que se alimenta de corrupção, não se combate com corrupção. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Detido no caso Visto Gold é homem da confiança de António Costa

Ou eu me engano muito ou esta história da alegada corrupção em torno dos vistos gold está já a ditar a última machadada na tralha socratina.

O Director Geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, é um alto quadro da Administração Pública e, pela primeira vez, foi nomeado para estas relevantes funções em 2005 por António Costa, quando o putativo líder do PS e presidente da Câmara Municipal de Lisboa era ministro da Administração Interna, no governo de Sócrates.
O mais importante arguido é, pois, um homem da confiança política de António Costa.

Curiosamente, as TV’s têm procurado esconder esta ligação política do agora detido Manuel Palos com o putativo líder do PS, António Costa, e acentuado a outra ligação política que é a de o agora detido Director da Polícia de Estrangeiros ser directamente dependente do Ministro da Administração Interna actual, Miguel Macedo.
Mas quem o foi buscar pela primeira vez para Director de Policia foi António Costa, ao tempo ministro da Administração de Sócrates, e quem o confirmou mais tarde foi Rui Pereira, também ministro da Administração Interna do governo de Sócrates.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A vingança do PS de António Costa

Já não tenho dúvidas: o PS de António Costa está apostado na sabotagem económica de Portugal.

A questão não é ideológica nem incompetência.
O que move o PS contra a economia nacional e os trabalhadores portugueses é, pura e simplesmente, a vingança mesquinha contra o povo.

Os socialistas não esquecem nem perdoam a humilhação pelo povo que deu a maioria absoluta de votos à coligação PSD/CDS e, em especial, não esquecem a serenidade e sentido de responsabilidade com que o povo tem enfrentado as consequências da bancarrota em que Sócrates deixou o País.
Há dias vimos como António Costa quer dar cabo do turismo de Lisboa criando novos impostos sobre os turistas.

Hoje, um dos mais notáveis ministros de Sócrates, o socialista Vieira da Silva, apareceu na TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães a dizer que o PS de António Costa rompe descaradamente o compromisso do velho PS de António Seguro e vai lutar contra a baixa da carga fiscal sobre as empresas.
Isto é, o PS de António Costa quer dar cabo das empresas e travar a criação de emprego e a recuperação económica – é a expressão mais grave da vingança do novo PS contra o povo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Deputada do PS bloqueia combate à corrupção

Já sabemos que os socialistas são gente de grande coragem.

António Costa é isso mesmo.
O putativo líder do PS não teme futuras falências e o aumento de desemprego na restauração e outras indústrias que vivem do turismo – por isso anunciou que vai criar um novo imposto sobre os turistas que entrem e durmam em Lisboa.

É assim mesmo - toma lá mais um imposto ... que entrar em Lisboa não é para todos!

Mas o exemplo mais notório vem da famigerada deputada europeia do PS, Ana Gomes.
Esta deputada socialista, que se fartou de injuriar, caluniar e difamar tudo e todos, perante a «oportunidade» de reafirmar nos tribunais todas as imputações de corrupção que andou a vaporizar por aí, acaba de inviabilizar todas as clarificações ao esconder-se na imunidade parlamentar que a condição de deputada lhe confere.

A deputada do PS encheu-se de coragem na comunicação social onde caluniou e disse livremente tudo o que lhe veio à cabeça sobre a recuperação dos estaleiros navais de Viana do Castelo, onde disse que toda a gente é corrupta, em particular o ministro da Defesa, Aguiar Branco.
O Ministro Aguiar Branco quis esclarecer tudo e queixou-se ao Ministério Público.

O Ministério Público promoveu as diligências necessárias ao prosseguimento do processo-crime.
Mas tudo parou porque a implacável lutadora contra a corrupção não prescinde da sua imunidade parlamentar impedindo, assim, que os Tribunais investiguem e decidem, que esclareçam tudo, que condenem os corruptos ou condenem os difamadores.

Agora, Ana Gomes queixa-se, coitada, de que a quiseram «silenciar» – mas a deputada socialista, autêntica heroína da moral e bons costumes, não diz que ela própria acaba de «silenciar» a Justiça e bloquear o julgamento e condenação dos corruptos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

António Costa disse tudo!

O novo imposto sobre o turismo que o putativo líder socialista, António Costa, quer criar em Lisboa é a mais notória revelação da vocação do PS se, por desgraça nossa, um dia viesse a vencer eleições em Portugal.

Isto é o socialismo do PS no seu melhor, em especial do PS na versão Sócrates/António Costa/Ferro Rodrigues.
Os socialistas festejam, deitam foguetes, música a rodos e baile toda a noite, organizam grandes festas e compram enormes espectáculos, isto é, primeiro gastam sem restrições.

