Depois do «golpe» de um por cento no IVA desferido pelo génio e determinação do humilde e bondoso governante Sócrates perdi as estribeiras de tanta excitação e já reservei uma bica e uma sandes de presunto para comprar em Julho.
... Eu não quero perder a baixa dos preços que aí vem!
E eu, ingrato pensionista aposentado, que andava danado por todos os anos o meu rendimento líquido baixar?!
Que Deus guarde o nosso benfeitor Sócrates - mas que o guarde tão bem que mais ninguém lhe ponha o olho em cima!
Até quando?
... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?
quinta-feira, 27 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Não vão chegar as cadeias ...
Os pais de hoje foram as cobaias de sucessivas experiências pedagógicas desenvolvidas por governos socialistas ainda nos anos setenta.
Cresceram em ambiente de intensa instabilidade social e não tiveram tempo para assimilar os valores da autoridade, disciplina e respeito por si próprios, tão indispensáveis à formação individual e à organização de qualquer sociedade. E se não os assimilaram, naturalmente, não os praticam e muito menos os transmitem.
É por isso que, sendo lamentável e preocupante, não espanta, a propósito das degradantes cenas do telemóvel da adolescente do Porto sem um mínimo de educação, ouvir dizer que compete “aos pais decidir se os seus filhos devem ou não manter os telemóveis ligados na sala de aula por causa de qualquer emergência”.
Ou escutar uma professora dirigente de uma associação de docentes a afirmar que a sua colega era uma profissional fragilizada perante aquela turma.
Ou ver uma ministra da Educação a fingir que não é nada com ela e a insistir em comentar as criticas dos partidos da oposição em vez de, publica e energicamente, «pedagogicamente» empunhar a autoridade do Estado e as políticas do Estado para conter a violência e a indisciplina no sistema educativo.
Com tal desprezo pela orientação do constrangimento social e com tamanhos apelos aos instintos primários vão, certamente, sobrar estatísticas actuais de muitos sucessos escolares mas, no futuro próximo, não chegarão os subsídios para tanto inadaptado nem as polícias ou as prisões para tantos marginais …
A não ser que se mude de rumo – e muito rapidamente!
Cresceram em ambiente de intensa instabilidade social e não tiveram tempo para assimilar os valores da autoridade, disciplina e respeito por si próprios, tão indispensáveis à formação individual e à organização de qualquer sociedade. E se não os assimilaram, naturalmente, não os praticam e muito menos os transmitem.
É por isso que, sendo lamentável e preocupante, não espanta, a propósito das degradantes cenas do telemóvel da adolescente do Porto sem um mínimo de educação, ouvir dizer que compete “aos pais decidir se os seus filhos devem ou não manter os telemóveis ligados na sala de aula por causa de qualquer emergência”.
Ou escutar uma professora dirigente de uma associação de docentes a afirmar que a sua colega era uma profissional fragilizada perante aquela turma.
Ou ver uma ministra da Educação a fingir que não é nada com ela e a insistir em comentar as criticas dos partidos da oposição em vez de, publica e energicamente, «pedagogicamente» empunhar a autoridade do Estado e as políticas do Estado para conter a violência e a indisciplina no sistema educativo.
Com tal desprezo pela orientação do constrangimento social e com tamanhos apelos aos instintos primários vão, certamente, sobrar estatísticas actuais de muitos sucessos escolares mas, no futuro próximo, não chegarão os subsídios para tanto inadaptado nem as polícias ou as prisões para tantos marginais …
A não ser que se mude de rumo – e muito rapidamente!
sexta-feira, 14 de março de 2008
A crise fantástica no mundo da pobreza de espírito
A história dos nossos partidos tem sido feita de ruidosas ondas de perturbação que os respectivos adversários em cada momento relevaram como a mais grave crise de sempre. Em certos casos, chegou mesmo a vaticinar-se a sua morte lenta.
No PS, desde Manuel Serra a Aires Rodrigues, Lopes Cardoso e António Barreto passando por Salgado Zenha, Rui Mateus, Sousa Tavares e Medeiros Ferreira, entre muitos outros, quantas e quão tamanhas foram as crises que lhe ameaçaram a identidade originária?
