Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pacheco Pereira é a «metáfora» de Tiananman

Não vi nem ouvi mas alguém credível disse-me que Pacheco Pereira qualificou a «magreza» do Primeiro Ministro como uma «metáfora» da austeridade a que o governo socialista nos condenou.

Ele lá sabe.

Mas é curioso que também eu tenho pensado que o próprio Pacheco Pereira há muito me parece uma «metáfora».

Desde logo, aquela «opulência física» com que se apresenta, confronta-me com uma «metáfora» da vida bem vivida, de habilidade manhosa para multiplicar riqueza e acumular dinheiro, de uma ilimitada ambição de poder, de um modo de vida onde os excessos de gorduras sebácias e o tamanho da barriga são óbvios sinais de formosura.

Neste aspecto, Pacheco Pereira é uma «metáfora» do crescente aprofundamento do abismo entre os pobres e os ricos, uma «metáfora» de que a crise está a servir para aumentar a míngua dos mais pobres e aumentar, ainda mais, a fortuna dos mais ricos.

Depois, há aquela clássica arrogância do filósofo-comentador que o transplanta para os jardins esplendorosos de um mundo deusificado, etéreo, extravagante mas exclusivo, onde as pedras da calçada apenas se deixam pisar pelas aparências, pelo «saber» especulativo e sofístico que jamais chega a lado algum do mundo real dos simplesmente mortais.

Ainda assim, Pacheco Pereira sempre me pareceu a «metáfora» do saber, da lógica, da retórica estruturada dos que sabem, melhor do que ninguém, viver do marketing, da imagem, das aparências, do vazio e sem substância, da eficácia da ousadia temerária.

Pacheco Pereira sempre me pareceu uma «metáfora» do pensamento crítico, uma «metáfora» das «inutilidades públicas» que Francisco Sá Carneiro tanto desprezava.

Mas Pacheco Pereira, o «desencantado» ou «o vingador» das frustrações ideológicas, revelou-se me a «metáfora» mais bem elaborada quando aderiu ao PSD e rapidamente aí trepou a figura de primeiro plano.

Ele era, e ainda é culturalmente, um comunista maoista, o radical ideológo da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung em Portugal, mas soube aderir à «política de abertura» expandida por Deng Xiaoping, e de tal forma o fez que acabou por alcançar as posições de poder e influência, da maior relevância, no seio da social democracia de centro esquerda e liberal, esvaziando, quase completamente, a história, os métodos e a cultura de raiz popular e rural do PSD e esmagando o ânimo e a vontade de acção, a força das convicções dos históricos militantes que fizeram do PPD o maior e mais activo partido nacional, sociologicamente um partido de povo e do poder do povo.

Pacheco Pereira foi a «metáfora» portuguesa da «abertura» de Deng – o comunista pró chinês que continua a pensar como comunista mas que, por mera conveniência das circunstâncias práticas, pela direcção da história, «evoluiu» para o liberalismo político … mas sem beliscar a «alma» intolerante e totalitária do eterno comunista maoista.

Pacheco Pereira é uma «metáfora» de Tiananmen … que quase esmagou o PSD!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A vida na natureza

Uns vivem, conforme as suas aptidões, outros oferecem a devida segurança.



A paz no campo

Este é o meu companheiro!

Fala pouco, vive e deixa viver, trabalha, não faz arruaças!
Só quer aquilo que tem.
Sol

O meu grande companheiro

Não berra na rua, cumpre os seus deveres, trabalha, não é comunista - deixa viver em paz!
Blogger: Painel do Blogger

O meu refúgio

É aqui que penso!
Blogger: O VIRUS - Criar mensagem

Que saudades dos meus velhos professores!