Depois põem os outros a pagar a factura, isto é, aumentam impostos ou criam novos impostos em sectores da economia em expansão – mesmo que isso signifique, para todos, aumento de desemprego e, para todo o País, obstáculo ao crescimento económico e desenvolvimento social.
É um estranho modo de governar que, aliás, com o socialista de referência, José Sócrates, já deu provas eloquentes e lição de mestre: da festa à bancarrota é um simples salto de gafanhoto.

Uma coisa é certa: depois deste acto teatral de António Costa ninguém poderá dizer que não sabia como eles são ou que foi apanhado distraído – António Costa informou sem papas na língua, com objectividade.

domingo, 9 de novembro de 2014

RTP e TVI aboliram o «comunismo»

Vi ontem a RTP e fiquei «passado».

A estação pública de TV, o nosso «serviço público de TV», fez a maior habilidade de que há memória: durante uma longa e exaustiva reportagem comemorativa dos 25 anos da queda do muro de Berlim nunca usou a palavra «comunismo».
O muro seria, talvez, uma qualquer parede em Berlim, construída não se sabe bem por quem e para impedir que os alemães andassem de um lado para o outro.

Eu nem queria acreditar tal era a confusão que circulava em velocidade louca no meu espírito.
Eu pensava que o derrube do muro de Berlim significava a implosão do comunismo e a vitória da democracia e da liberdade.

Hoje, assisti, também estupefacto, a uma reportagem sobre o mesmo tema na TVI da dona Constança e do senhor Magalhães.
Não, nada disso, eu estava enganado, nunca houve comunismo, nem uma única vez a palavra «comunismo» foi usada.

A RTP e a TVI aboliram a palavra «comunismo»!
Vá lá que a SIC também comemorou os 25 anos do derrube do muro de Berlim porém sem ignorar as tensões entre o «socialismo» ou «comunismo» e a «democracia e liberdade».

A SIC chegou mesmo a homenagear, simultaneamente, «as vítimas do  comunismo na Alemanha».

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os insuspeitos amigalhaços da Troika

As voltas que o mundo dá.

Comunistas e socialistas sempre foram contra a Troika e as suas políticas de austeridade para Portugal.
Obviamente que os socialistas só descobriram esta aversão à Troika depois de a terem trazido para Portugal para nos tirar da bancarrota a que o governo de Sócrates nos conduziu.

Andaram estes pândegos das oposições, nos últimos três anos, a berrar contra a Troika e a amaldiçoar a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e, em especial, o Fundo Monetário Internacional.
Ora, depois de uma guerra sem quartel conduzida pelas oposições, bastou a simples notícia de ligeira divergência entre a Troika e o Governo, sobre políticas orçamentais e défice, para todos eles se renderem à tão amaldiçoada (por eles) Troika das políticas de austeridade.

Nunca se viu tamanha fé como esta dos comunistas e dos socialistas nas previsões da Comissão Europeia, do Banco Europeu e do Fundo Monetário Internacional.
Chega a ser ternurenta a forma enérgica e convicta como os comunistas do Bloco de Esquerda e os socialistas do PS de António Costa defendem agora a infalibilidade das previsões e a credibilidade das instituições troikista europeias e, muito em particular, da toikista universal, o Fundo Monetário Internacional.

E muito mais ternurento tem sido o interesse que as televisões têm revelado pelas previsões da Troika, em especial a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães que não consegue encaixar essa «coisa horrorosa» da queda do desemprego para cerca dos 13 por cento.
E tudo isto, toda esta monumental viragem ideológica, só para justificar mais um ataque ao Governo.  

Eles querem é pândega!

PS - Vendo hoje as televisões fico na dúvida sobre se chegou a haver eleições nos Estados Unidos da América.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A patética guerra contra a verdade

A «Informação Oficial» e os «Informadores do costume» não gostaram nada da intervenção do  Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS.

Marcelo Rebelo de Sousa, que se sentiu «tocado» não se percebe bem porquê, admitiu mesmo perante o gáudio indisfarçado da colega da Dona Constança, a senhora Judite de Sousa, que o discurso de Passos Coelho mostra que a coligação estará em fase terminal de estrondosa queda.

O comentador parece ter virado «bruxo» ou terá entrado mesmo em modo de competição com a conhecida Maya das cartas.

Mas o problema será outro: Passos Coelho pôs a mão inteira na ferida e mostrou quão vasta e irresponsável tem sido a conspiração da mentira e da falsificação contra o Governo e a maioria parlamentar.

E aquela gente, habituada a exibir a pesporrência e a cosmética, confortavelmente, nos corredores da inimputabilidade, recebeu um surpreendente e enorme choque de responsabilização.

