A par de uma vida luxuosa em Paris, a alta velocidade nos comboios
de Portugal era uma das mais brilhantes e sonoras fantasias de Sócrates.
Segundo o Tribunal de Contas, a brincadeira iria custar-nos
mais de onze biliões de euros.
O projecto foi travado pela reacção popular e, depois da fenomenal
derrota eleitoral do PS de Sócrates e António Costa, a fantasia socialista do «comboio
a trezentos à hora» foi completamente arrumada na prateleira das inutilidades com
a eleição do Governo da maioria PSD/CDS, chefiado pelo Dr. Pedro Passos Coelho.
Mas, à boa maneira PS, antes das «coisas» estarem decididas,
já muitas promessas estavam feitas e muitos compromissos celebrados com os
amigos e, talvez, até com os muito amigos de longa data.
Soubemos agora, pelo Tribunal de Contas, que apesar de ter
sido atirada para o caixote do lixo e de não ter passado de meras conversas
megalómanas, a fantasia de Sócrates do «comboio a trezentos à hora» custou-nos,
ainda assim, uma módica quantia da ordem dos trezentos e cinquenta milhões de
euros.
Pelos vistos, é possível encontrar na ferrovia, um benefício,
uma enorme vantagem de termos sido conduzidos para a bancarrota pela governação
de Sócrates e do resto do PS.
Só em comboios poupámos onze biliões de euros!
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