Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

segunda-feira, 23 de março de 2015

A narrativa PS dos cofres vazios

Anda por aí espalhada uma grande emoção contra a ousadia da ministra das Finanças do Governo de Portugal, Dra Maria Luis Albuquerque.

A Ministra cometeu o pior dos pecados para o PS: ela encheu os cofres do Estado e disse que «temos os cofres cheios»!
O PS não lhe perdoa, em especial porque a ministra Maria Luis Albuquerque falou mesmo verdade.

Compreende-se o choque socialista.
A «cultura» PS, inaugurada e desenvolvida com José Sócrates, tinha como lema «cofres vazios e cara alegre».

Essa «cultura» fez carreira por cá e alcançou até o objectivo da falência total de Portugal mas, após Paris, com os estudos filosóficos do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, evoluiu para uma «narrativa» mais atraente: «cofres do Estado e bolsos do povo vazios e cofres de Sócrates cheios».
O problema é que esta evolução da «cultura» socialista trouxe José Sócrates com os seus milhões  para dentro da cadeia de Évora e os principais dirigentes socialistas e potenciais membros de um hipotético governo socialista para a porta da cadeia de Évora à espera da hora da visita ao grande líder.

Triste sina a de António Costa que se vê agora condenado a contemplar adorações estranhas e patéticas, depois de tantas esperanças pelos imensos augúrios de brilhante futuro em especial quando era ministro e braço direito de Sócrates!
Ainda por cima com as nuvens, cada vez mais negras, que lhe chegam de Évora onde, pelos vistos, a única expectativa é sobre qual a última ordinarice de rua daquele emplastro, embrulhado em sêbo e basófias, que se diverte a brincar às defesas enquanto Sócrates ganha raízes nas masmorras de Évora.

Pobre Costa, coitado … só lhe faltava agora saber que o Governo do Dr. Pedro Passos Coelho encheu os cofres do Estado que o PS tinha esvaziado há apenas quatro anos!

terça-feira, 17 de março de 2015

Cavaco em campanha eleitoral

Inacreditável.

A SIC diz-me que o Presidente da República portuguesa, Professor Aníbal Cavaco Silva, anda, em Paris, «já em campanha eleitoral» a «repetir» o mesmo discurso.

A jornalista da SIC não diz qual campanha eleitoral nem quando é que um Presidente da República entra em campanha eleitoral.

Eu nem queria acreditar no que estava a ouvir na SIC depois de ter visto o meu Presidente ser recebido pelo Presidente da República francesa, com o maior respeito e em circunstâncias da mais alta dignidade de Estado … mas começo a não me surpreender com o que ouço e vejo na Informação da SIC.

Inacreditável!



quinta-feira, 5 de março de 2015

A confissão de Sócrates

Por esta é que eu não esperava.

Com apenas três meses de cadeia por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, José Sócrates, neste momento preso de delito comum e há muito pouco tempo líder do PS e primeiro ministro do Governo português, não terá resistido aos seus próprios impulsos e apresentou publicamente uma inesperada confissão dos crimes de que é suspeito.
Em carta dirigida a dois jornais nacionais controlados pelo PS, o DN e JN, o preso por corrupção José Sócrates escreveu uma carta em que acusa o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, de lhe dirigir ataques imorais.

O antigo líder do PS, o preso por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, José Sócrates, reagia assim a uma intervenção política em que o Dr. Pedro Passos Coelho afirmava categoricamente aos deputados do PSD que ninguém o poderia acusar de ter usado o cargo de Primeiro Ministro para enriquecer, para fazer favores a amigos ou para viver acima das suas possibilidades.
O Dr. Pedro Passos Coelho falou em abstracto e jamais, em qualquer momento, se referiu a quem quer que fosse, muito menos a alguém sem carácter que esteja preso em cadeia por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e de viver acima das suas possibilidades em Portugal ou em Paris, a alguém, enfim, completamente desqualificado sob o ponto de vista moral.

Pedro Passos Coelho nunca referiu ninguém.
Ora, a carta em que José Sócrates toma como dirigidas a si próprio as alegações genéricas e abstractas do Dr. Pedro Passos Coelho só pode ter um significado: por razões patológicas ou não, José Sócrates «foi-se abaixo», já só vê «buracos na sua narrativa» e está a confessar … angustiado e com raiva mas a confessar!

É um dos efeitos possíveis da influência da solidão do cárcere no inconsciente individual e na autodeterminação da culpa!

terça-feira, 3 de março de 2015

A moral socialista e a Família do Azevedo

Domingos Azevedo é o dirigente do PS mais enfurecido contra o Dr. Pedro Passos Coelho.

Ele é também bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e não é a primeira vez que se assoma à janela como o grande patrono da moral e dos bons costumes socialistas.

Há dias, abriu um concurso público para a admissão de juristas na sua Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Domingos Azevedo abriu concurso público porque a lei lhe impunha isso.

À boa maneira PS, abriu o concurso público mas não resistiu à tentação de o fintar com «regras» de privilégio dos familiares dos seus amigos.

Em concreto, Domingos Azevedo determinou que, entre todos os candidatos, tivessem preferência os senhores candidatos com ligações familiares aos membros da mesma ordem do senhor Azevedo.

É assim mesmo, sem mais e sem disfarces, esta é a moral política do PS, a moral socialista de Domingos Azevedo, o dirigente do PS que mais se mostra enraivecido contra o Dr. Pedro Passos Coelho.

Todos iguais mas a Família socialista em primeiro lugar – conhecemos a indigência a que nos conduziu este princípio socialista.

O expectáculo da romaria à cadeia de Évora é demasiado explícito!