Cavaco Silva entrou em campanha para a docilização do partido.
Correram-lhe mal as eleições no PSD e vem agora repetir que gosta muito de estabilidade.
O problema é que predomina agora a ideia de que estabilidade é garantir o cumprimento da Constituição da República.
E a Constituição prevê substituição de governos incapazes e eleições como instrumento de normalização da vida política.
Hoje, a falta de confiança, a mentira no Estado e a indignidade é que são instabilidade.
... E não vale a pena arrastar mais a instabilidade ... à custa da anestesia do PSD.
Essa táctica já não pega, conforme se viu nas eleições.
É preciso repôr a normalidade ... democrática.
Por muito que custe a ambições pessoais desmedidas e insidiosas!
Até quando?
... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Sentido de Estado exige voto CONTRA do PSD
1 – Ouvi o que as TV’s deram das reacções dos candidatos.
Passos Coelho foi categórico ao afirmar que votaria contra
qualquer proposta de lei que regulamentasse o PEC, em particular
com previsão de aumento de impostos.
… E que ninguém viesse invocar a União Europeia, a crise,
a confiança dos mercados, os ratings, a ingovernabilidade
… o que quer que seja: se não presta vota-se contra!
Paulo Rangel não foi tão categórico.
Limitou-se a dizer o óbvio: que o PEC não era vinculativo.
Mas não disse que a sua regulamentação seria inegociável!
Pois é. Já não sei …
2 - Afinal, o ministro de Sócrates tinha razão
quando anunciou o voto de adesão e apoio do PSD ao PEC
… ia a reunião dos deputados sociais democratas a meio.
Manuela Ferreira Leite veio confirmar o ministro.
Triste fim o de Manuela Ferreira Leite.
Será que os interesses pessoais e políticos de Cavaco Silva
justificam o desmembramento do PSD?
PS – Só me falta agora ouvir a posição dos candidatos
acerca deste voto de adesão e apoio (em forma de abstenção) ao PEC.
Ainda tenho esperança … talvez possa manter-me na minha opção.
3 - Acabo de ver o Ministro dos Assuntos Parlamentares
a assumir-se como porta-voz do PSD.
Não vi ainda qualquer reacção do PSD.
Lamento muito todo este carnaval!
Os mercados internacionais chumbaram a política económica e financeiro do PS e do Governo, conforme ficou bem patente na sessão de ontem da bolsa em Wall Street.
Sócrates já tinha rebentado com a economia e o sistema financeiro em Portugal.
Ontem a machadada socialista passou fronteiras e deu cabo da credibilidade da Europa, arrastou o euro para cotação abaixo dos níveis aceitáveis, feriu de morte as exportações europeias, afectou o preço do petróleo.
Portugal foi dado como incapaz de «pagar a sua dívida» reforçando a contaminação de todos os paises da União Europeia iniciada com o descalabro grego.
Os mercados internacionais não analisam povos, nem oposições, nem «comentaristas» de TV.
O que lhes chama a atenção, o que lhes interessa, são os governos e as suas políticas.
Por isso, o que neste momento está em causa é o governo chefiado por Sócrates.
E é este que não lhes merece qualquer credibilidade e muito menos confiança.
Portugal tem pois um único caminho para recuperar credibilidade: remover o governo socialista.
Essa é a responsabilidade, hoje, do PSD.
Se os sociais democratas têm sentido da dignidade de Estado, da responsabilidade de Estado e da consciência do dever de participar na construção de uma União Europeia forte e coesa não podem corresponsabilizar a Assembleia da República nem o Estado com as políticas ruinosas propostas no PEC pelo governo socialista.
Sob pena de se tornar igual ao PS e a Sócrates, o PSD só pode votar CONTRA a proposta de resolução socialista de adesão e apoio ao PEC.
… E deve deixar bem claro que qualquer interpretação de «ingovernabilidade» actual e consequências políticas inerentes serão aceites como um grande benefício para Portugal e a Europa!
Passos Coelho foi categórico ao afirmar que votaria contra
qualquer proposta de lei que regulamentasse o PEC, em particular
com previsão de aumento de impostos.
… E que ninguém viesse invocar a União Europeia, a crise,
a confiança dos mercados, os ratings, a ingovernabilidade
… o que quer que seja: se não presta vota-se contra!
Paulo Rangel não foi tão categórico.
Limitou-se a dizer o óbvio: que o PEC não era vinculativo.
Mas não disse que a sua regulamentação seria inegociável!