Não são mera retórica de conveniência e, muito menos, ficção política o velho sonho de maioria de esquerda com o PCP ou as pragmáticas coligações de governo, primeiro com o CDS e, depois, com o PSD, nem a supremacia interna de grupos esquerdistas liderados pelo ex-MES Jorge Sampaio ou dos católicos direitistas de Guterres, o exílio em Nafarros de Mário Soares, o esvaziamento com a criação do PRD, o desmembramento em dois nas últimas eleições presidenciais e o actual confronto entre os nostálgicos do soarismo, os puristas de Manuel Alegre e os anti-socialistas de Sócrates, sempre com os guterristas infiltrados em uns e outros mas vigilantes e à espera da melhor oportunidade.
E o CDS?
Não perdeu, para os senhores da opinião comentada, a sua identidade com a morte de Adelino Amaro da Costa, a fuga de Freitas do Amaral, a morte de Lucas Pires e o abandono de Adriano Moreira ou a aventura de Manuel Monteiro, a inércia de Ribeiro e Castro e cavalgada de Paulo Portas ou a transferência de Maria José Nogueira Pinto para os palcos das conveniências?
E o PCP?
Quem ousaria apostar na sua sobrevivência ao decesso do comunismo?
E quanto ao PSD?
Quantos não o viram desmembrado e transformado em pequenas sensibilidades dos outros partidos, depois das dissidências de Emídio Guerreiro, Sá Borges, Mota Pinto, Magalhães Mota, Cunha Leal e Sousa Franco, Helena Roseta, Loureiro Borges! Ou depois do sonho de Pinto Balsemão que chegou a lutar pela integração do partido no PS de Mário Soares e a conversão de ambos num grande partido social democrata! Ou depois das crises de Rui Machete, João Salgueiro, Menéres Pimentel! Mas, e sobretudo, quem se atrevia a garantir a subsistência do PSD após a morte de Francisco Sá Carneiro?
Caminhos de crises sucessivas, juras de extinção, elaborações profundas mas, sempre, rotundos falhanços na manipulação de consciências, erros grosseiros na avaliação dos factos e desastrosa previsão das consequências.
E os partidos aí estão, menos tisnados e barbudos ou mais desbotados, precisamente onde sempre estiveram, no mesmo local, a ocupar o exacto espaço que escolheram no momento da sua fundação.
Repete-se, hoje, com o PSD a história de sempre.
Crise no PSD?
Só porque os militantes passam a pagar quotas nas secções?
Por causa de um qualquer azul de fundo que realça o laranja oficial e permanente?
E porque um grupo de antigos secretários-gerais e candidatos actuais a barões escreveu uma carta, dirigida à direcção nacional mas endereçada à comunicação social?
E porque a direcção nacional respondeu à letra?
Como é triste a pobreza de espírito de tantos jornalistas e comentaristas, completamente vulneráveis e à mercê de qualquer ideia estranha ou estratégia alheia!
Como é lamentável assistir a tanta frustração acumulada nas hostes políticas que, por vontade própria, abandonaram a linha da frente para se refugiarem no conforto da retaguarda!
Crise?!
Mas isto será mesmo crise ou é crise inventada por um aparelho de contra-propaganda em pânico perante o vazio de resultados que torna deplorável a celebração do terceiro aniversário do governo de Sócrates?
No PS, desde Manuel Serra a Aires Rodrigues, Lopes Cardoso e António Barreto passando por Salgado Zenha, Rui Mateus, Sousa Tavares e Medeiros Ferreira, entre muitos outros, quantas e quão tamanhas foram as crises que lhe ameaçaram a identidade originária?
Não são mera retórica de conveniência e, muito menos, ficção política o velho sonho de maioria de esquerda com o PCP ou as pragmáticas coligações de governo, primeiro com o CDS e, depois, com o PSD, nem a supremacia interna de grupos esquerdistas liderados pelo ex-MES Jorge Sampaio ou dos católicos direitistas de Guterres, o exílio em Nafarros de Mário Soares, o esvaziamento com a criação do PRD, o desmembramento em dois nas últimas eleições presidenciais e o actual confronto entre os nostálgicos do soarismo, os puristas de Manuel Alegre e os anti-socialistas de Sócrates, sempre com os guterristas infiltrados em uns e outros mas vigilantes e à espera da melhor oportunidade.
