Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A dupla Sócrates/Constâncio em campanha

Constâncio e Sócrates fazem, na verdade, uma dupla quase perfeita.
Os ministros do Trabalho e das Finanças deram-nos um «espectáculo de surpresas» sobre os resultados das políticas dos respectivos ministérios.
Engalanado com as vestes de autoridade do Banco de Portugal, Victor Constâncio não pára de nos surpreender a «dar grandeza» à crise e põe o mundo em pânico com a expectativa de aumento (necessário) dos impostos.
Mas felizmente ainda há santos na terra …
E Sócrates aí está, todo bondoso, compreensivo e humilde, a jurar que não deixará que os impostos subam.
O azar é que toda a gente se lembra ainda do descalabro nas economias familiares que veio a seguir à última vez em que ele disse que nunca aumentaria os impostos …
Nem está esquecida a famigerada rábula de Victor Constâncio acerca do défice orçamental (da projecção se nada se fizesse …) que deu o empurrão decisivo ao aumento de impostos nos princípios do socratismo da governação anterior!

… Quando é percebem que estas «jogadas» de propaganda já deram o que tinham a dar?

Onde é que mora a crise?

Hoje, o inimigo é a Justiça.
O povo fala dos corruptos e do primeiro ministro, ninguém confia no governo nem nos governantes mas as TV’s só falam de uma tal «crise da Justiça».
Já não interessa saber se há uma rede de corrupção, se há políticos corruptos, se o primeiro ministro é mentiroso, se o governo governa ou não, se o «esquema» no Estado mina os alicerces da economia, se a igualdade foi varrida pelos privilégios abusivos dos «amigos».
O perigo é a «crise da Justiça».
E porquê … se o Ministério Público e as polícias investigam, os Tribunais funcionam e os Juizes decidem?
Porque a Justiça descobriu e persegue o mais alargado e organizado «esquema» de corrrupção de alto nível de que há memória.
O primeiro ministro mente? Os amigos e correligionários do primeiro ministro atolam-se em «esquemas»? O governo eclipsou-se? Não há governo em Portugal? Está generalizada a corrupção das instituições? Portugal transformou-se numa imensa «mentira»?
E qual é o problema?
Pois se a Justiça está em profunda «crise de Justiça»!
A justiça descobre a corrupção e persegue os corruptos?
Pois é. Mas não estamos em irreversível «crise de Justiça?
Quando é que os portugueses conseguem distinguir entre o crime e a mentira e quem combate o crime e luta pela dignidade de todos?