O Celito está completamente perdido.
É a típica figuração do fascista populista, hipócrita, arrogante, tartufo.
Ele é um artista a alimentar a miséria alheia e a contaminar tudo de indiferença geral e apatia perante os desvalidos da sorte e da vida. Chamava-se a esta falsa atenção ou esmolinha a caridadezinha dos ricos e poderosos. Nada de substancial, de útil, consolador. Só para dar nas vistas.
Era a limpeza das más consciências, o alívio que lhes garantia a preservação da pobreza, o objecto do seu enaltecimento, o pretexto das suas vaidades, das aparências e das conversas nos salões. Acabaram os sem-abrigo? Há menos droga na rua? Há menos pedintes na rua?
Dissimulado no tom de voz e na conversa inútil, no olhar distante e vazio de emoção mas repleto de sentido de marketing. É tudo para a TV, com cenário apropriado, à noitinha na rua, cercado por um batalhão de câmaras, jornalistas e público à sua sua medida: um punhado de fingidores a lutar por um segundo na pantalha. Discrição no apoio, na atenção, na ajuda de quem precisa? Mas, como, qual a vantagem de dar de comer a quem tem fome se os outros, os empaturrados de tudo, não "aparecerem", não forem focados nas TVS?
Portugal precisa muito de um Presidente!
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