Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vitória do Syrisa já está em Portugal

O PS de Mário Soares, José Sócrates e António Costa anda tão excitado com a vitória do Syrisa da Grécia que até se esqueceu de que é filiado na Internacional Socialista e que faz parte do sagrado «movimento socialista europeu».

Há muito pouco tempo, os socialistas juravam que a vitória do socialista Hollande em França representava a «esperança» na inevitável «mudança de políticas» conduzida pelo glorioso «movimento socialista europeu».

Agora, o partido irmão do PS na Grécia, o Pasok, sofreu a mais humilhante derrota eleitoral de que há memória e não se vê o mais elementar comentário ou simples referência ao provável destino do «movimento socialista europeu» de que fazem parte o PS de António Costa e José Sócrates e o quase extinto, por inutilidade superveniente e caducidade, Pasok pan-helénico.

E nenhum dos nossos ilustres e preclaros jornalistas, em especial da TVI da dona Constança ou do Jornal de Notícias, pergunta a António Costa se acha que o «movimento socialista europeu» ficou agora em vias de extinção ou se a estrondosa derrota do movimento socialista europeu na Grécia é premonitória do que há-de vir a mostrar-se no resto da Europa do sul?

Como se não tivesse nada a ver com o tão esperançoso «movimento socialista europeu», o líder do PS português, António Costa não pára: todos os dias está nas TV’s, não há dia em que não comente notícias na TV, ele não cabe em si de contente com a vitória grega do Syrisa.

E é de tal ordem o entusiasmo dos socialistas portugueses que o Bloco de Esquerda português já terá tomado as devidas precauções e medidas para recolocar o PS junto dos seus «irmãos socialistas gregos do Pasok» e de contenção do PS nesta invasão abusiva dos domínios da extrema esquerda europeia.

Diz-se no Bloco de Esquerda que o PS de António Costa já lhe roubou um vereador na Câmara de Lisboa, o conhecido José Sá Fernandes, a pretexto de uma aliança BE/PS.

Quando tudo parecia correr às mil maravilhas na aliança negociada e acordada, o vereador José Sá Fernandes passou-se para o PS onde, sem surpresas, foi recebido por António Costa como um «príncipe cúmplice» … e o Bloco de Esquerda ainda hoje chora a perda do seu único vereador que, de resto, tanto trabalho lhe dera a eleger.

«Uma vez qualquer um cai» - diz-se no BE com a voz embargada de indignação - «duas vezes já é estupidez»!


E é por isso que, hoje, o Bloco de Esquerda não larga o seu «partido irmão» grego, Syrisa, à cautela, não vá António Costa antecipar-se e, sorrateiramente, roubar o seu Syrisa, como fez na câmara com José Sá Fernandes. 

sábado, 10 de janeiro de 2015

A «Intifada da Saúde»

Ela aí está a «Intifada» contra tudo o que mexe no ministério da Saúde.

Sob a direcção do bastonário da Ordem dos Médicos, José Silva, a «Intifada» hospitalar passou pelos médicos e enfermeiros, foi às urgências e já chegou ao Inem não se sabendo onde é que vai parar.

Mas a batalha mais emocionante foi protagonizada por um soldado da paz de Tondela que denunciou o roubo das macas dos bombeiros pelos hospitais para compensar a falta de camas.

Com mais estrondo do que o rebentamento de uma bomba, o bombeiro de Tondela avisou o mundo, através do órgão oficial, a TVI da Dona Constança e de outros socialistas como o senhor Magalhães, que estava em perigo a prestação de socorro às populações por falta, não de ambulâncias, mas de macas nas ambulâncias.

Porventura assustado com o alarme desta «crise das macas» que, em muito parecia transcender a «crise dos atestados médicos dos médicos das urgências», o secretário de Estado da Saúde deu uma entrevista à TVI onde, em directo e apesar das insistentes tentativas confucionistas do agente socialista, o entrevistador senhor Magalhães, esclareceu tudo com todos os detalhes e desmontou todas as invenções e manipulações com que a Ordem do bastonário José Silva dirige a presente «Intifada da Saúde».

Mas se o membro do Governo impôs a verdade do actual Serviço Nacional de Saúde durante a entrevista, mal ele saiu das instalações já a TVI da dona Constança e de outros socialistas como senhor Magalhães, retomava as manipulações e invenções dos guerrilheiros da «Intifada da Saúde», como o bombeiro de Tondela e o bastonário José Silva, deixando tudo como estava antes da reposição da verdade do Serviço Nacional de Saúde pelo secretário de Estado da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Quem atacou foi o terrorismo islâmico

È curiosos notar que os «activistas sociais» do costume, neles incluindo os canais de TV, descobriram, finalmente, que anda por aí à solta um terrorismo, perigoso e letal.

