Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 4 de janeiro de 2015

Sócrates cai ... mas cai com estilo

A acreditar no que José Sócrates disse naquela peça trágico-cómica a que a TVI chamou de «entrevista», o que exigirá um esforço de estupidez ou ingenuidade monumental, o destino já estava traçado.

Era impossível salvar Portugal da bancarrota depois de uma década de governo chefiado por José Sócrates.
Então, quando foi corrido de primeiro ministro pelo povo português, em vez de arranjar casa em Queluz, Sócrates agarrou na família e instalou-se em Paris, à grande e à francesa.

Como, pelos vistos, tinha falta de liquidez, e à míngua de outras fontes, passou a sustentar a sua opulência com empréstimos do amigo Santos Silva.
Sócrates, outra vez pelos vistos, escapou da indigência graças à amizade do empresário que, com tantas obras, tanto valorizou a sua governação – digamos que uma espécie de «amor com amor se paga».

Ora, pelos vistos novamente, Sócrates nunca esteve desempregado mas acabou teso e cheio de dívidas sem, alguma vez, ter prescindido dos seus hábitos de vida luxuosa, doentiamente megalómanos.
Tal como fez com Portugal, Sócrates faliu mas sempre em festa, a viver em grande … à custa de terceiros.

Em Portugal Sócrates desbaratou tudo e depois chamou a Troika para emprestar; no seu caso, gastou tudo e depois chamou o amigo Santos Silva para emprestar, milhões e milhões, tudo sem limites!
E muita sorte nos trouxe o destino: é que nós sofremos mas ainda cá estamos – Sócrates gozou à brava mas já está na cadeia!

Como é que alguém ousou, algum dia, imaginar que, com Sócrates, seria possível escapar da bancarrota e da indigência, da Troika e da avidez dos credores nacionais e internacionais?
Era bom alguém avisar Santos Silva que o seu amigo Sócrates disse um dia, em Paris, que «as dívidas não são para pagar …».

Isto tudo, é claro, sempre a acreditar no que Sócrates relatou na peça trágico-cómica a que a TVI da dona Constança chama «entrevista» e que nem o advogado de Sócrates se atreve a qualificar como tal.

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