E o CDS?
Não perdeu, para os senhores da opinião comentada, a sua identidade com a morte de Adelino Amaro da Costa, a fuga de Freitas do Amaral, a morte de Lucas Pires e o abandono de Adriano Moreira ou a aventura de Manuel Monteiro, a inércia de Ribeiro e Castro e cavalgada de Paulo Portas ou a transferência de Maria José Nogueira Pinto para os palcos das conveniências?
E o PCP?
Quem ousaria apostar na sua sobrevivência ao decesso do comunismo?
E quanto ao PSD?
Quantos não o viram desmembrado e transformado em pequenas sensibilidades dos outros partidos, depois das dissidências de Emídio Guerreiro, Sá Borges, Mota Pinto, Magalhães Mota, Cunha Leal e Sousa Franco, Helena Roseta, Loureiro Borges! Ou depois do sonho de Pinto Balsemão que chegou a lutar pela integração do partido no PS de Mário Soares e a conversão de ambos num grande partido social democrata! Ou depois das crises de Rui Machete, João Salgueiro, Menéres Pimentel! Mas, e sobretudo, quem se atrevia a garantir a subsistência do PSD após a morte de Francisco Sá Carneiro?
Caminhos de crises sucessivas, juras de extinção, elaborações profundas mas, sempre, rotundos falhanços na manipulação de consciências, erros grosseiros na avaliação dos factos e desastrosa previsão das consequências.
E os partidos aí estão, menos tisnados e barbudos ou mais desbotados, precisamente onde sempre estiveram, no mesmo local, a ocupar o exacto espaço que escolheram no momento da sua fundação.
Repete-se, hoje, com o PSD a história de sempre.
Crise no PSD?
Só porque os militantes passam a pagar quotas nas secções?
Por causa de um qualquer azul de fundo que realça o laranja oficial e permanente?
E porque um grupo de antigos secretários-gerais e candidatos actuais a barões escreveu uma carta, dirigida à direcção nacional mas endereçada à comunicação social?
E porque a direcção nacional respondeu à letra?
Como é triste a pobreza de espírito de tantos jornalistas e comentaristas, completamente vulneráveis e à mercê de qualquer ideia estranha ou estratégia alheia!
Como é lamentável assistir a tanta frustração acumulada nas hostes políticas que, por vontade própria, abandonaram a linha da frente para se refugiarem no conforto da retaguarda!
Crise?!
Mas isto será mesmo crise ou é crise inventada por um aparelho de contra-propaganda em pânico perante o vazio de resultados que torna deplorável a celebração do terceiro aniversário do governo de Sócrates?
segunda-feira, 10 de março de 2008
Santos Silva: o velho combatente de todos os líderes
Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, foi a Chaves na véspera da manifestação dos professores e acusou manifestantes anti-governo de "nem sequer saberem distinguir entre Salazar e os democratas" e de nem terem "lutado contra o fascismo".
Santos Silva é um homem de muitas «provas dadas» na vivência do salazarismo e no combate político nos tempos em que ele doía e era a sério.
Quando Salazar morreu, Santos Silva tinha cerca de cinco anos e, na eclosão do 25 de Abril de 1974, era um jovem adolescente de 18 anos.
Ele é, de facto, o exemplo do veterano combatente na luta antifascista e, certamente, o inimigo que Salazar mais temia.
O ministro Santos Silva aderiu ao PS em 1990.
Foi, certamente, o companheiro mais aguerrido de Mário Soares, Salgado Zenha e Manuel Alegre na luta titânica pela liberdade nos anos de 1974 e 1975.
E haverá mesmo quem diga que Álvaro Cunhal tremia só de ouvir o seu nome …
Mas Santos Silva, o famoso combatente socialista dos velhos tempos em que a liberdade estava ameaçada, é a imagem da coerência política, inabalável convicção de valores e da fidelidade sem condições ao líder.
Na liderança de Guterres, destacou-se nos círculos apoiantes e como seu Ministro da Educação e Cultura.
Caído António Guterres em desgraça e na desgraça, Santos Silva investe todas as suas energias na candidatura à liderança do PS protagonizada por Manuel Alegre, o socialista mais crítico de Guterres.
