À SOMBRA DA BANANEIRA ... UM PASSEIO PELO PASSADO-II
Escrevia assim, em 2000, o jornalista e advogado António Marinho, hoje o Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto:
“ (…) A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins.
Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição.
Já depois do 25 de Abril, assumiu-se como o homem dos americanos e da CIA em Portugal e na própria Internacional Socialista.
Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá.
Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.
Soares é arrogante, pesporrento e malcriado.
Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país (...)".
Sócrates apoiou Mário Soares nas eleições presidenciais.
Será tudo uma questão de «cultura» ou é simples afinidade «genética»?
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