Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Especialista Vinda do Frio ... Para a SIC

Esta senhora andava em Lisboa a berrar que não concorda com a proposta de Orçamento de Estado para 2013.
Ela veio do Alentejo, onde é operária e foi-nos apresentada pela SIC Notícias.
Ela sabe de Finanças Públicas como ninguém e todos os dias analisa  profundamente o binómio receitas/despesas, as previsões nacionais e mundiais macro económicas, as tendências recessivas da Europa, o crescimento e reforma financeira, o papel do Banco Central Europeu, as curvas do investimento produtivo, os incentivos às indústrias de produtos não transacionáveis, a produtividade do trabalho, a evolução das exportações e perspectivas, o défice do sector público e, designadamente, a criação de condições de atracção de investimento estrangeiro por via de politicas fiscais amigáveis.
Ela sabe de Finanças Públicas, domina Orçamentos do Estado e foi entrevistada pela SIC Notícias e acha que este orçamento levará Portugal e a Europa à ruina social ... numa pausa da ladainha de «Abaixo o Governo», orientada pelo outro especialista, Arménio Carlos do comité central do PC destacado para a CGTP/Intersindical.
Aprendi muito, mais uma vez ... graças à SIC Notícias!
Vale a pena acompanhar a SIC Notícias!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Restaurantes: A Vigarice Está A Acabar!

E pronto.

Está demonstrada a minha tese: o único impacto relevante do aumento da taxa de IVA nos restaurantes, pastelarias, bares e similares «está» nos rendimentos pessoais, abusivos e ilegais, dos proprietários dos restaurantes.

Feita uma ligeira limpeza às «contas» dos restaurantes, as receitas entregues ao Estado do IVA aumentaram mais de 100 por cento o que significa que os «donos» dos estabelecimentos «metiam ao bolso mais de 100 por cento do que «cobravam» em impostos aos clientes e deveriam deveriam entregar ao Estado.

Como eu sempre disse, os proprietários da restauração assumiram, para si próprios, o direito exclusivo do Estado de definir políticas fiscais, cobrar as taxas e arrecadar as receitas de impostos!

E os manifestantes que têm andado por aí armados em indignados e a berrar nas ruas, praças e avenidas que não «ganham para «pagar» o IVA, convenceram-se de que «abrir» um restaurante era enriquecer rapidamente com simples habilidades e contabilidades criativas e são mentirosos, vigaristas e aldrabões: eles não pagam nada, querem continuar a «meter ao bolso» as receitas que os seus clientes «pagam» para o Estado e que, eles os comerciantes, fraudulentamente «escondem do fisco», e apenas querem intimidar as autoridades para que o Estado «afrouxe» a sua acção de «inspecção e combate à fraude» e roubalheira.

E está provado que, se alguns restaurantes passam dificuldades, estão nas mesmas condições de todos os outros cidadãos e só têm uma solução se querem continuar no negócio: gerir melhor, ser honestos e aumentar a qualidade do serviço que prestam.

Porque, a esses, nunca faltarão clientes!

O que aprendi ontem, nos números apresentados pelo Governo na Assembleia da República, foi que a «rebalderia» e a «roubalheira» nos restaurantes acabou … e as normas de formação de preços, qualidade e higiene, contabilidade organizada com números verdadeiros, respeito pelos clientes e pelo Estado são mesmo para cumprir!

E diz-me a experiência que os restaurantes que fecharem estão a mais e nunca deveriam ter aberto … porque a restauração é uma indústria para gente que sabe do negócio, honesta e bem formada pessoal e profissionalmente.

Tenho a certeza de que os cidadãos conscientes e o Governo não «darão tréguas» à vigarice, à roubalheira e à fraude e evasão fiscais … por isso sei que o meu IRS há-de baixar!

domingo, 18 de novembro de 2012

A Insurreição Comunista no Dia da Greve

Não, lamento muito mas, desta vez, não apoio o Presidente da República, o Primeiro Ministro, o Ministro da Administração Interna, o Governo, os partidos do «quadro parlamentar», os «comentaristas» habituais, os Professores de Direito que «lecionam» das TV’s, os canais de Televisão … não apoio ninguém!