Manuel Alegre saiu derrotado e foi atirado para a prateleira dos desprezados do PS.
Mas Santos Silva não perde tempo com minudências e rapidamente aparece ao lado do antigo adversário de Alegre, José Sócrates, e como o seu mais fiel seguidor, como o seu ministro de eleição, como a sua voz.
Na últimas eleições presidenciais, lá está ele de novo na linha da frente mas, desta vez, da candidatura de Mário Soares contra Manuel Alegre. Ele foi incansável no apoio militante a Mário Soares, o homem que Guterres havia atirado para Nafarros e que Manuel Alegre queria ver no museu de adereços do PS.
O ministro Santos Silva não é uma ficção.
Ele existe, está sempre presente e é, na verdade, o homem dos grandes combates do momento, o homem que serve todos os líderes e que todos os líderes disputam!
Ele é a permanência do Poder.
E será por isso que Cavaco Silva ainda não se atreveu a fazer o seu Golpe de Estado, o tal que Santos Silva descobriu a tempo e em boa hora travou.
... e, mais uma vez, lá ficou a descuidada Nação a dever-lhe a vitória da liberdade sobre este novo fascismo, manhoso e de cara lavada!
Homens de tamanha envergadura nunca param.
Vamos esperar e ver qual é o próximo líder que o ganha para as suas hostes …
Santos Silva é um homem de muitas «provas dadas» na vivência do salazarismo e no combate político nos tempos em que ele doía e era a sério.
Quando Salazar morreu, Santos Silva tinha cerca de cinco anos e, na eclosão do 25 de Abril de 1974, era um jovem adolescente de 18 anos.
Ele é, de facto, o exemplo do veterano combatente na luta antifascista e, certamente, o inimigo que Salazar mais temia.
O ministro Santos Silva aderiu ao PS em 1990.
Foi, certamente, o companheiro mais aguerrido de Mário Soares, Salgado Zenha e Manuel Alegre na luta titânica pela liberdade nos anos de 1974 e 1975.
E haverá mesmo quem diga que Álvaro Cunhal tremia só de ouvir o seu nome …
Mas Santos Silva, o famoso combatente socialista dos velhos tempos em que a liberdade estava ameaçada, é a imagem da coerência política, inabalável convicção de valores e da fidelidade sem condições ao líder.
Na liderança de Guterres, destacou-se nos círculos apoiantes e como seu Ministro da Educação e Cultura.
Caído António Guterres em desgraça e na desgraça, Santos Silva investe todas as suas energias na candidatura à liderança do PS protagonizada por Manuel Alegre, o socialista mais crítico de Guterres.
Manuel Alegre saiu derrotado e foi atirado para a prateleira dos desprezados do PS.
Mas Santos Silva não perde tempo com minudências e rapidamente aparece ao lado do antigo adversário de Alegre, José Sócrates, e como o seu mais fiel seguidor, como o seu ministro de eleição, como a sua voz.
Na últimas eleições presidenciais, lá está ele de novo na linha da frente mas, desta vez, da candidatura de Mário Soares contra Manuel Alegre. Ele foi incansável no apoio militante a Mário Soares, o homem que Guterres havia atirado para Nafarros e que Manuel Alegre queria ver no museu de adereços do PS.
O ministro Santos Silva não é uma ficção.
Ele existe, está sempre presente e é, na verdade, o homem dos grandes combates do momento, o homem que serve todos os líderes e que todos os líderes disputam!
Ele é a permanência do Poder.
E será por isso que Cavaco Silva ainda não se atreveu a fazer o seu Golpe de Estado, o tal que Santos Silva descobriu a tempo e em boa hora travou.
... e, mais uma vez, lá ficou a descuidada Nação a dever-lhe a vitória da liberdade sobre este novo fascismo, manhoso e de cara lavada!
Homens de tamanha envergadura nunca param.
Vamos esperar e ver qual é o próximo líder que o ganha para as suas hostes …
domingo, 9 de março de 2008
À SOMBRA DA BANANEIRA - UM PASSEIO PELO PASSADO - IIIUMA QUESTÃO DE CREDIBILIDADE
Augusto Santos Silva já era ministro no tempo das últimas eleições presidenciais.