Pois é. Já não sei …
2 - Afinal, o ministro de Sócrates tinha razão
quando anunciou o voto de adesão e apoio do PSD ao PEC
… ia a reunião dos deputados sociais democratas a meio.
Manuela Ferreira Leite veio confirmar o ministro.
Triste fim o de Manuela Ferreira Leite.
Será que os interesses pessoais e políticos de Cavaco Silva
justificam o desmembramento do PSD?
PS – Só me falta agora ouvir a posição dos candidatos
acerca deste voto de adesão e apoio (em forma de abstenção) ao PEC.
Ainda tenho esperança … talvez possa manter-me na minha opção.
3 - Acabo de ver o Ministro dos Assuntos Parlamentares
a assumir-se como porta-voz do PSD.
Não vi ainda qualquer reacção do PSD.
Lamento muito todo este carnaval!
Os mercados internacionais chumbaram a política económica e financeiro do PS e do Governo, conforme ficou bem patente na sessão de ontem da bolsa em Wall Street.
Sócrates já tinha rebentado com a economia e o sistema financeiro em Portugal.
Ontem a machadada socialista passou fronteiras e deu cabo da credibilidade da Europa, arrastou o euro para cotação abaixo dos níveis aceitáveis, feriu de morte as exportações europeias, afectou o preço do petróleo.
Portugal foi dado como incapaz de «pagar a sua dívida» reforçando a contaminação de todos os paises da União Europeia iniciada com o descalabro grego.
Os mercados internacionais não analisam povos, nem oposições, nem «comentaristas» de TV.
O que lhes chama a atenção, o que lhes interessa, são os governos e as suas políticas.
Por isso, o que neste momento está em causa é o governo chefiado por Sócrates.
E é este que não lhes merece qualquer credibilidade e muito menos confiança.
Portugal tem pois um único caminho para recuperar credibilidade: remover o governo socialista.
Essa é a responsabilidade, hoje, do PSD.
Se os sociais democratas têm sentido da dignidade de Estado, da responsabilidade de Estado e da consciência do dever de participar na construção de uma União Europeia forte e coesa não podem corresponsabilizar a Assembleia da República nem o Estado com as políticas ruinosas propostas no PEC pelo governo socialista.
Sob pena de se tornar igual ao PS e a Sócrates, o PSD só pode votar CONTRA a proposta de resolução socialista de adesão e apoio ao PEC.
… E deve deixar bem claro que qualquer interpretação de «ingovernabilidade» actual e consequências políticas inerentes serão aceites como um grande benefício para Portugal e a Europa!
Etiquetas:
Aguiar Branco,
Passos Coelho,
Paulo Rangel,
PEC,
PSD
segunda-feira, 15 de março de 2010
Eu voto Paulo Rangel
Há lapsos sem explicação.
Há dias escrevi um texto de apoio à candidatura de Paulo Rangel.
O título era «Eu voto Paulo Rangel … contra o impasse nacional».
Dizia eu que o candidato me tinha renovado o velho entusiasmo e vontade de participar na acção política.
Identificava-me como um velho entusiasta de trinta e seis anos e oito meses de militância no PSD.
Enganei-me, vá-se lá saber porquê … até porque seria mais antigo que o próprio PPD!
Não são trinta e seis anos mas exactamente trinta e cinco anos e sete meses – precisamente desde Agosto de 1974.
Apenas um mês ou dois de diferença do apoiante de Passos Coelho, Fernando Costa das Caldas da Rainha …
No texto de apoio, não fazia referência mas talvez seja oportuno esclarecer que este meu novo entusiasmo resultou de, em directo e ao vivo, ter assistido à intervenção de Paulo Rangel numa sessão de campanha nas últimas eleições legislativas.
Fiquei surpreendido.
Até aí tinha acompanhado o PSD, na campanha para as eleições europeias, através da comunicação social e dos seus comentaristas habituais, especialmente das televisões.
E a imagem que traziam era pouco mais que deplorável: fait divers, passeatas em ruas desertas, ausência de discurso político, confusão na comitiva, enfim, uma sucessão de corridas sem meta nem público, uma fila de jornalistas interessados nas parvoíces do socialista Vital Moreira – era um vazio político numa campanha sem alma perante um público indiferente.
Custava-me acreditar no que via nas televisões e decidi ver.
E percebi então que andava a ser enganado.