Demorou a perceberem que os terroristas islâmicos são mesmo terroristas e não heróicos combatentes contra a opressão e o capitalismo.

Foi preciso verem invadidos os campos da esquerda socialista europeia e atacado o coração da extrema esquerda de Paris!

Até aqui, os milhares de mortos, em resultado de atentados terroristas em nome do Islão, eram apenas danos colaterais emergentes do legítimo combate de «guerrilheiros das liberdades» contra as políticas coloniais das potências colonialistas ocidentais.

Não vale a pena as televisões disfarçarem.

Não foi a Front Nacional que atacou e matou, nem foram apenas «radicais espontâneos» que compraram na loja da esquina espingardas kalashnikov e lança granadas que usaram para matar, muito menos foi o povo europeu que se revoltou contra o sistema educativo, as políticas de segurança social e o desemprego europeus.

Quem atacou e matou foi o terrorismo islâmico – e é o terrorismo islâmico que tem de ser combatido e eliminado!

Só os terroristas poderão queixar-se de limitações à Liberdade e a Democracia exige às autoridades que não cedam um milímetro até a segurança dos cidadão estar garantida.


E era bom que esses «indignados» que se passeiam pelas praças europeia a exibir propaganda anti ocidental e pró revolução islâmica ou «primavera árabe», soubessem exactamente que propaganda é que estão a fazer.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Mário Lino e as lembranças gloriosas

É com emoção que noto que a peregrinação socialista à cadeia de Évora prossegue com a normalidade possível dado o ridículo da encenação.

Hoje foi a vez de se apresentar perante o preso de Évora, por suspeitas de corrupção e fraude fiscal, um dos ministros mais engraçados do consulado socialista chefiado por Sócrates: Mário Lino.
O ex-ministro das Obras Públicas do governo de Sócrates era o homem dos projectos enormes que a vasta e intensa propaganda do PS queria que ficassem na história como as «obras do regime».

Um dia gritou bem alto e com a maior convicção: «Jamais», nunca o aeroporto novo seria construído nesse deserto que Lino dizia que era a margem sul do Tejo.
Almeida Santos, uma das grandes referências do PS de Sócrates e António Costa, apoiou Lino e disse mesmo que a localização do novo aeroporto na margem sul representaria uma grave falha de segurança pois, havendo uma única ligação do aeroporto a Lisboa, um simples atentado terrorista contra a ponte do Tejo teria efeitos sérios na inutilização da infraestrutura aeroportuária e no isolamento da capital.

É claro que alguns dias depois, estas fortes convicções «a favor da Ota e contra a margem sul» foram substituídas pela convicção de igual intensidade «contra a Ota e a favor da margem sul».
Mário Lino surgia enérgico das penumbras e encarnava com o maior realismo cénico a figura do D. Quixote de Lisboa que arrasava à paulada tudo e todos os que ousavam meter juízo na euforia gastadora de Sócrates.

Ele foi o campeão dos projectos que, apesar de não terem saído do papel, muitos milhões nos custaram: entre muitos outros, são paradigmáticos o novo aeroporto de Lisboa na Ota e o TGV ou «o comboio a trezentos à hora».
Em todo o caso e curiosamente, a aparição do emblemático ex-ministro Mário Lino fez-me reflectir na conjuntura actual, talvez resultado de acções politicamente criminosas do passado: as faraónicas obras públicas, a falência do Estado e de todos nós, o desemprego e a indigência, o endividamento e a austeridade a que fomos forçados, a submissão à Troika e a perda de dignidade do Estado português, as «jóias da coroa» das políticas socialistas, como a Portugal Telecom e o Grupo Espírito Santo, embrulhadas em investigação criminal, autarquias de referência, como Lisboa, Nazaré e Cartaxo, endividadas até ao pescoço e José Sócrates a transitar de uma vida de luxo em Paris, paga por um amigo, para a austeridade da enxerga numa modesta cela da cadeia de Évora, onde está preso por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

As «coisas» que Mário Lino me faz lembrar!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ainda safámos 11 biliões ... da bancarrota

O curioso é que só soubemos depois de José Sócrates ter sido preso por suspeitas de corrupção.