Por esta é que eles não esperavam!

Para que ninguém seja enganado pelos glosadores do costume, para que ninguém fique com dúvidas, inclusivé o comentador Marcelo Rebelo de Sousa, aqui fica transcrita, na parte que irrita aquela gente que todos os dias informa mal os portugueses, os comentadores e analistas, a intervenção do Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, tal como foi dita, sem interpretações, sem invenções, sem falsificações.

 “Fomos nós que impusémos estas regras de escrutínio e transparência que são geradoras de confiança para a sociedade portuguesa.

E, por isso, hoje todos os deputados, todos os deputados, todos os analistas, todos os   comentadores podem olhar para os números e saber o que eles significam.

Pena que, neste exercício de coerência, tantos sejam preguiçosos.

Este é o orçamento, desde que entrámos no euro, que claramente aponta para uma meta abaixo de três por cento do défice.

Este orçamento mostra que, ao longo destes anos, nós reduzimos a despesa pública de forma sensível.
E se não a reduzimos mais, não foi por não termos tido a coragem de ir mais longe.

Foi pelas restrições de natureza jurídico-constitucional que são conhecidas.

Tivemos, por isso, um contributo maior da receita do que aquele que desejámos desde o início.
Mas, no período de quatro anos, teremos tido, para a redução do défice, um contributo mais ou menos equivalente do lado da despesa e do lado da receita.

Só não foi mais do lado da despesa porque não nos deixaram que fosse assim.

Este orçamento mostra, também, que nós, se não tivéssemos às nossas costas um stock de dívida imenso, dívida que não foi contraída por nós, e se não fosse o serviço dessa dívida, já hoje poderíamos estar a discutir o reforço do investimento público, desde que fosse bom evidentemente, e a reforçar políticas públicas essenciais.

Não apenas no plano social, que é importante, mas também no plano do Estado, das políticas de soberania que precisam de ser reforçadas.

Teremos, portanto, um excedente orçamental se descontarmos o peso dos juros que pagámos dessa dívida.
E, se descontarmos os juros que pagámos, então também percebemos que essa despesa pública caiu sensivelmente.

E continua a cair quando isolamos os efeitos dos cortes salariais.
Mesmo assim também cai.

Pasme-se!

Imensa gente escreveu e anunciou publicamente que não era assim, que estamos como estávamos em 2011, que a despesa não mexeu, que estamos na mesma.

 É, portanto, oficial, se ouvirmos as televisões, se lermos os jornais, é oficial: os cortes não existiram, os sacrifícios e a austeridade não existiram, os portugueses estão equivocados, estamos como estávamos em 2011.

Chega a ser patético verificar a dificuldade de gente que se diz independente em assumir que errou, que foi preguiçosa, que não leu, que não estudou, que não comparou, que não se interessou a não ser em causar uma boa impressão, que não se interessou a não ser em dizer   «Maria vai com as «outras», que não se interessou a não ser em dizer como toda a gente porque lhe fica bem.

Quando o governo erra exige-se que peça desculpa e dê a mão à palmatória.

Digo-o com toda a humildade, já aconteceu.

Não há ninguém que não cometa erros, não há ninguém que possa assegurar que faz sempre tudo correctamente.


Mas, se nós podemos reconhecer os nossos erros e pedir desculpa por isso, porque é que aqueles que todos os dias informam os portugueses, e informam mal, não hão-de dar a mão à palmatória e não hão-de pedir desculpa e não hão-de dar aos portugueses o direito, que eles têm, que é de ter uma Informação Isenta e Rigorosa?”

Marcelo patético e Catarina «às moscas»

Ontem, sim, ontem foi um grande dia de TV.

A líder dos comunistas do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, foi fazer campanha a um bairro que o jornalista de serviço disse ter quatro mil habitantes.

Sempre com «planos» fechados, a TV (nem sei qual) faz grande plano com a cara de Catarina Martins, «dá-me» o discurso todo da líder e mostra uma «multidão» apertada no écran, sem um espaço para respirar, sem uma ligeira profundidade para nos localizarmos e, sem uma  abertura, mesmo modesta mas simpática, para compreendermos o contexto.

Nada de paisagem, só bocas e narizes, só cabeças e peitos.

O problema é que, às tantas, o operador da câmara de vídeo distraiu-se, mostrou o espaço e vimos que Catarina Martins falava para uma «multidão» de seis habitantes.

É obra, em fim de semana, seis em quatro mil potenciais, é obra!

Eram mais do dobro os jornalistas e técnicos de TV do que os expectadores.

O show Catarina ficou «às moscas»!

Depois, à noite, veio Marcelo Rebelo de Sousa com a famigerada TVI.