Afinal, o velho PPD estava ali a vibrar, com um programa político para os tempos modernos, a enfrentar o presente e desenhar o futuro, com a coragem de sempre, a mesma humildade, sentido de responsabilidade e jovialidade, a falar para todos nós, todos iguais independentemente da condição ou idade.
Paulo Rangel mostrava uma personalidade enérgica e determinada, mobilizadora e de raras sensibilidade e capacidade para interpretar as principais ansiedades da população portuguesa.
O PSD tinha um projecto de sociedade reformador, fundado na liberdade, no humanismo e personalismo e um discurso político forte e coerente, feito de ideias sustentadas, claro, transparente, dirigido às pessoas e não a interesses organizados instalados.
A comunicação social e, em particular, as televisões andaram a enganar-me e, pelo percebi do congresso, enganaram também Fernando Costa, velho militante e actual presidente da Câmara das Caldas da Rainha.
Vale, pois, a pena, nestas coisas das campanhas do PSD, ir ver e ouvir directamente porque, através da comunicação social, tal como está, ninguém obterá o esclarecimento mínimo do que se vai passando e dizendo.
No próprio congresso, que se esqueceu de analisar o papel da comunicação social, em particular das televisões, na vitória eleitoral do PS e derrota do PSD, assisti a uma grosseira deformação da informação e manipulação das tendências de apoios aos candidatos: segundo a TVI 24, acabava de se saber que o PSD Madeira apoiava Passos Coelho – e isto foi dito precisamente depois de Alberto João Jardim ter mostrado o seu apoio a Paulo Rangel e alguns segundos após Guilherme Silva ter dito claramente que a Madeira apoiaria Rangel.
E não consigo perceber também porque é que se omite o apoio a Paulo Rangel do histórico e referência social, política e profissional do Porto, Miguel Veiga, talvez a primeira personalidade a pronunciar-se?!
Não há nada fazer … ou, melhor, talvez haja!
Há dias escrevi um texto de apoio à candidatura de Paulo Rangel.
O título era «Eu voto Paulo Rangel … contra o impasse nacional».
Dizia eu que o candidato me tinha renovado o velho entusiasmo e vontade de participar na acção política.
Identificava-me como um velho entusiasta de trinta e seis anos e oito meses de militância no PSD.
Enganei-me, vá-se lá saber porquê … até porque seria mais antigo que o próprio PPD!
Não são trinta e seis anos mas exactamente trinta e cinco anos e sete meses – precisamente desde Agosto de 1974.
Apenas um mês ou dois de diferença do apoiante de Passos Coelho, Fernando Costa das Caldas da Rainha …
No texto de apoio, não fazia referência mas talvez seja oportuno esclarecer que este meu novo entusiasmo resultou de, em directo e ao vivo, ter assistido à intervenção de Paulo Rangel numa sessão de campanha nas últimas eleições legislativas.
Fiquei surpreendido.
Até aí tinha acompanhado o PSD, na campanha para as eleições europeias, através da comunicação social e dos seus comentaristas habituais, especialmente das televisões.
E a imagem que traziam era pouco mais que deplorável: fait divers, passeatas em ruas desertas, ausência de discurso político, confusão na comitiva, enfim, uma sucessão de corridas sem meta nem público, uma fila de jornalistas interessados nas parvoíces do socialista Vital Moreira – era um vazio político numa campanha sem alma perante um público indiferente.
Custava-me acreditar no que via nas televisões e decidi ver.
E percebi então que andava a ser enganado.
Afinal, o velho PPD estava ali a vibrar, com um programa político para os tempos modernos, a enfrentar o presente e desenhar o futuro, com a coragem de sempre, a mesma humildade, sentido de responsabilidade e jovialidade, a falar para todos nós, todos iguais independentemente da condição ou idade.
Paulo Rangel mostrava uma personalidade enérgica e determinada, mobilizadora e de raras sensibilidade e capacidade para interpretar as principais ansiedades da população portuguesa.
O PSD tinha um projecto de sociedade reformador, fundado na liberdade, no humanismo e personalismo e um discurso político forte e coerente, feito de ideias sustentadas, claro, transparente, dirigido às pessoas e não a interesses organizados instalados.
A comunicação social e, em particular, as televisões andaram a enganar-me e, pelo percebi do congresso, enganaram também Fernando Costa, velho militante e actual presidente da Câmara das Caldas da Rainha.
Vale, pois, a pena, nestas coisas das campanhas do PSD, ir ver e ouvir directamente porque, através da comunicação social, tal como está, ninguém obterá o esclarecimento mínimo do que se vai passando e dizendo.