A ironia disto tudo é que vejo o sindicalista professor, Mário Nogueira, a berrar na rua insultos e impropérios bossais ao Primeiro Ministro, chamando-lhe ladrão entre outros, e, depois, a exigir reuniões com o Ministro da Educação e Ciência, um Professor Universitário,um cientista de educação cívica invejável. Isto é, Mário Nogueira comporta-se como um «arruaceiro de rua» e quer que o governo baixe ao seu nível … e «dialogue» talvez sobre «política de arruaças»! E, se calhar, talvez queira que os estudantes o respeitem … na escola! Que saudades tenho dos meus velhos professores, exemplares para toda a vida, esses modelos de comportamento social, urbanidade, dignidade, inteligência e saber, boa educação, serenidade … autênticos modelos de vida, dentro e fora da escola!

domingo, 22 de julho de 2012

Ministro Gaspar imita Bispo Januário

A chamada «esquerda», especialmente a comunista das várias «feições» que peroram por aí, espalhando fantasias sobre tudo e todos, está, neste momento, em crescente esforço para justificar o comportamente esquisofrénico do bispo católico Januário Torgal Ferreira.


E tal é o esforço, e a sua concentração nesse esforço, que até o ícon revolucionário dos protestantes profissionais itinerantes, Arménio Carlos do comité central do PC, se esfumou completamente.

Percebo: ele não quer «beliscar» o protagonismo do bispo, desviar atenções …!

Basicamente, estes comunistas anti-católicos inveterados desenvolvem elogios, nunca vistos, ao bispo, dizem que o bispo Januário é muito culto, muito «frontal», muito amigo dos pobres e insistem que ele acusou o governo de corrupto falando em nome meramente pessoal e nunca como bispo da igreja católica.

Eu sei que têm razão: o bispo Januário saberá muito latim e outras matérias, deve ser «bruto que nem casas» a falar com as pessoas e não deixa de, todas as semanas, encher a sua casa com «pobres sem abrigo» para uma suculenta «sopa rica» e umas horas de «calor humano».

Mas, já agora, apetece-me fazer um simples exercício.

Imaginemos o Ministro das Finanças, equivalente a «bispo» do Governo, uma espécie de «Conferência Ministerial», a dar uma entrevista à SIC, porventura ao «gang» do «Eixo da Mal», que é, actualmente, a expressão mais insigne da ausência de «pensamento» nacional coerente.

Às tantas, perguntado pela ilustre e perspicaz senhora que ali representa a inutilidade do «novoriquismo» burguês e arrogante, o ministro diria o seguinte:

“… sabe, eu todos os dias penso nos pobres. E agora vou falar em nome pessoal. Faça de conta que não sou ministro, que sou um simples cidadão. Ora, o que vejo todos os dias na rua é os pobres, com sacrifícios colossais. E é isso que mesmo que ouço, e com que muito aprendo todos os dias, nesses maravilhosos, sérios e profundos programas das TV’s, feitos por telefonemas da nossa verdadeira opinião pública. Aí sim, é aí que está o real pulsar do povo. Quais estísticas qual carapuça! E olhe que era fácil resolver este problema dos pobres, acabar com a pobreza em Portugal. Vendia-se, em leilão internacional, todo o património sumptuário das igrejas, ouros, pratas, vestimentas caríssimas, casas e prédios, palácios e monumentos, serviços de chá, obras de arte e tantas outras riquezas que só servem para «apanhar pó» e ostentatação de riqueza pelos padres e bispos, distribuia-se o dinheiro realizado pelos pobres e, de certeza, matava-se muita fome e pagava-se muitas taxas moderadoras ou propinas nas escolas,creches, ATL’s e universidades da Igreja. Além disso, não percebo porque é que as chamadas «esmolas» dadas nas missas e outras ofertas em cash, dadas, por exemplo para exportar capitais para África e América latina, passam fora do crivo fiscal? Porque é que os dinheiros de negócios das ordens, o comércio e o lucro das festas religiosas das aldeias, vilas e cidades não paga impostos? Porquê toda esta economia paralela? Só os chamados santuários, faz ideia de quantos milhões escapam aí aos impostos? Já viu os milhões que andam por aí «ao Deus dará», sem qualquer controlo, nem do Estado nem dos pobres? Eu acho que a Igreja Católica é corrupta …! É claro que falo como simples cidadão, nada de confusões, sou um cidadão igual a qualque outro, sou muito frontal e digo sempre o que penso e tenho os mesmos direitos de livre expressão de pensamento ..! Nada de confusões! … “