Sobre este grande momento de TV só digo o seguinte: ou o Professor está perturbado com tantas decepções e desilusões, ou o comentador está a «segurar» o «cachet» da TVI, não vá a Dona Constança começar a disparatar, ou o analista veterano foi irremediavelmente contaminado pelo vírus manipulatório que ataca nos corredores da TVI com enorme ferocidade.


Pedro Passos Coelho tem toda a razão – ele sabe o que diz: chega a ser patético!

sábado, 25 de outubro de 2014

Agora ninguém me aldraba

Ouvi toda a intervenção do Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, perante os deputados do PSD e do CDS, nas jornadas parlamentares dos partidos da maioria da Assembleia da República.

Ouvi tudo em directo e gostei muito do que ouvi e do tom com que tudo me foi dito.

Os jornalistas do costume, a dona Constança e o senhor Magalhães da TVI e companhia, bem podem tentar que não me enganam; desta vez ninguém me aldraba, eu sei exactamente o que o Dr. Pedro Passos Coelho disse, ele foi muito claro, percebi tudo e não me ficaram quaisquer dúvidas.

Nem quanto à coesão da maioria ou aos fundamentos e medidas concretas previstas no Orçamento de Estado nem quanto à natureza ética do comportamento dos profissionais da Informação, jornalistas e comentadores, que andam por aí a manipular e falsificar a informação.

E, em especial, não me ficaram quaisquer dúvidas acerca da hipocrisia do PS que não pára de evocar o estado social e reclamar mais abono de família mas, quando estava no governo, não hesitou em cortar no abono de família dos funcionários públicos.


Desta vez, não admito que me ensinem a ouvir coisa diferente daquilo que eu ouvi e entendi perfeitamente!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Que grandes apoios e que ricos apoiantes

Bom, agora começa a ser preocupante.

Há pouco tempo, no âmbito do arranque do golpe contra António Seguro, a TV do Correio da Manhã mostrou-nos um militante socialista do grupo António Costa a fazer uma chave de pescoço e imobilizar, quase esganada, uma militante socialista do grupo António Seguro que insultava Costa.
Agora, a TVI mostra-nos o senhor Adelino Pinto a dar um abraço a António Costa, em plena campanha eleitoral das primárias do PS, muito activo e muito íntimo do candidato socialista vencedor da guerra fratricida.

Este senhor Pinto foi vice cônsul de Portugal no Brasil, nomeado pelo governo socialista de Sócrates e demitido pelo Governo de Passos Coelho.
É procurado pela polícia internacional, Interpol, nos termos de um mandado de captura internacional pela prática de crime de fraude.

O apoiante de António Costa, com comportamento de amigo, é acusado do desvio de 2,5 milhões de reais, cerca de 790 mil euros, de uma Igreja Católica Brasileira.





 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O delírio manipulador da TVI e o caso Meco

A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães mostrou-nos ontem o exemplo claro da mais refinada manipulação e falsificação da Informação de que há memória.

O chamado processo do Meco, que tanta excitação tem provocado na TVI em estranho contraste com a indiferença face ao caso análogo ocorrido em Braga, em praxe académica da Universidade do Minho, foi apresentado ontem como um fenomenal avanço na investigação criminal, com um juiz a dar provimento às teses das famílias das vítimas e a determinar a reabertura do processo, contra o arquivamento promovido pelo Ministério Público.

O delírio manipulador da TVI da dona Constança chegou ao cúmulo de dar como decidido que o sobrevivente do Meco será obrigatoriamente constituído arguido, como querem os familiares dos estudantes que morreram.

Afinal, o processo está apenas a seguir a marcha normal prevista na lei processual.

Reunidos os requisitos legais, e perante a decisão de arquivamento, aqueles familiares constituíram-se assistentes e requereram a abertura de instrução.

Como o requerimento foi apresentado em tempo, o juiz é competente e a instrução é legalmente admissível no caso concreto, o juiz não podia rejeitar o requerimento e foi iniciada a instrução.

Apenas isto e nada mais … nem reaberturas de processos, nem dar razão a uns nem revogar decisões de outros … apenas isto, nem avanços nem recuos, nem vitórias nem derrotas, apenas a entrada numa nova fase processual exclusivamente por vontade e iniciativa dos assistentes, e em contexto de impossibilidade legal de alguém, nomeadamente o juiz de instrução, se opôr àqueles familiares, nos termos da lei.


O grave é que a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães sabe isto perfeitamente … mas, apesar disso, por vício ou deformação congénita, insiste em manipular e falsificar a Informação.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O novo golpe contra a Constituição

O dueto da moda, António Costa e Ferro Rodrigues, entrou em atabalhoada corrida.

