O partido comunista ortodoxo, através de Jerónimo de Sousa,
sentiu necessidade de vir a público esclarecer que está a dirigir a greve da
TAP com a mesma convicção como, noutros tempos em que representava o poder
político, dirigiu o desmantelamento da greve da mesma TAP.
O novo líder dos socialistas, António Costa, mostra que não
desmerece dos seus antecessores – e revela-se até mais ágil na transformação de
compromissos assumidos em palavas ocas, como transformar o plano do PS de
privatização total da TAP em privatização parcial da TAP.
Pinto da Costa, o famigerado presidente do futebol clube do
Porto, veio cá abaixo e esteve na cadeia de Évora, provavelmente, a ensinar o
arguido preso José Sócrates sobre o modo de “passar entre os pingos sem se
molhar”.
O advogado de José Sócrates lá continua a sua penosa tarefa
de manter a opinião pública em fogo fátuo
aceso, na ilusão de que é possível recorrer do despacho de aplicação da medida
de coacção de prisão preventiva ao antigo primeiro ministro e líder do PS.
O governo continua a governar como prometeu e tudo indica
que já tem definido o plano de requisição civil da TAP.
Enfim, o antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José
Sócrates, continua preso na cadeia de Évora por suspeitas de corrupção,
branqueamento de capitais e fraude fiscal revelando-se, agora, um carismático
líder da insurreição de cadastrados, em revolta por mais abundância de comida no
rancho e mais eficácia das máquinas de secar roupa.
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