Era impossível salvar Portugal da bancarrota depois de uma
década de governo chefiado por José Sócrates.
Então, quando foi corrido de primeiro ministro pelo povo
português, em vez de arranjar casa em Queluz, Sócrates agarrou na família e
instalou-se em Paris, à grande e à francesa.
Como, pelos vistos, tinha falta de liquidez, e à míngua de
outras fontes, passou a sustentar a sua opulência com empréstimos do amigo
Santos Silva.
Sócrates, outra vez pelos vistos, escapou da indigência
graças à amizade do empresário que, com tantas obras, tanto valorizou a sua
governação – digamos que uma espécie de «amor com amor se paga».
Ora, pelos vistos novamente, Sócrates nunca esteve
desempregado mas acabou teso e cheio de dívidas sem, alguma vez, ter
prescindido dos seus hábitos de vida luxuosa, doentiamente megalómanos.
Tal como fez com Portugal, Sócrates faliu mas sempre em
festa, a viver em grande … à custa de terceiros.
Em Portugal Sócrates desbaratou tudo e depois chamou a
Troika para emprestar; no seu caso, gastou tudo e depois chamou o amigo Santos
Silva para emprestar, milhões e milhões, tudo sem limites!
E muita sorte nos trouxe o destino: é que nós sofremos mas
ainda cá estamos – Sócrates gozou à brava mas já está na cadeia!
Como é que alguém ousou, algum dia, imaginar que, com
Sócrates, seria possível escapar da bancarrota e da indigência, da Troika e da
avidez dos credores nacionais e internacionais?
Era bom alguém avisar Santos Silva que o seu amigo Sócrates
disse um dia, em Paris, que «as dívidas não são para pagar …».
Isto tudo, é claro, sempre a acreditar no que Sócrates
relatou na peça trágico-cómica a que a TVI da dona Constança chama «entrevista»
e que nem o advogado de Sócrates se atreve a qualificar como tal.
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