Manuel Alegre vive os tempos do chamado antifascismo.
Está 36 anos atrasado.
Só lhe falta proclamar, com a imponência dos grandes actores de comédia, que nunca assinou qualquer documento a jurar lealdade à pátria e a esconjurar todas as actividades subversivas contra o Estado.
Até porque nunca precisou de arranjar emprego.
Manuel Alegre é um grande antifascista.
O seu problema é que Portugal está a escolher um Presidente da República, com conhecimento e experiência das vidas modestas do trabalho, para hoje e amanhã – não para os velhos tempos de há 36 anos atrás, com romântica vivência de tertúlias manhosas e carteira cheia!
Como é que vamos sair da crise sem um antifascista na Presidência?!
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