Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?
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sábado, 11 de julho de 2020

«MITOS URBANOS»

O ASSALTO DO PS AO IRS
Convém lembrar. É isto que queremos?
A primeira tranche de medidas de austeridade decretadas pelo governo socialista saiu em Março de 2010. A segunda em Junho.
A convite do PS, a Troika entrou nas nossas casas no dia a 17 de Maio de 2011 e saiu de Lisboa a 17 de Maio de 2014 por vontade do Primeiro Ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho. Veio para restaurar Portugal da bancarrota mas negociou com o governo Sócrates tudo quanto se sucedeu até 2014. A Troika nada mais determinou do que aceitaram e aprovaram o governo socialista e Sócrates.
Quem foi o autor da austeridade em Portugal? O PS e seu líder, Sócrates, decidiram, antes da Troika entrar em Portugal, sujeitar os portugueses ao maior choque fiscal de que há memória.
Em Março de 2010, o PS decretou para o IRS, a introdução de um novo escalão de IRS, de 45 por cento, para rendimentos anuais superiores a 150.000 euros e a limitação global dos benefícios fiscais e das deduções; impôs uma taxa de 20 por cento sobre as mais valias imobiliárias.
O governo socialista congelou as deduções no IRS indexadas à Retribuição Mínima Mensal Garantida, reduziu a dedução específica para as pensões acima de 22.500 euros anuais e eliminou os benefícios fiscais com seguros de acidentes pessoais e de vida.
Sócrates reforçou a tributação dos benefícios acessórios no IRS e IRC e criou a tributação extraordinária em IRS, à taxa de 45 por cento, para os rendimentos colectáveis superiores a 150 mil euros.
Foi o governo socialista que introduziu portagens nas SCUT.
Em cumulação com esta fortíssima sobrecarga fiscal sobre os rendimentos dos contribuintes, o governo do PS atacou directamente os salários, prevendo a rubrica despesas de pessoal, uma redução nominal de, pelo menos, 100 milhões de euros em cada ano.
O objectivo definido pelo governo do PS foi reduzir para 10 por cento do PIB as despesas com pessoal em 2013. Nesse sentido, Sócrates determinou uma forte contenção salarial e o reforço da regra de contratação 2 por 1. A redução nominal pretendida era, pelo menos, 100 milhões de euros em cada ano.
O valor das prestações sociais não contributivas foi congelado e a obtenção de prestações dificultada com a introdução de burocracia acrescida, como a obrigatoriedade de prova de recursos.
O PS diminuiu o tecto de transferência de fundos para as despesas sociais não contributivas da Segurança Social e para o Rendimento Social de Inserção.
No Subsídio de Desemprego foi revista a relação entre o subsídio de desemprego e o salário do último emprego.
O valor de salário oferecido, que obriga à aceitação do posto de trabalho, foi diminuído e o governo do PS acelerou a convergência do regime de pensões da Caixa Geral de Aposentações com o Regime Geral da Segurança Social.
Idade de reforma aos 65 anos foi mais uma decisão socialista antes da entrada da Tróika com forte penalização das pensões antecipadas já entre 2012 e 2013.
No próximo post, o impacto desta primeira tranche de austeridade no Estado e no sector empresarial do Estado. Depois, falaremos da segunda tranche de austeridade, em Junho de 2010.

sábado, 23 de maio de 2015

Domingos Azevedo é ignorante ou mentiroso?

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficias de Contas, Domingos Azevedo, apareceu-me num qualquer canal de TV, penso que a TVI da Dona Constança e outros socialistas, a reclamar contra uma nova enorme maldade do governo.

O notável socialista disse que o Governo de Passos Coelho, sem aviso nem comunicação a ninguém, introduziu no ano em curso a surpreendente obrigação dos trabalhadores independentes entregarem o anexo da Segurança Social na declaração de IRS.
O homem estava indignado com mais esta gravíssima ofensa aos trabalhadores independentes que, deste modo insidioso, eram apanhados desprevenidos e multados.

No exacto momento em que ouvi esta denúncia de Domingos Azevedo eu estava a preencher o anexo SS (o tal da Segurança Social) da declaração do IRS.
Para prevenir eventuais lapsos, tinha até em mão a declaração apresentada no ano passado, com os rendimentos de 2013.

E ia caindo de espanto: contrariamente ao que dizia o Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingos Azevedo, o anexo da SS já era obrigatório no ano passado e, no seu conteúdo, nada havia de diferente em relação ao ano passado.
Incompetência? Mentira?

Bom, é a vida, no melhor pano cai a nódoa.
E os técnicos oficiais de contas é que escolhem os seus representantes … e a reputação que querem merecer!