Os desenvolvimentos da campanha eleitoral para a presidência do PSD mostram bem a verdadeira natureza do partido.
De um lado, está o PSD mobilizador, respeitado e vencedor que se estende por esse País fora somando vitórias no poder regional e autárquico e na eleição do Presidente da República.
Este é o partido do povo, o que congrega gentes, que agarra na alma e vai à luta pelo futuro.
Do outro lado está o PSD da sede nacional em Lisboa, o centro dos jogos de poder e da intriga, acumulando desaires e carregando o País de desmotivação e desinteresse pela actividade política.
Este é partido que veste camisa de marca e vai à TV fazer poses e encher o écran de conciliações e «boa figura».
Marques Mendes, Filipe Menezes e agora Castanheira de Barros, apesar das nuances discursivas, não se distinguem no essencial.
A sua competição visa apenas ocupar a sede nacional e estar no jogo - o mesmo jogo de poder, com as mesmas regras, um estilo igual, o mesmo culto das mesmas aparências.
É por isso que é urgente que O Candidato se revele.
E que mostre o tal PSD das vitórias, da mobilização e do respeito.
Dir-se-á que ainda é cedo.
Talvez, mas o problema é que importa acabar rapidamente com o triste espectáculo a que toda a gente está a assistir ...
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