A DOUTRINA DE TODAS AS TVS
TODOS A FAVOR DAS OPOSIÇÕES
NADA ESCAPA À VORACIDADE PARTIDÁRIA
As TVs portuguesas não refletem a realidade, manipulam, falsificam, têm tendência sobre tudo e geram inimigos conforme as orientações partidárias delas próprias enquanto instituições ou simples empresas, e segundo a orientação partidária do jornalista que escreve ou o apresentador que lê.
Toda a gente sabe que a CNN, TVI, SIC, RTP e a trauliteira CMTV são contra o Governo e o Primeiro Ministro, Luís Montenegro, e de orientação ideológica militante de uma facção socialista, do PS. Porquê? Essas TVs o dizem, em cada notícia, em cada comentário, entrevista ou até apresentação de espectáculo. Basta ver e ouvir, analisar o que, e como, divulgam e confrontar o que, e como, divulgam com as redes sociais. Ouçam as declarações ao vivo dos próprios citados, falsificados e manipulados. E isto refere-se a tudo: notícias, comentários, entretenimento, programas de "texto". Nada escapa à voracidade partidária de das empresas, seus agentes, seus "explicadores", seus intelectuais. A doutrina e a prática são estas: tudo contra o Governo, todos a favor das oposições.
E no entanto, a Informação divulgada pelas TVs devia ser rigorosa e neutra sob pena de criar graves distorções sociais.
Devia restringir-se a factos e não deixar a mais pequena dúvida sobre os mesmos.
Nos casos de especial complexidade dos factos, poderá recorrer a comentadores que se limitarão a contextualizar e explicar os fundamentos e o sentido dos mesmos factos e fenómenos objecto da notícia, sem qualquer adjectivação ou indicação de tendências morais, políticas e religiosas. Essa função competirá ao receptor da informação.
A Informação das TVs inclui também a difusão de imagens. Porém, a imagens não podem ser a intrusão ad hoc de pastas de filmes ou fotos sem critério ou cujo critério seja a simples dramatização da leitura. A Informação não é espectáculo, show off, é conhecimento!
As imagens têm função específica. Mostrar os factos, identificar a notícia, localizar os factos, explicar os fenómenos. São conhecimentos também e, rigorosamente, serão sempre actuais. As imagens são tudo o que as TVs não dão sobre as guerras de Gaza e da Ucrânia: verdade, isenção, objectividade!
Quando, por razões extraordinárias, não é possível divulgar imagens actuais, a notícia pode recorrer a imagens de arquivo alusivas e explicativas mas, sempre serão identificadas como tal, isto é, expressamente identificadas com a clássica expressão, nunca usada actualmente, "imagens de arquivo". Usar imagens não actuais só confunde, manipula e falsifica os factos. E infelizmente, todas as TVs praticam, às vezes com a intenção óbvia de manipular a opinião pública e falsificar factos. Vemos com as falsificadas e mentirosas "referências" (não notícias) às guerras. Vimos isso com os incêndios criando medos e erros de percepção dos acontecimentos que sempre conduzem a erros de análise e decisões precipitadas.
Um outro elemento essencial é o gesto, a expressão, o comportamento do apresentador, pivot ou simples leitor da notícia. O rodapé da notícia é inadmissível.
Um sorriso ou um esgar de ódio orienta a compreensão do sentido real e moral dos factos. E isto é manipulação, deformação dos factos, intervir, ser parte e desinformação, às vezes mais acentuada do que o próprio texto.
A notícia só será objectiva se o comunicador for neutro. Mas, tal como a mulher de César, não basta ser. Tem de se mostrar neutro. Chega a ser atroz e altamente ofensiva a expressão facial com que os pivots apresentam certas notícias! Usar o gesto ou o faccies para "valorizar" a notícia é manipulação inadmissível e falsificação da realidade. E isto também é praticado hoje nas TVs.
Finalmente, uma palavra para os enganos de Informação. Os erros, as mentiras e as manipulações não passam nem desaparecem, ficam sempre. Têm de ser corrigidas com mais destaque do que o erro. Por isso, sempre que uma notícia errada é difundida, o noticiário posterior deve abrir com a confirmação do erro, todas as explicações e o pedido de desculpas aos telespectadores e aos indivíduos referenciados.
Sem truques!
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