Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

sábado, 19 de dezembro de 2020

A CHAPADA NO CHARCO

 PASSOS COELHO ARRASA GOVERNO


Passos Coelho quebrou um longo silêncio para criticar severamente as práticas e políticas do governo no horrendo crime do SEF e no financiamento da TAP.
Foi uma autêntica chapada neste charco de inação geral, neste ambiente social de faz de conta.
E, muito significativo, o antigo líder social democrata quebrou o silêncio em cerimónia de homenagem a Alfredo da Silva, o industrial que nunca dissociou a vida empresarial da função social das empresas. Ao criar o Império económico da CUF, Alfredo da Silva criou uma cidade, com hospital, escolas e creches, assistência social, desporto e comércio, tudo para fixar e apoiar os seus trabalhadores e as famílias.
Disse Passos Coelho:
"Depois de meses de incompreensível inação após os factos serem conhecidos e com a autoridade do Estado sèriamente abalada e a confiança nas instituições públicas beliscada, tudo tem servido para procurar disfarçar o indisfarçável: a superior dificuldade em admitir as falhas graves".
Passos Coelho salientou que, neste caso do SEF , não se actuou "prontamente, com diligência e sentido de defesa do interesse público" mostrando-se uma "incompreensível relutância em defender o Estado da fuga às responsabilidades dos seus dirigentes que antes preferem lançar o opróbrio injusto sobre toda a força de segurança em causa, nomeadamente apontando para o seu esvaziamento funcional em vez da simples e pronta assumpção de responsabilidades".
TIRA-SE DA SAÚDE
PARA DAR À TAP
Passos Coelho criticou severamente a política do governo para a TAP.
"O Estado prepara-se, se em Bruxelas obtiver autorização, para canalizar o que lhe falta na saúde, na educação, na ciência ou na ajuda à economia, para injectar na TAP redimensionada com milhares de despedimentos inevitáveis, menos aviões e menos actividade sem, no entanto, explicar ao País que apenas o fará porque reverteu uma privatização que vários governos procuraram realizar e só um realizou. Esta factura que o governo se prepara para endossar vai ser suportada por muitos anos por muitos governos e demasiados contribuintes a quem o Estado não vê, hoje, com respeito nem parcimónia".

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