A par de uma vida luxuosa em Paris, a alta velocidade nos comboios de Portugal era uma das mais brilhantes e sonoras fantasias de Sócrates.
Segundo o Tribunal de Contas, a brincadeira iria custar-nos mais de onze biliões de euros.

O projecto foi travado pela reacção popular e, depois da fenomenal derrota eleitoral do PS de Sócrates e António Costa, a fantasia socialista do «comboio a trezentos à hora» foi completamente arrumada na prateleira das inutilidades com a eleição do Governo da maioria PSD/CDS, chefiado pelo Dr. Pedro Passos Coelho.
Mas, à boa maneira PS, antes das «coisas» estarem decididas, já muitas promessas estavam feitas e muitos compromissos celebrados com os amigos e, talvez, até com os muito amigos de longa data.

Soubemos agora, pelo Tribunal de Contas, que apesar de ter sido atirada para o caixote do lixo e de não ter passado de meras conversas megalómanas, a fantasia de Sócrates do «comboio a trezentos à hora» custou-nos, ainda assim, uma módica quantia da ordem dos trezentos e cinquenta milhões de euros.
Pelos vistos, é possível encontrar na ferrovia, um benefício, uma enorme vantagem de termos sido conduzidos para a bancarrota pela governação de Sócrates e do resto do PS.

Só em comboios poupámos onze biliões de euros! 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Sócrates cai ... mas cai com estilo

A acreditar no que José Sócrates disse naquela peça trágico-cómica a que a TVI chamou de «entrevista», o que exigirá um esforço de estupidez ou ingenuidade monumental, o destino já estava traçado.

Era impossível salvar Portugal da bancarrota depois de uma década de governo chefiado por José Sócrates.
Então, quando foi corrido de primeiro ministro pelo povo português, em vez de arranjar casa em Queluz, Sócrates agarrou na família e instalou-se em Paris, à grande e à francesa.

Como, pelos vistos, tinha falta de liquidez, e à míngua de outras fontes, passou a sustentar a sua opulência com empréstimos do amigo Santos Silva.
Sócrates, outra vez pelos vistos, escapou da indigência graças à amizade do empresário que, com tantas obras, tanto valorizou a sua governação – digamos que uma espécie de «amor com amor se paga».

Ora, pelos vistos novamente, Sócrates nunca esteve desempregado mas acabou teso e cheio de dívidas sem, alguma vez, ter prescindido dos seus hábitos de vida luxuosa, doentiamente megalómanos.
Tal como fez com Portugal, Sócrates faliu mas sempre em festa, a viver em grande … à custa de terceiros.

Em Portugal Sócrates desbaratou tudo e depois chamou a Troika para emprestar; no seu caso, gastou tudo e depois chamou o amigo Santos Silva para emprestar, milhões e milhões, tudo sem limites!
E muita sorte nos trouxe o destino: é que nós sofremos mas ainda cá estamos – Sócrates gozou à brava mas já está na cadeia!

Como é que alguém ousou, algum dia, imaginar que, com Sócrates, seria possível escapar da bancarrota e da indigência, da Troika e da avidez dos credores nacionais e internacionais?
Era bom alguém avisar Santos Silva que o seu amigo Sócrates disse um dia, em Paris, que «as dívidas não são para pagar …».

Isto tudo, é claro, sempre a acreditar no que Sócrates relatou na peça trágico-cómica a que a TVI da dona Constança chama «entrevista» e que nem o advogado de Sócrates se atreve a qualificar como tal.

Advogado de Sócrates desmente TVI

Domingos Azevedo é o bastonário da ordem dos técnicos oficiais de contas mas destaca-se diariamente como um inimigo feroz do Governo de Portugal e um fiel amigo de Sócrates e António Costa.

Ele é o exemplo típico do político do PS … ultrapassando mesmo o seu camarada socialista, o bastonário da ordem dos médicos, José Silva.
É muito sério, muito socialista, muito humano e muito exigente … mas muito esperto também.

Há dias, abriu um concurso público para a admissão de alguns juristas pela sua ordem dos técnicos oficiais de contas, genericamente conhecidos das empresas como os contabilistas caros.
Domingos Azevedo abriu concurso público porque a lei lhe impunha isso.