Neste caso específico, estou em completo desacordo e, por isso, em oposição à tentação geral para «amaciar as coisas».

É falso que a manifestação organizada pela CGTP/Intersindical/PCP/ Bloco de Esquerda/Televisões nada tenha a ver com a grave desordem pública e ensaio de subversão geral , em frente da Assembleia da República, que a Polícia de Segurança Pública enfrentou e resolveu de forma eficás e exemplar.

Basta ler os cartazes dos manifestantes; ouvir as palavras de ordem; o discurso do membro do comité central do PC e líder da Intersindical, o Lenine «renascido» Arménio Carlos; basta ouvir as declarações de Jerónimo de Sousa, Franscico Louçã e Otelo Saraiva de Carvalho na manifestação e, até, ouvir as palavras do Bispo Católico Januário Torgal à margem da manifestação mas àcerca dela; basta ter na devida conta os berros e os distúrbios provocados pelo estivadores; basta avaliar bem toda a actividade das Televisões na cobertura e promoção da tentativa de revolta … basta tudo isto, e mais alguns detalhes como as mini-concentrações, os seus catazes e «palavras de ordem» em frente ao Palácio de Belém, a «caça» aos ministros, os ataques sistemáticos com petardos explosivos, «cockails molotov» incendiários, pedradas e garrafas de vidro às forças policiais, a destruição de montras, bancos e restaurantes, a destruição total de instrumentos sanitários públicos e vias públicas de comunicação bem como as gravíssimas injúrias públicas ao Presidente da República, ao Governo e, em geral, ao Povo todo e a todas as instituições do Estado, para se perceber que a greve «geral» e a manifestação da CGTP/PC foram planeadas com antecedência, preparadas, organizadas e executadas para acabar como acabaram.

A greve e a manifestação, organizadas e encenadas pela Intersindical/PCP/Bloco de Esquerda/Televisões e a desordem geral posterior constituem um único golpe, uma única acção política coordenada sendo a greve e a manifestação a preparação, a «Introdução» e o brutal ataque às forças policiais em frente da Assembleia da República apenas o «Finale» de uma única «Ópera Bufa»: a «jornada de luta» comunista com vista à insurreição geral!

É tempo de acabar com hipocrisias e confrontar as «forças golpistas», com inteligência e prontidão, com coragem e determinação e sem «preconceitos» de tolerâncias vãs e sem sentido.

Ou essa «gente» quer viver em democracia ou não quer e não poderá andar por aí, à solta … e, para quem não quer viver em demoracia, a Liberdade é apenas um instrumento de agressão, de opressão da maioria – e o Estado tem meios e instalações bastantes para proteger a sociedade e a Liberdade!

Seria bom recordar, seria pedagógico e muito oportuno que as Televisões mostrassem as imagens e os sons da rádio e televisão acerca da preparação, mobilização e da execução do tristemente célebre e degradante «Assalto à Embaixada de Espanha em Lisboa», outrora, nos tempos em que os comunistas ainda pareciam controlar a revolução portuguesa.

Estavam lá todos … e ainda andam todos por aí!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Otelo e o Bispo Januário ... Todos juntos!

Confesso que, além de algumas imagens que vi nas TV’s, não dei pela greve «geral».

Vi, com a maior esperança na ordem social e na recriação de uma sociedade normal, que, finalmente, a Polícia de Segurança Pública decidiu garantir-me segurança e dignidade.

A PSP actuou sobre a marginalidade organizada, mostrou que o Estado português é um Estado de direito e decente e que a sociedade portuguesa não é um bando de criminosos e imbecis inúteis, bêbedos e drogados.

