Não, lamento muito mas, desta vez, não apoio o Presidente da República, o Primeiro Ministro, o Ministro da Administração Interna, o Governo, os partidos do «quadro parlamentar», os «comentaristas» habituais, os Professores de Direito que «lecionam» das TV’s, os canais de Televisão … não apoio ninguém!
Neste caso específico, estou em completo desacordo e, por isso, em oposição à tentação geral para «amaciar as coisas».
É falso que a manifestação organizada pela CGTP/Intersindical/PCP/ Bloco de Esquerda/Televisões nada tenha a ver com a grave desordem pública e ensaio de subversão geral , em frente da Assembleia da República, que a Polícia de Segurança Pública enfrentou e resolveu de forma eficás e exemplar.
Basta ler os cartazes dos manifestantes; ouvir as palavras de ordem; o discurso do membro do comité central do PC e líder da Intersindical, o Lenine «renascido» Arménio Carlos; basta ouvir as declarações de Jerónimo de Sousa, Franscico Louçã e Otelo Saraiva de Carvalho na manifestação e, até, ouvir as palavras do Bispo Católico Januário Torgal à margem da manifestação mas àcerca dela; basta ter na devida conta os berros e os distúrbios provocados pelo estivadores; basta avaliar bem toda a actividade das Televisões na cobertura e promoção da tentativa de revolta … basta tudo isto, e mais alguns detalhes como as mini-concentrações, os seus catazes e «palavras de ordem» em frente ao Palácio de Belém, a «caça» aos ministros, os ataques sistemáticos com petardos explosivos, «cockails molotov» incendiários, pedradas e garrafas de vidro às forças policiais, a destruição de montras, bancos e restaurantes, a destruição total de instrumentos sanitários públicos e vias públicas de comunicação bem como as gravíssimas injúrias públicas ao Presidente da República, ao Governo e, em geral, ao Povo todo e a todas as instituições do Estado, para se perceber que a greve «geral» e a manifestação da CGTP/PC foram planeadas com antecedência, preparadas, organizadas e executadas para acabar como acabaram.
A greve e a manifestação, organizadas e encenadas pela Intersindical/PCP/Bloco de Esquerda/Televisões e a desordem geral posterior constituem um único golpe, uma única acção política coordenada sendo a greve e a manifestação a preparação, a «Introdução» e o brutal ataque às forças policiais em frente da Assembleia da República apenas o «Finale» de uma única «Ópera Bufa»: a «jornada de luta» comunista com vista à insurreição geral!
É tempo de acabar com hipocrisias e confrontar as «forças golpistas», com inteligência e prontidão, com coragem e determinação e sem «preconceitos» de tolerâncias vãs e sem sentido.
Ou essa «gente» quer viver em democracia ou não quer e não poderá andar por aí, à solta … e, para quem não quer viver em demoracia, a Liberdade é apenas um instrumento de agressão, de opressão da maioria – e o Estado tem meios e instalações bastantes para proteger a sociedade e a Liberdade!
Seria bom recordar, seria pedagógico e muito oportuno que as Televisões mostrassem as imagens e os sons da rádio e televisão acerca da preparação, mobilização e da execução do tristemente célebre e degradante «Assalto à Embaixada de Espanha em Lisboa», outrora, nos tempos em que os comunistas ainda pareciam controlar a revolução portuguesa.
Estavam lá todos … e ainda andam todos por aí!
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