No próprio congresso, que se esqueceu de analisar o papel da comunicação social, em particular das televisões, na vitória eleitoral do PS e derrota do PSD, assisti a uma grosseira deformação da informação e manipulação das tendências de apoios aos candidatos: segundo a TVI 24, acabava de se saber que o PSD Madeira apoiava Passos Coelho – e isto foi dito precisamente depois de Alberto João Jardim ter mostrado o seu apoio a Paulo Rangel e alguns segundos após Guilherme Silva ter dito claramente que a Madeira apoiaria Rangel.
E não consigo perceber também porque é que se omite o apoio a Paulo Rangel do histórico e referência social, política e profissional do Porto, Miguel Veiga, talvez a primeira personalidade a pronunciar-se?!
Não há nada fazer … ou, melhor, talvez haja!
Etiquetas:
Aguiar Branco,
Instituto Sá Carneiro,
jornais,
partidos,
Passos Coelho,
Paulo Rangel,
Política,
PS,
PSD,
SIC,
Televisões
quinta-feira, 11 de março de 2010
Cavaco Silva «entrou» nas eleições do PSD
Na prática, Cavaco Silva entrou na campanha eleitoral do PSD e veio dizer que não quer crise de governo.
O governo de Sócrates é para manter no fio da navalha, até às eleições presidenciais.
Pressionado, criticado, apertado entre escândalos próprios e incompetência o governo do PS é para ser denunciado e fragilizado mas mantido ligado à máquina de suporte de vida.
Cavaco Silva sabe que Sócrates nunca se demitirá e quer que o PSD não desligue a máquina.
O êxito da sua recandidatura depende disso: crise arrastada no PS e coma ligeiro de Sócrates a «empalhar» o candidato presidencial socialista mas nada de rupturas.
Cavaco Silva percebe que uma crise de governo consumada é a única saida para superar o impasse nacional mas libertará o candidato do PS dos efeitos destruidores da política socialista dos últimos cinco anos.
Sabe-se que Pedro Passos Coelho não fará acordos com o PS no actual quadro parlamentar e já ameaçou provocar uma crise de governo com exigência de eleições legislativas antecipadas.
É urgente que Paulo Rangel esclareça de forma inequívoca a natureza, extensão e consequências práticas do seu conceito de ruptura com as políticas socialistas.
Manter a crise em «banho de Maria» para reeleger Cavaco Silva ou deitar Sócrates «borda fora» para defender o interesse nacional?
O governo de Sócrates é para manter no fio da navalha, até às eleições presidenciais.
Pressionado, criticado, apertado entre escândalos próprios e incompetência o governo do PS é para ser denunciado e fragilizado mas mantido ligado à máquina de suporte de vida.
Cavaco Silva sabe que Sócrates nunca se demitirá e quer que o PSD não desligue a máquina.
O êxito da sua recandidatura depende disso: crise arrastada no PS e coma ligeiro de Sócrates a «empalhar» o candidato presidencial socialista mas nada de rupturas.
Cavaco Silva percebe que uma crise de governo consumada é a única saida para superar o impasse nacional mas libertará o candidato do PS dos efeitos destruidores da política socialista dos últimos cinco anos.
Sabe-se que Pedro Passos Coelho não fará acordos com o PS no actual quadro parlamentar e já ameaçou provocar uma crise de governo com exigência de eleições legislativas antecipadas.
É urgente que Paulo Rangel esclareça de forma inequívoca a natureza, extensão e consequências práticas do seu conceito de ruptura com as políticas socialistas.
Manter a crise em «banho de Maria» para reeleger Cavaco Silva ou deitar Sócrates «borda fora» para defender o interesse nacional?
Etiquetas:
Aguiar Branco,
Instituto Sá Carneiro,
jornais,
partidos,
Passos Coelho,
Paulo Rangel,
Política,
Presidente da República,
PS,
PSD,
Sócrates,
Televisões
sábado, 6 de março de 2010
Eu voto Paulo Rangel ... contra o Impasse nacional
Francisco Sá Carneiro anunciou e entrou em ruptura quando decidiu escrever os conhecidos artigos intitulados o «Impasse».
Cavaco Silva entrou em ruptura quando, com Eurico de Melo, avançou em campanha eleitoral interna para vencer o célebre Congresso da Figueira da Foz e provocar a queda do governo do chamado Bloco Central.