Bom, será que Vitor Gaspar poderia, com a maior naturalidade, com os maiores elogios das «esquerdas comunistas» e a melhor «compreensão da Igreja Católica, com a indiferença do Conselho de Ministro … regressar da situação de «cidadão igual a qualquer outro» à condição de Ministro?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Bispo Católico que os comunistas querem

O bispo das forças armadas, usando uma categoria que o dr. Sá Carneiro, tão bem tipificou, não passa de uma «inutilidade pública».

Publicamente, disse que o governo é «corrupto».
Não fundamentou, limitou-se a «dizer», protagonizando um «momento de glória» que já nem nas tabernas mais ordinárias se vê hoje.
Teve a resposta que merecia e parece que nada mais há a comentar sobre o bispo das forças armadas.
O sr. Ministro da Defesa fixou-lhe dois desafios: ir rapidamente ao Ministério Público apresentar denúncia ou queixa dos factos que o governo terá praticado e que conformam o crime de «corrupção» e optar entre bispo das Forças Armadas ou comentador político.
O bispo Januário Torgal Ferreira ainda nada fez.
Típico das «inutilidades públicas».
A Conferência Episcopal demarcou-se rapidamente do próprio bispo, o que ele deveria, talvez, considerar uma certa forma de «expulsão» da hierarquia da Igreja Católica.
O bispo nada fez, confirmando que não passa de «inutilidade pública».
O PSD veio a público apenas para classificar o bispo das forças armadas como um «zero» que não merece qualquer credibilidade e, portanto, qualquer reacção, dadas as suas tradicionais características de «inutilidade pública».
O CDS/PP, através de um sr. deputado, limitou-se, basicamente, a lembrar que o bispo Januário Torgal Ferreira é um «tontinho» conhecido que nem justifica que se perca tempo a pensar nele, tais são os dislates que o caracterizam.
Fica, assim, reforçada a ideia de que o bispo das forças armadas é uma autêntica «inutilidade pública».
Mas ele não ficou sozinho.
Veio, depois, o Partido Comunista, ateu e anti-católico, através do líder do seu Grupo Parlamentar, esboçar elogios e a única reacção de apoio ao bispo.
E aí, sim, confirma-se tudo: o bispo Januário é mesmo uma completa «inutilidade pública» que, além de inútil, se tornou o pior inimigo da Igreja Católica e um simples instrumento, um mercenário moderno de acção subversiva, ao serviço de quem quer que seja, ao serviço da chamada «esquerda» ateia, precisamente daquela que, se um dia ocupasse o poder, transformaria as igrejas católicas em cantinas e dormitórios colectivos, ou salas de dança, e o bispo das forças armadas em «empregado de mesa» ou «segurança de porta».
Curiosamente, o partido comunista veio timidamente, o que me sugere uma certa luta pela «posse» do bispo com o ainda mais radical anti-católico Bloco de Esquerda.
Ora, em conclusão, ignorado pelos seus pares, desprezado pelo governo que nem credibilidade lhe deu para procedimento disciplinar, desqualificado pelas autoridades judiciárias e humilhado pelos políticos de centro esquerda e de centro direita que sustentam a maioria de governo, só resta um fim ao bispo Januário Torgal Ferreira: ser nomeado, em assembleia popular agnóstica e ateia, daquelas que se fazem em «igrejas ocupadas», em acampamentos nas praças públicas ou no meio de campos de «milho transgénico», ser nomeado o «Chefe dos Indignados» portugueses.
… Mas chegado aí, o bispo das forças armadas terá de usar todas as suas competências militares no confronto previsível com guerrilheiros de fama e experiência, como Franscisco Loução, Luis Fazenda ou aquela senhora chamada Aiveca.
Não está fácil a vida do bispo Januário!