Eles são assim: de golpe de Estado em golpe anticonstitucional, ultrapassam tudo e todos, estão-se nas tintas para as regras e só param quando nos estamparem completamente, como aconteceu com Sócrates.

Eles têm fome de Poder e só o povo lhes vai amainar a pressa.

Agora exigem eleições legislativas antecipadas porque não podem esperar pelo tempo certo estabelecido na Constituição da República.

Isto é, a Constituição da República não é para cumprir sempre – é para invocar só quando dá jeito.


O que eles querem é rasgar a Constituição!

Costa ainda vai estampar o PS

António Costa, o presidente da Câmara de Lisboa que vai abandonar a autarquia para se dedicar a líder do PS, é um homem cheio de pressa.

O Governo ainda tem uma semana para entregar no prazo legal a proposta de lei do Orçamento do Estado e António Costa já hoje começou a bramar que o Governo é incompetente porque ainda não apresentou a proposta de Orçamento do Estado.

António Costa já começou a assumir as funções de secretário geral do PS e ainda não foi eleito em directas no âmbito de um congresso, atropelando assim, com a sua pressa, os próprios estatutos do PS.

António Costa quis usurpar o poder dentro do PS e organizou e executou  um autêntico «golpe de Estado» interno, contra o seu camarada António Seguro, não esperando pelo decurso dos prazos estatutários para se candidatar normalmente, segundo as regras elementares de funcionamento da democracia.


António Costa tem tanta pressa que ainda vai estampar o PS … numa curva qualquer.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

As distrações de Marcelo Rebelo de Sousa

Não me surpreende a ignorância, má fé ou a estupidez da oposição e da comunicação social, em particular da TVI da dona Constança e do senhor Magalhães.

Espanta-me, sim, tudo junto no comentário do Professor de Direito, Dr Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI da dona Constança, naturalmente.
A propósito do «Tecnogate», a miserável campanha da Oposição contra a honra do Dr. Pedro Passos Coelho, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa confunde «reembolso de despesas» com «ajudas de custo».

Era bom que o Professor de Direito regressasse às sebentas de Direito do Trabalho ou que passasse a ler ou ver Pedro Passos Coelho, em vez de se bastar com as blasfémias sobre Pedro Passos Coelho atiradas ao ar pelos comunistas, socialistas e alguns ou algumas frustradas do PSD e, obviamente, pela TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Comunistas desempregam professores

Os comunistas nunca me enganaram.

Tal como nas grandes empresas públicas, em que se protegem a si próprios, os comunistas professores são os piores inimigos dos professores, em particular dos professores jovens.
O senhor Mário Nogueira quis apenas fazer uma enorme guerra política contra o Governo e usou tudo e todos no sistema educativo: autarcas, pais, alunos, assistentes e, sobretudo professores.

Foram longe demais, perderam o controle das «coisas» e o resultado está à vista: 150 professores perderam o emprego por causa dos comunistas!
Agora peçam contas ao sindicalista comunista, Mário Nogueira, ao Beria português, Arménio Carlos e, em especial, ao Estaline português, Jerónimo de Sousa.

sábado, 4 de outubro de 2014

Sindicatos dos professores salvaram Nuno Crato

Tenho visto um juiz de direito, com elevada projecção mediática, a reclamar contra a paralisia dos tribunais por falta de Citius.

Não sei porquê mas o senhor juiz de direito é parecido, demasiado para o meu gosto, com os senhores Arménio Carlos e Mário Nogueira ou com a dona Constança da TVI nos seus raros momentos de acalmia e tranquilidade.
O senhor juiz de direito, que defende a independência dos juízes de direito metendo-os todos na dependência dos estatutos de uma associação, não ignora que os tribunais sempre funcionaram mesmo quando não havia computadores nem sistemas informáticos.

E não serão os juízes de direito os principais responsáveis pelo bom ou mau funcionamento dos tribunais?
Ou, será que o uso do Citius é obrigatório e foram já dissolvidas as secções «central» dos tribunais onde as «partes» ou os «sujeitos processuais» em geral, directamente ou via CTT, dantes entregavam as suas peças processuais, assim cumprindo os prazos a que estavam vinculados?

Esta dependência de um Citius sabotado só tem paralelo com o que se passou com a colocação de professores.
O Ministério da Educação foi surpreendido com um protesto generalizado dos sindicatos comunistas e socialistas contra a «incompetente colocação» de professores».

O Ministro Crato foi investigar o ocorrido e verificou que tinha, de facto, havido erro na colocação de professores.
Com a maior naturalidade, reconheceu o erro dos serviços do ministério, despediu o responsável pelo erro, corrigiu o erro, e apresentou a lista de professores colocados já com os  erros expurgados.