Já tinha especiais responsabilidades de Estado mas é tão insuficiente que nunca de tal se apercebeu.
A sua especialidade é a análise de pessoas e o ataque pessoal.
Coitado – como diria o outro, cada um é como é e a mais não é obrigado.
Escrevia assim o DN de 16/01/06
«Augusto Santos Silva foi a Vila Real lançar o mais duro ataque de um governante a Cavaco Silva, associando a sua eventual eleição a uma tentativa de "golpe de Estado constitucional"» (…)
Já tinha especiais responsabilidades de Estado mas é tão insuficiente que nunca de tal se apercebeu.
A sua especialidade é a análise de pessoas e o ataque pessoal.
Coitado – como diria o outro, cada um é como é e a mais não é obrigado.
Escrevia assim o DN de 16/01/06
«Augusto Santos Silva foi a Vila Real lançar o mais duro ataque de um governante a Cavaco Silva, associando a sua eventual eleição a uma tentativa de "golpe de Estado constitucional"» (…)
«(…) O ministro dos Assuntos Parlamentares (…) deixou o aviso: "O que está em causa no domingo é eleição de um Presidente que obedece à Constituição, não é uma tentativa de fazer o que seria um verdadeiro golpe de Estado constitucional." (…)»
« (…) Augusto Santos Silva (referindo-se a Cavaco Silva): "Se a sua ambição é ser treinador, então, que se dedique ao futebol e não à Presidência da República. (...) Não precisamos cá de treinadores." (…)»
«(…) O Ministro Santos Silva, referindo-se a Cavaco Silva: "Quem fala assim, quem nas poucas coisas que diz comete estes deslizes tão óbvios, tão graves, não pode ser PR" (…)»
Noticiava a “TSF” em 16/01/06
«Santos Silva alerta para possível «golpe de Estado constitucional»
O ministro dos Assuntos Parlamentares entende que poderá haver uma tentativa de golpe de Estado constitucional» caso Cavaco Silva seja Presidente da República. Ao lado de Mário Soares, Santos Silva disse que Cavaco não percebe quais os poderes do chefe de Estado».
Segundo a SIC em 15/01/06
«Augusto Santos Silva dramatiza possível eleição de Cavaco
Dirigente socialista adverte para "uma tentativa de golpe de Estado constitucional"
O dirigente socialista Augusto Santos Silva dramatizou, este Domingo, a possível eleição de Cavaco Silva para a Presidência da República no próximo domingo, advertindo para "uma tentativa de golpe de Estado constitucional"».
«(…) O Ministro Santos Silva, referindo-se a Cavaco Silva: "Quem fala assim, quem nas poucas coisas que diz comete estes deslizes tão óbvios, tão graves, não pode ser PR" (…)»
Noticiava a “TSF” em 16/01/06
«Santos Silva alerta para possível «golpe de Estado constitucional»
O ministro dos Assuntos Parlamentares entende que poderá haver uma tentativa de golpe de Estado constitucional» caso Cavaco Silva seja Presidente da República. Ao lado de Mário Soares, Santos Silva disse que Cavaco não percebe quais os poderes do chefe de Estado».
Segundo a SIC em 15/01/06
«Augusto Santos Silva dramatiza possível eleição de Cavaco
Dirigente socialista adverte para "uma tentativa de golpe de Estado constitucional"
O dirigente socialista Augusto Santos Silva dramatizou, este Domingo, a possível eleição de Cavaco Silva para a Presidência da República no próximo domingo, advertindo para "uma tentativa de golpe de Estado constitucional"».
sexta-feira, 7 de março de 2008
À SOMBRA DA BANANEIRA ... UM PASSEIO PELO PASSADO-II
Escrevia assim, em 2000, o jornalista e advogado António Marinho, hoje o Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto:
“ (…) A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins.
Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição.
Já depois do 25 de Abril, assumiu-se como o homem dos americanos e da CIA em Portugal e na própria Internacional Socialista.
Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá.
Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.
Soares é arrogante, pesporrento e malcriado.
Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país (...)".
Sócrates apoiou Mário Soares nas eleições presidenciais.
Será tudo uma questão de «cultura» ou é simples afinidade «genética»?
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