À boa maneira PS, abriu o concurso público mas logo quis fintar o concurso embrulhando-o com um muito conveniente «regulamento», à medida da ligação consanguínea, isto é, da Família.
Em concreto, porque era um concurso público, o concurso admitia todos os candidatos mas, como a ordem dos técnicos oficiais de contas é muito socialista e muito séria, à maneira PS logo Domingos Azevedo determinou que, no tal regulamento ficasse previsto que, entre todos os candidatos, tivessem preferência os senhores candidatos com ligações familiares aos membros da mesma ordem do senhor Azevedo.

É assim mesmo, sem mais e sem disfarces que, nas instituições que controla, o PS realiza e garante o princípio democrático da Igualdade de Oportunidades para Todos.
Todos iguais mas alguns mais iguais que os outros – conhecemos a indigência a que nos conduziu este princípio socialista.

De qualquer modo, foi este espírito familiar que pôs os Corlleones a dar cabo dos Gambinos, que conduziu os Espírito Santos à falência, que levou os Bettino's Craxi à corrupção e à fuga para a Tunísia e que atirou Sócrates para a cadeia de Évora …
e é este espírito de «Família» que leva a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães à total degradação ética e deontológica ao chamar «jornalismo» à publicação de «uma entrevista inventada ou montada» em que as respostas do preso por suspeitas de corrupção, Sócrates, precedem as perguntas feitas, não se sabe bem por quem ….

«entrevista» que até o próprio advogado do preso Sócrates recusa qualificar como «entrevista». 
Uma vergonha! Até o advogado de Sócrates desmente a TVI!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

As tentações socialistas e a corrupção

Finalmente, o actual líder socialista, António Costa, deslocou-se à cadeia de Évora onde visitou o seu antigo primeiro ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates.

Foi uma visita discreta, quase anónima e claramente para cumprir calendário – um frete para António Costa que, sendo amigo dos seus amigos, não parece achar conveniente mostrar-se tão amigo como isso.

Como é sabido, apesar do esforço das nossas TV’s para decretar uma espécie de esquecimento geral, José Sócrates foi líder do PS durante uma década e durante o mesmo tempo primeiro ministro de Portugal.

E o resultado final das políticas e da prática política dos socialistas, isto é, da governação do PS sob a direcção de Sócrates, foi a falência de Portugal que entrou em bancarrota, e a condução à cadeia do próprio José Socrates, sob suspeita da prática de crimes de corrupção, durante o período em que era chefe do governo.

Contrastando com o actual líder, um dos fundadores do PS, Mário Soares, já visitou Sócrates duas vezes.

Mário Soares é conhecido também pela forma carinhosa como manifesta a sua compreensão por «amigos» que são apanhados nas malhas da corrupção ou que revelam tentações irresistíveis face à corrupção.

Agora, é a ternura com que encara a defesa política de José Sócrates mas, há vinte e dois anos, Soares foi confrontado com a condenação judicial em Itália de outro seu camarada e amigo, Bettino Craxi.

Tal como Sócrates em Portugal, Craxi foi líder do PS italiano e primeiro ministro de Itália durante cerca de uma década.

Em 1992 foi apanhado na guerra declarada pelas autoridades judiciais contra a corrupção em Itália e, na operação judicial «Mãos Limpas», Craxi foi descoberto e condenado pela prática de crimes de corrupção tendo, no entanto, fugido de Itália e, assim, escapado à prisão.

O fugitivo instalou-se na Tunísia onde, sempre como foragido da justiça, acabou por morrer.

E foi precisamente em 1995, em visita oficial à Tunísia, que, apesar de se encontrar na qualidade de Presidente da República portuguesa, Mário Soares se encontrou com o seu amigo Bettino Craxi, recebendo o corrupto italiano, condenado pelos tribunais mas foragido da justiça, nas instalações da embaixada de Portugal neste País.

Será, talvez, oportuno, para um enquadramento ajustado, recordar o dissidente fundador do PS, Rui Mateus, e o seu esclarecedor livro «Contos Proibidos – memórias de um PS desconhecido» que de forma tão clara e precisa relata a forma como se criam e desenvolvem as relações promíscuas no seio da família socialista, relações que, como é sabido, geram tentações irresistíveis e, geralmente, se tornam na antecâmara da corrupção.

Enfim, é a vida!

Como também faz parte da vida assistir ao deplorável papel, sem qualificação no plano ético e deontológico, desempenhado hoje pela TVI da dona Constança e do senhor Magalhães na defesa militante do arguido preso José Sócrates, suspeito da prática de crimes de corrupção enquanto primeiro ministro.