O curioso é o seguinte: afinal os erros da colocação de professores só favoreciam professores que se vêm agora desempregados e que, apesar de não terem condições para tal, haviam sido colocados com base na lista de professores elaborada com erros.
O ministro Crato parece que está muito agradecido ao senhor Mário Moreira por, de forma tão prestimosa, ter ajudado o ministério a detectar os graves erros da colocação de professores.

Pensando melhor e a propósito do Citius, será que houve sabotagem na colocação de professores e que essa sabotagem, por incompetência dos sabotadores, se revelou contraproducente?

Os farsantes típicos ... à portuguesa!

Portugal tem a rara sorte de ter cidadãos como Manuela Ferreira Leite e Marinho Pinto.

Manuela Ferreira Leite nasceu rica e despreza muito solenemente gente que viva em apartamentos T2, em particular da Amadora.
Na sua vida só se enganou uma vez: quando se filiou no PSD.

Pensava a madame que o partido era uma agremiação de burgueses ricos e aristocratas ainda não falidos, uma espécie de clube de meninas finas com reserva do direito de admissão, uma tertúlia de «gente bem», muito bem apessoada e melhor instalada em luxuosas vivendas ou enormes apartamentos de condomínios amplos e fechados.
Nada de pobrezas, nada de criadagem!

Mas, não é que lhe saiu na rifa um partido que era e é uma confusão de todo o tamanho, tudo à mistura, letrados e iletrados, gente rica e gente muito pobre, patrões e empregados, rurais e urbanos, operários e engenheiros, doutores e mecânicos, enfim, saiu-lhe um partido de massas, de trabalhadores e de toda a gente que gosta de T2’s,  seja na Amadora ou em qualquer lado.
Que horror, tanta criadagem a misturar-se c’a gente, que mau aspecto!

E foi assim que, até hoje, nunca mais sublimou as suas enormes frustrações, que nunca mais deixou de andar danada com tudo e todos, com a vida!

Marinho Pinto desenvolveu uma grave patologia desde pequenino, quando era assolado à noite por medos horríveis, por monstros disformes que não paravam de o perseguir.
Sonhou e sonha ainda que hoje vive cercado e perseguido por gente «desonesta» e decidiu que haveria de dedicar-se à nobre missão de defender a «honestidade» e combater contra a desonestidade.

Em nome da «honestidade», serviu-se de um partido que sempre detestou, aproveitou-se da ingenuidade dos seus dirigentes e, sob a bandeira desse partido, conseguiu iniciar a carreira de político profissional, carreira que, aliás, demorou uma vida a combater, que sempre desprezou e que sempre reservou para as inutilidades públicas.
Graças aos favores do MPT, entrou pela porta grande da política e chegou ao cargo político de deputado europeu – tornou-se político profissional.

Logo que se instalou, começou o seu combate pela «honestidade» e arrancou com a saga contra as elevadas remunerações dos deputados europeus, isto é, de si próprio; mas continuou a usar todas as mordomias que simultaneamente dizia combater, nunca pensou que, em nome da «honestidade», deveria abandonar, em sinal de protesto e em nome da honestidade, o tacho que o MPT lhe tinha dado.
Concluido o golpe sobre a ingenuidade dos dirigentes, começou a dizer mal do MPT mas não se foi embora, não ofereceu aos pobres as malditas remunerações de deputado, não abandonou o privilégio de ser deputado europeu eleito sob a marca e em lista do tal MPT.

Continuou serenamente, talvez como independente, como todos os outros, os que são contra e os que se abstêm de comentar mas que são honestos e leais aos partidos à sombra dos quais foram eleitos!
Agora, que começa a ficar rico com as criticadas mas nunca prescindidas elevadas remunerações de deputado europeu, decidiu criar um partido.

Um partido só seu … e em nome da «Honestidade».
Ora, ora, nem mais.

Tipicamente portuguesas estas figuras … muito honestas e frontais, muito sensíveis para com os pobrezinhos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

SIC apaga comunismo da História!

Interessante!

O comunismo foi apagado da história.
Ontem, as TV’s deram a indignação dos partidos comunistas contra uma exposição de bustos de antigos Presidentes da República, patente na Assembleia da República.

Percebo a «coisa».
Agora, acabo de ver na SIC, um minucioso e longo documentário acerca da reunificação das duas Alemanhas.

O documentário começa com a qualificação ideológica do fim da guerra e derrota final do regime «nazi» alemão.
Mas o documentário esquece-se de identificar as diferenças entre as duas Alemanhas.

Por exemplo, nunca se ouve a palavra Comunismo nem a palavra Liberdade.
Isto é, não existiu essa «coisa» maléfica de Alemanha comunista nem o bloco comunista nem ditadura comunista!
Compreendo: os comunistas já conseguiram apagar o comunismo na História mundial.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PS é contra formalidades estatutárias

A grande lição da vitória eleitoral de António Costa, dentro do PS, é a seguinte: estatutos e regulamentos ou leis desagradáveis são para rasgar porque não passam de meras formalidades.

