O MEU 25 DA LIBERDADE

Eu sempre célebrei o 25 de Abril. E sempre duas vezes por ano: na data pròpriamente dita e em Novembro, a 25 também. Em Abril, evocava a tentativa das Caldas, o golpe vitorioso e a retoma da Liberdade e Democracia. Em Novembro, celebrava a vitória  final contra a ditadura, agora contra o comunismo, a censura, o totalitarismo. Abril fora a Liberdade fugaz; Novembro, a consolidação da Democracia, Liberdade, livre expressão. E eu acrescentava sempre direito à (P)az, ao (P)ão, e à (D)emocracia. Este ano não sei se ainda há ânimos, político e psíquico,  para festejar ... sobretudo em confinamento a que nós, pobres e velhos sem acesso à AR,  estamos obrigados. É que o 25 de Abril era, também, o fim da discriminação social e etária! As PÁSCOAs eram para todos!