Constâncio e Sócrates fazem, na verdade, uma dupla quase perfeita.
Os ministros do Trabalho e das Finanças deram-nos um «espectáculo de surpresas» sobre os resultados das políticas dos respectivos ministérios.
Engalanado com as vestes de autoridade do Banco de Portugal, Victor Constâncio não pára de nos surpreender a «dar grandeza» à crise e põe o mundo em pânico com a expectativa de aumento (necessário) dos impostos.
Mas felizmente ainda há santos na terra …
E Sócrates aí está, todo bondoso, compreensivo e humilde, a jurar que não deixará que os impostos subam.
O azar é que toda a gente se lembra ainda do descalabro nas economias familiares que veio a seguir à última vez em que ele disse que nunca aumentaria os impostos …
Nem está esquecida a famigerada rábula de Victor Constâncio acerca do défice orçamental (da projecção se nada se fizesse …) que deu o empurrão decisivo ao aumento de impostos nos princípios do socratismo da governação anterior!
… Quando é percebem que estas «jogadas» de propaganda já deram o que tinham a dar?
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