A TVI da dona Constança e do senhor Magalhães mostrou-nos
ontem o exemplo claro da mais refinada manipulação e falsificação da Informação
de que há memória.
O chamado processo do Meco, que tanta excitação tem
provocado na TVI em estranho contraste com a indiferença face ao caso análogo ocorrido
em Braga, em praxe académica da Universidade do Minho, foi apresentado ontem
como um fenomenal avanço na investigação criminal, com um juiz a dar provimento
às teses das famílias das vítimas e a determinar a reabertura do processo, contra o arquivamento promovido pelo Ministério
Público.
O delírio manipulador da TVI da dona Constança chegou ao
cúmulo de dar como decidido que o sobrevivente do Meco será obrigatoriamente constituído arguido,
como querem os familiares dos estudantes que morreram.
Afinal, o processo está apenas a seguir a marcha normal
prevista na lei processual.
Reunidos os requisitos legais, e perante a decisão de arquivamento,
aqueles familiares constituíram-se assistentes e requereram a abertura de
instrução.
Como o requerimento foi apresentado em tempo, o juiz é
competente e a instrução é legalmente admissível no caso concreto, o juiz não podia rejeitar o requerimento
e foi iniciada a instrução.
Apenas isto e nada mais … nem reaberturas de processos, nem
dar razão a uns nem revogar decisões de outros … apenas isto, nem avanços nem
recuos, nem vitórias nem derrotas, apenas a entrada numa nova fase processual
exclusivamente por vontade e iniciativa dos assistentes, e em contexto de impossibilidade
legal de alguém, nomeadamente o juiz de instrução, se opôr àqueles familiares,
nos termos da lei.
O grave é que a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães
sabe isto perfeitamente … mas, apesar disso, por vício ou deformação congénita,
insiste em manipular e falsificar a Informação.
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