NA LIBERDADE DO HOMEM
António Arnault, uma referência do PS, decisivo na concepção ideológica do Serviço Nacional de Saúde, dizia em tempos numa TV que o PS sempre se bateu na defesa da liberdade, «não da liberdade individual mas da liberdade colectiva».
Essa é a primeira e grande diferença entre o PS e o PSD.
Na linha da herança marxista, o PS não se distingue qualitativamente dos partidos comunistas e considera que o Homem é uma peça dependente do grupo social e apenas um instrumento ao serviço da sociedade, do colectivo.
A liberdade do homem será condicionada e moldada pelos interesses colectivos, sempre determinados pelos «mais fortes», E a diferença entre socialistas e comunistas é meramente de intensidade do discurso e amplitude da colectivização e unicidade.
Pelo contrário, a alternativa política, social e económica ao socialismo marxista, o PSD, é, por natureza, um partido humanista em que o homem é o centro da sociedade e o motor do desenvolvimento. Tudo emerge do Homem e tudo tem por fim o Homem.
Por isso, sempre o PSD se assumiu como um partido Humanista em que a Liberdade individual e a igualdade de oportunidades lhe são valores supremos de esquerda democrática e libertadora, garantes da dignidade do homem e não discriminação de qualquer natureza.
É o Homem que molda o colectivo e não o colectivo que molda o Homem.
A indiferença de Costa, Catarina e Jerónimo face à vontade popular aferida em eleições, revelado com afirmação da "geringonça", e a natureza, finalidades e objectivos das actuais políticas, designadamente fiscais e do sistema educativo, são exemplo curioso da tentação socialista e comunista de dominação e subjugação do homem ao colectivo, ao grupo, com vista ao controlo do indivíduo.
Temos de recuperar a Liberdade e Dignidade.
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