Talvez a PSP tenha aprendido que não vale a pena perder tempo a ser agredida e injuriada – basta-lhe cumprir a sua função essencial e, perante o mais leve indício de desordem pública, impôr, com prontidão e a força necesssária, o respeito e a dignidade que o povo e as instituições merecem.

Reparei, também, que o conhecido ex-chefe de terroristas, Otelo Saraiva de Carvalho, esteve lá, a manifestar-se, a botar discurso para a TV e a mostrar como está mais «gingão» do que quando era um garboso militar e um distinto instrutor da velha guarda do regime salazarista, a Legião Portuguesa.

E vi, como não podia deixar de ser, que o bispo Januário também lá estava a apoiar os grevistas, a reclamar contra a Troika e a propôr o derrube do governo.

Ele estava lá … mas apenas «espiritualmente» - fisicamente (parece) não estava lá porque apenas terá recebido uma equipa de TV, num qualquer jardim … só não sei se representava a Igreja Católica ou se se representava apenas a si próprio, enquanto cidadão (se é que é possível essa dissociação de personalidades, àquele nível hierárquico) apesar do traje da congregação com que se apresentou!

Curiosamente, tal e qual como na tentativa falhada do golpe comunista e contra-golpe efectivo e vitorioso de defesa da democracia em 25 de Novembro de 1975, o PC esteve sempre lá a promover a sublevação … até desaparecer quando as «coisas» começaram a aquecer … e safa-se sempre, a tempo!

Estranhamente, ou talvez não, foi um dia em que não encontrei ninguém a defender os desempregados – pelo contrário, estavam todos excitados com a possibilidade de «apagar» mais uns tantos empregos dos poucos que subsistem à crise … só para «dar força» aos camaradas!

De resto, a mesma música, as mesmas «cantigas», as mesmas bandeiras,as mesmas gentes … tudo na mesma – um dia de Festa!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Hora da Vingança de Mário Soares

O dr. Mário Soares anda eufórico com a crise e a aparente instabilidade social.

Todos os dias reclama a demissão do governo só porque vê manifestantes na rua a exigir o mesmo.

É duvidoso que haja sinceridade no que o dr. Mário Soares diz.

Aparentemente terá regressado aos velhos tempos em que os filhos da alta burguesia, «endinheirada» e com tentações aristocráticas, protegidos por «reconfortantes mesadas», circulavam por inúmeras tertúlias, com reserva do direito de admissão, protestanto a sua convicta fidelidade aos princípios do leninismo, espalhados pelo mundo por um enorme vento de leste.

Talvez como então, a imaginação febril do dr. Mário Soares levava-o a julgar que o povo seria uma massa anónima incapaz de pensar e, muito menos de julgar e decidir, deixando-se usurpar e dirigir por uma élite operária, intelectual e sindicalista, essa sim, dotada por direito próprio de legimidade natural e apta a constituir a «ditadura do proletariado» e tomar para si a direcção política das nações e dos povos.

Qualquer pequena manifestação dessa élite era a «representação do povo» que ali estava e seria estultícia pensar em consultar a população toda, só porque a população toda era ignorante, incapaz de se governar e nem sequer sabia o que queria.

O dr. Mário Soares sempre foi um homem arrogante e caprichoso e um político ideologicamente inconsistente, volúvel e tecnicamente incompetente.

Sempre seguiu «alguém» e muito pouco se lhe conhece de ideias próprias e convicções permanentes e estáveis.

Era um defensor intransigente da «maioria de esquerda» e uma aliança com o PC até os socialistas franceses romperem a coligação com os comunistas e Miterrand se ter «zangado» com Marchais.

Foi um dos grandes propagandistas dos interesses da Alemanha quando os seus financiadores do SPD, em especial Willy Brand, estavam no poder e tornou-se um agente activo dos interesses americanos e dos maiores capitalistas, alemães, francesses, italianos e ingleses jamais recusando deles os financiamentos oportunos e necessários ao funcionamento do seu partido.

