Hoje, o advogado de José Sócrates foi à cadeia de Évora chamar
«vigaristas» aos jornalistas do Correio da Manhã e reunir-se com o antigo líder
do PS e antigo primeiro ministro; aguarda-se, com a maior curiosidade, a publicação
da próxima epístola de José Sócrates.
Enquanto o antigo líder do PS, José Sócrates, continua
preso, o seu antigo ministro e braço direito, António Costa, diz que os
portugueses precisam de «estabilidade política», verdade que todos nós
apreciamos e cultivamos, apesar das investidas do PS contra a «estabilidade
política», nas suas recentes infiltrações marxistas no território, deserto, do
comunismo materialista.
Um PS cheio de ideias para nacionalizar empresas falidas,
como fez com o BPN, mas danado porque o Governo decidiu baixar os impostos e,
em especial, o IRS; os comunistas do PC a tentar inviabilizar a privatização da
TAP e os outros comunistas, os do Bloco de Esquerda, a bater palmas aos
primeiros; as TV’s, com particular esforço a TVI da dona Constança e do senhor
Magalhães, a cumprir zelosamente as directivas do PS de António Costa e a buscar,
afanosamente, zangas nas afirmações de coesão e unidade de Pedro Passos Coelho
e Paulo Portas – este é o retrato da actualidade onde se percebe que a prisão
de José Sócrates não beliscou minimamente as instituições nem a Democracia,
antes pelo contrário.
Agora, até nos «feriados» os socialistas e as obedientes TV’s
descobrem a chave da instabilidade que, com tantas ganas, procuram em vão há
pouco mais de três anos, ou melhor, desde o colapso do Governo chefiado por
José Sócrates.
No meio disto tudo, o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos
Coelho, combate junto das misericórdias a «injustiça» na distribuição da
riqueza enquanto meia dúzia de comunistas protestam na rua contra a presença do
Primeiro Ministro numa misericórdia.
Não, ainda não ocorreu o «levantamento sedicioso»
preconizado pelos amigos de Sócrates - tudo normal, portanto, apesar da
perplexidade que José Sócrates exala a partir da cadeia de Évora por lhe
parecer cada vez mais ruidosa indiferença dos cidadãos face à prisão do antigo
líder do PS por suspeitas da prática de crimes de fraude fiscal, branqueamento de
capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.
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