Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Eu quero um PSD de sangue vermelho

Eu não quero um PSD que José Miguel Júdice julgue «não boçal».
Eu não quero um PSD amaneirado, reluzente de cosmética, de fala fina, compostura no gesto e olhar vazio a fixar um horizonte indefinido.

Eu não quero um PSD emprenhado das «ideias» do Pacheco e que António Barreto diga que é «urbano» e «civilizado».
Eu não quero um PSD curvado às conveniências, vencido pelo preconceito do «parece mal» e que chame às «coisas» nome diferente do que elas têm.
Eu quero um PSD que grite quando tem raiva e que não vergue quando tem razão.
Eu quero um PSD de mãos tisnadas de óleo, cimento e tinta de água e da ferrugem.
Eu quero um PSD de ganga, fato de macaco, mão grossa e calejada do martelo, picareta e da enxada, cabelo desgrenhado pelo tractor sem tecto e pele seca a pingar suor.
Eu quero um PSD de olhos estragados de tanta leitura, dedos tortos de tanto atormentar a caneta e que assuste o computador.
Eu quero um PSD de voz grossa que diga «Porra» em vez de «Chiça».
Eu quero um PSD que os José’s Migueis Júdice’s julguem «Boçal» e que erice os cabelos aos Sócrates, Pachecos e Aguiar Brancos que se passeiam por aí, empalhados em basófias, arrogâncias e outras encenações.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Coitado! Ele tem problemas ...


O ministro Santos Silva disse que o PSD é «troca-tintas».
Para ministro de um governo chefiado por Sócrates, até se compreende a linguagem.
Para o coitado do Santos Silva é que a «coisa» não correu nada bem.
É que, de cada vez que ele abre a boca contra o PSD, o PS perde votos e o partido de Menezes ganha eleitores.
Será que ele pensa que as pessoas se esqueceram da «certeza» com que o pobre coitado afiançava que Cavaco Silva ia fazer um golpe de Estado se ganhasse as eleições?
Tanta certeza, tanta certeza e ... nada!
Porque será que as «coisas» são sempre o contrário daquilo que o ministro Santos Silva diz que são?