Quer dizer que se Costa foi eleito por militantes e simpatizantes para candidato do PS a primeiro ministro em futuras eleições legislativas nacionais, Costa é já o líder que os estatutos do PS impõem que seja eleito por militantes, em eleições directas convocadas para o efeito, e no âmbito de um congresso do partido.
Tudo o resto, como competências dos congressos e eleições directas de secretário-geral, são meras formalidades.

Costa é já o líder, deve agir como tal, deve mandar … e deve ser obedecido, apesar dos estatutos!
Acho bem, nada de formalidades.

Como essa formalidade constitucional de levar as leis da República à fiscalização do Tribunal Constitucional … uma formalidade arreliadora!

E para os comunistas, nada?

As TV’s e os nossos «comentaristas» do costume estão abismados com a dimensão do voto nas directas do PS.

Entre militantes e simpatizantes parece que votaram cerca de 170 mil socialistas.
«Uma enormidade nunca vista» - dizem os «comentaristas».

Pois é, mas se foi assim tão grande o aglomerado de militantes e simpatizantes do PS, que dizer da Intersindical-CGTP que anda por aí a proclamar que faz manifestações de 200 mil pessoas na avenida da Liberdade e, em consequência, ainda nada de novo se viu no partido comunista, de que a central de sindicatos é uma simples secção laboral?
Seguindo o raciocínio socialista, os comunistas estão fartos de viver o primeiro dia dos últimos dias da maioria de Governo … e nada?!

domingo, 28 de setembro de 2014

E agora, Lisboa?

Bom, a «questão PS» estará resolvida com a vitória eleitoral de António Costa.

A «questão PS» e não a «questão País», contrariamente ao que os socialistas e as TV's querem fazer crer.

A dúvida está agora na decepada Câmara Municipal de Lisboa.
Quem irá cumprir as promessas feitas aos lisboetas por António Costa?

A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães e outros socialistas ganhou e está eufórica; mas está a ver se nos esquecemos das misérias da campanha socialista ... e, principalmente, de Lisboa!

António Costa e Pinto da Costa: os «maroscas» socialistas

António Costa mostrou bem como a sua candidatura é antidemocrática ao fazer campanha eleitoral no dia das eleições, violando o regulamento eleitoral que ele próprio havia aprovado.

António Seguro apresentou a competente queixa e toda a gente condenou o comportamento antidemocrático do candidato do PS a primeiro ministro, António Costa.
Seja quem for que ganhe, do que não há duvidas é que este PS é de «um calibre que só visto»!

A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães e outros socialistas teve de dar a notícia deste atentado à democracia mas prosseguiu a sua campanha de apoio ao candidato António Costa.
Descoberta a «marosca» do envio de mensagens telefónicas pela candidatura de António Costa fazendo campanha ilegal em seu favor, a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães, foi rápida a compensar «as coisas».

E vai daí, substituiu-se a António Costa e ela própria prolongou a ilegalidade e começou a divulgar, em todos os noticiários, o teor integral da mensagem controvertida porque ilegal.
Boa malha – se a mensagem de António Costa só chegou a alguns porque a «coisa deu nas vistas, a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães e outros socialistas compensou e a campanha telefónica ilegal e antidemocrática chegou a todos os socialistas … via TV.

PS: Pinto da Costa, o famigerado presidente do FCP, diz que foi «vigarizado» pelo Presidente da República, Professor Cavaco Silva, e pelo Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.
Aquele senhor diz que comprou acções do Espírito Santo influenciado por aqueles altos dignitários do Estado português.

É um «anjinho da guarda» este senhor Pinto da Costa!
Só espero que mostre a toda a gente a nota de liquidação desta operação de compra de acções do Espírito Santo?!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Montanha socialista pariu rato comunista

A Oposição andou entretida a promover uma espécie de golpe de Estado.

Esta gente, criativa e danada para a brincadeira, deu-se bem quando quis ajudar o socialista  Jorge Sampaio a acabar com a maioria parlamentar e a demitir o então Primeiro Ministro, Santana Lopes, só para dar o poder ao PS, reorganizado com a ascenção de Sócrates.

E não é que aqueles pândegos da Oposição socialista e comunista pensaram que podiam repetir a brincadeira?

Socialistas e comunistas inventaram que o Dr. Pedro Passos Coelho teria recebido, entre 1997 e 1999, remunerações da empresa Tecnoforma, indevidas porque, ao tempo, era remunerado já como deputado em exclusividade de funções da Assembleia da República.

