« … O Governo compromete-se a ir ainda mais longe, prosseguindo
uma alienação acelerada da totalidade das acções na EDP e na REN, e tem a expectativa que as condições do
mercado venham a permitir a venda destas
duas empresas, bem como da TAP,
até ao final
de 2011. O Governo identificará, na altura da segunda
avaliação trimestral, duas grandes empresas adicionais para serem privatizadas
até ao final de 2012».
Claro
que este trecho é a tradução, da responsabilidade do governo PS chefiado por
José Sócrates, do texto original do
memorando naturalmente escrito em inglês.
Este
texto, em inglês, foi assinado pelo governo do PS às 13.40 Horas de Lisboa no dia
03 de Maio de 2011.
Neste
original, lê-se o seguinte:
« … The Government commits to
go even further, by pursuing a rapid
full divestment of public sector shares in EDP and REN, and is hopeful that market conditions
will permit sale of these two companies,
as well as of TAP, by theend of
the 2011».
O governo PS, chefiado por Sócrates, assinou
isto a propósito da privatização da TAP.
António
Costa, presume-se, sabe ler em português e em inglês.
É
por isso que se torna duplamente preocupante a sua insistência numa versão que
sabe que não tem nada a ver com o compromisso do governo de Sócrates sobre a programada
futura venda da TAP!
É
que, além do mais, António Costa já não é apenas ex-ministro de Sócrates – ele é,
ele próprio, o candidato a primeiro ministro do PS.
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