Evitando análises exaustivas e necessariamente longas, avanço para tempos mais próximos em que, caida a máscara de «simpatia» e a imagem de «uma espécie de avô bonacheirão», emergente do aproveitamento propagandístico da alcunha «bochechas», que nada tinha de carinhoso, o dr. Mário Soares tornou-se o político mais odiado e desacreditado de Portugal, oscilando os epítetos populares entre o «aldrabão compulsivo» e o «troca-tintas engraçado» .

O PC nunca lhe perdoou a ruptura com Álvaro Cunhal e a traição de se virar para o capitalismo e imperialismo; o PSD não esquece todas as manobras de contra-informação e insinuações maldosas de natureza pessoal e política que espalhou contra Francisco Sá Carneiro, interna e externamente; os «retornados» desprezavam a displicência com que abandonou as antigas colónias aos interesses estrangeiros; o povo percebeu que a sua inconsistência política tanto conduzia o País para os duros tempos das intervenções do FMI como a sua «demagogia palavrosa e ôca» espalhava a fome e a miséria, em particular nos meios mais desprotegidos.

O dr. Mário Soares teve inúmeras mostras desses ódio e desconsideração generalizadas.

Era perseguido por grupos armados de bandeiras negras que reclamavam «pão» e, para onde quer que se deslocasse, grupos coléricos e mostrando forte agressividade, recebiam-no com insutos, pedradas e impropérios chegando mesmo a ser agredido fisicamente por manifestantes.

E as «coisas» eram tão sérias que o dr. Mário Soares foi forçado a medidas excepcionais de segurança pessoal.

Não «comprou um cão» como agora diz que o Presidente da República e os governantes devem fazer mas comprou e mandou transformar em autênticas fortalezas circulantes, dois automóveis de marca BMW, de alta potência, totalmente blidados com pesadas chapas de aço e vidros invulneráveis a disparos de armas de grande calibre, equipados com a mais sofisticada tecnologia de comunicações, dispersão de manifestações e garantia de condições de vida interna autónoma, como emissões de oxigénio, abastecimentos de água e kits de assistência médica e medicamentosa para situações de emergência, designadamente atentados à vida e intgeridade física.

Curiosamente, nunca chegou a viajar nessas fortalezas porque, entretanto, perdeu as eleições e foi substituido por Cavaco Silva que acabou por receber as «prendas» e, muito a custo, conseguiu negociar a devolução de um delas.

E tudo isto, além dos reforços do corpo pessoal de segurança com a chamada «polícia de choque» que o acompanhava sempre, não sendo raras as vezes em que teve de intervir.

E, afinal, tudo isto quando, sabe-se agora, bastava-lhe ter comprado e nós pagarmos com todo o gosto, um «pit bull» ou, mais adequado à sua personalidade , um irrevente «caniche» …

Enfim, o dr. Mário Soares está igual a si próprio, vê-se agora na idade e acha que chegou o seu momento da vingança: de Álvaro Cunhal, de Ramalho Eanes que o derrotou em eleições e despediu de primeiro ministro, e até, que esmagou o seu PS e a sua áurea ao criar o PRD, de Maria de Lurdes Pintasilgo, de Salgado Zenha, de Sá Carneiro que o derrotou, de Cavaco Silva que rebentou com o PS e o desmascarou, de Guterres e do PS que o mandaram para o exílio em Nafarros, da União Soviética, dos americanos, de Craxi que se deixou ir abaixo e acabou a mostrar «o melhor» da corrupção socialista e de Berlusconi que não o aceitou como parceiro de negócios no sector da comunicação social, do Mundo que não parou e do povo português … que o odiou e humilhou, que o renegou e ridicularizou, que o abandonou!

Ah! É verdade: e está também a vingar-se do dr. Pedro Passos Coelho que cortou nos apoios financeiros à Fundação Mário Soares!