Em ambos os casos, não foi fácil o combate que tiveram de travar contra uma pseudo «aristocracia» que qualificava Sá Carneiro de personalidade instável, irritável e truculenta e limitava Cavaco Silva à condição de economista com visão de contabilista, socialmente «sem berço» e politicamente um mero militante formal desligado da vida do partido.
O resultado destas rupturas com as políticas socialistas é conhecido: ao marasmo geral sucederam-se tempos de mobilização, estabilidade política e institucional, de autoridade democrática, desenvolvimento e progresso, de respeitabilidade perante o exterior.
Paulo Rangel está perante situação análoga.
As políticas socialistas conduziram o País a um beco sem saida, à paralisia económica, à degradação da actividade política, ineficiência do sistema educativo, ao impasse na Justiça, ao oportunismo e corrupção ao mais alto nível, à mentira, ao conformismo e à indiferença social.
Paulo Rangel terá percebido que, mais uma vez, já não bastam os clássicos paliativos tão de agrado dos pseudo «aristocratas» das políticas de salão – ele sabe, certamente, que do fundo do poço a única evolução possível é mesmo sair do poço, encher, encerrar e abandoná-lo de vez.
É por isso, parece-me, que propõe ao PSD uma nova orientação: a ruptura com as estafadas políticas socialistas e o arranque para novos tempos de mobilização e afirmação, sem preconceitos, de políticas novas, adequadas e coordenadas.
Não sei quantos anos de militância no PSD conta Paulo Rangel.
O que sei é que, pelo menos, serviu ao PSD para membro de governo, deputado nacional, líder parlamentar e deputado europeu.
E o que sei também é que, com trinta e cinco (corrigido do texto original) anos e sete meses de militância no PSD, voltei a sentir o velho entusiasmo e vontade de participar, voltei a sentir a esperança de ser membro de um partido activo, respeitado e mobilizado, de um partido de ruptura com os interesses ilegítimos geradores do impasse nacional.
É por isso que votarei em Paulo Rangel.
Cavaco Silva entrou em ruptura quando, com Eurico de Melo, avançou em campanha eleitoral interna para vencer o célebre Congresso da Figueira da Foz e provocar a queda do governo do chamado Bloco Central.
Em ambos os casos, não foi fácil o combate que tiveram de travar contra uma pseudo «aristocracia» que qualificava Sá Carneiro de personalidade instável, irritável e truculenta e limitava Cavaco Silva à condição de economista com visão de contabilista, socialmente «sem berço» e politicamente um mero militante formal desligado da vida do partido.
O resultado destas rupturas com as políticas socialistas é conhecido: ao marasmo geral sucederam-se tempos de mobilização, estabilidade política e institucional, de autoridade democrática, desenvolvimento e progresso, de respeitabilidade perante o exterior.
Paulo Rangel está perante situação análoga.
As políticas socialistas conduziram o País a um beco sem saida, à paralisia económica, à degradação da actividade política, ineficiência do sistema educativo, ao impasse na Justiça, ao oportunismo e corrupção ao mais alto nível, à mentira, ao conformismo e à indiferença social.
Paulo Rangel terá percebido que, mais uma vez, já não bastam os clássicos paliativos tão de agrado dos pseudo «aristocratas» das políticas de salão – ele sabe, certamente, que do fundo do poço a única evolução possível é mesmo sair do poço, encher, encerrar e abandoná-lo de vez.
É por isso, parece-me, que propõe ao PSD uma nova orientação: a ruptura com as estafadas políticas socialistas e o arranque para novos tempos de mobilização e afirmação, sem preconceitos, de políticas novas, adequadas e coordenadas.
Não sei quantos anos de militância no PSD conta Paulo Rangel.
O que sei é que, pelo menos, serviu ao PSD para membro de governo, deputado nacional, líder parlamentar e deputado europeu.
E o que sei também é que, com trinta e cinco (corrigido do texto original) anos e sete meses de militância no PSD, voltei a sentir o velho entusiasmo e vontade de participar, voltei a sentir a esperança de ser membro de um partido activo, respeitado e mobilizado, de um partido de ruptura com os interesses ilegítimos geradores do impasse nacional.
É por isso que votarei em Paulo Rangel.
Etiquetas:
Aguiar Branco,
Instituto Sá Carneiro,
jornais,
Passos Coelho,
Paulo Rangel,
PS,
PSD,
SIC
Subscrever:
Mensagens (Atom)