Provou-se que a denúncia anónima, que serviu de lebre de corrida da campanha, não tinha qualquer fundamento e era completamente falsa: nem o Dr. Pedro Passos Coelho era deputado em regime de exclusividade nem a Tecnoforma lhe pagou qualquer remuneração, nesse período em que foi deputado.

Sem surpresa, jornais como o Público e a revista Sábado e jornalistas como um tal Cerejo, serviram a campanha difamatória contra o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.

A questão, baptizada já pela Oposição como o «caso Tecnoforma» ou «o tecnogate», foi sobejamente desmentida e integralmente esclarecida pelo caluniado Dr. Pedro Passos Coelho, pela Assembleia da República e pela Procuradoria da República.

A própria Tecnoforma, a empresa que segundo os difamantes da Oposição, teria pago naquele período remunerações ilegais a Passos Coelho, veio precisar em conferência de imprensa que não pagou remunerações a Pedro Passos Coelho entre 1997 e 1999, adiantando que Pedro Passos Coelho foi remunerado como consultor desta empresa mas apenas a partir de 2001 e até 2007, quando já não era deputado.

Pois bem.

Apesar de tudo claro como água cristalina, a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães pôs na Internet uma notícia com o seguinte título: «Tecnoforma confirma que pagou remunerações a Passos Coelho».

Assim mesmo, sem mais porque frete socialista é frete obrigatório e dever de socialista é dever de militante… 

Só não esclareceu a angustiada TVI que a Tecnoforma desmentiu completamente a Oposição ao confirmar que pagou remunerações mas apenas quando Passos Coelho já não era deputado, a partir de 2001, e não no período em que foi deputado, de 1997 a 1999, como queria a Oposição!


Pelos vistos vale tudo, não é, dona Constança e senhor Magalhães?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O dilúvio no dilúvio das festas de Costa em Lisboa

Uma simples chuvada de trovoada, típica em climas como o nosso, e Lisboa entrou em estado de sítio.

Largas praças, estreitas ruas e longas avenidas transformaram-se em rios de águas e lama e criaram enormes prejuízos a comerciantes e industriais lisboetas.

Foi um autêntico dilúvio!

O estranho é que as ruas, praças e avenidas já estão no mesmo local há muitas e muitas décadas; e a chuva sempre caiu nessas mesmas ruas, praças e avenidas, com a mesma intensidade ou às vezes, até mais próxima do dilúvio.

Sabendo-se que, na autarquia, dinheiro não falta para todas as mordomias, alguma coisa foi negligenciada na nossa capital pela Câmara Municipal de Lisboa, pelas juntas de freguesia da cidade de Lisboa e pelos serviços municipalizados de Lisboa do ambiente, de higiene e da limpeza.

E só vejo uma coisa: excesso de festas e foguetório em clima de indiferença geral pelas condições concretas da vida urbana, incapacidade gestão designadamente de previsão meteorológica, falta de limpeza e fiscalização das sarjetas e da rede de esgotos, a acumulação de lixos e toda a natural espécie de detritos humanos e da natureza em locais onde as águas pluviais costumam escoar-se.

António Costa é o primeiro responsável.

Mas compreende-se que a Câmara Municipal de Lisboa não possa «chegar a todo o lado».

·         O programa de festas da cidade tem sido inusitadamente intenso e a cidade vive há muitos meses «sempre em festa», com a mobilização total de todos os recursos camarários para acudir a tanto foguetório.

·         Os serviços de limpeza ocupam-se com enorme esforço do que está à vista, isto é, de ciclovias, esplanadas nos telhados, elevadores de milhão de euros para ver os mesmos telhados e eventos de variada natureza no Terreiro do Paço e nos jardins públicos.

·         Os serviços de segurança urbana estão muito preenchidos e exauridos com ocupações mais visíveis e, portanto, prioritárias, como a segurança de maratonas e outros passeatas espectaculares, concertos de rock ao ar livre e outras manifestações culturais que sempre deixam para limpar toneladas de vidro, plástico, papel e outros detritos  como espinhas de sardinha e ossos de costeletas de porco ou cascas de tremoços e amendoins.

·         O Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anda numa roda viva, sem descanso, pisando tudo quanto é canto na cidade mas sobretudo no País todo, incluindo as ilhas atlânticas, a ver se dá cabo de António Seguro e se ocupa o seu lugar no PS.


Ora, perante um quadro destes de trabalhos quase forçados a organizar e executar tantas e tamanhas festividades, quem é que se lembraria de limpar as praças, ruas e avenidas, as sarjetas, a rede de esgotos e as valetas, estaleiros de obras e outros acampamentos de resquícios culturais da cidade de Lisboa?