Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Só agora se deu conta?


Emocionante tem sido o espalhafato à volta da expulsão de Luísa Mesquita do Partido Comunista.
Interessante de observar.
Até parece que alguma «coisa» fica pendente, como se algo de relevante tivesse entrado em fermentação, a crise rebentasse ou o dilúvio ameaçasse o pico mais alto da serra da Estrela.
Tanta entrevista, tamanhas análises, a inteligência que discorre pelos noticiários nacionais.
E, no entanto, nada mais se passa do que o fenómeno mais natural do «mundo comunista».
É como interpretar os sinais dos tempos a partir de uma trovoada de Maio …

Luísa Mesquita era militante comunista e o partido comunista decidiu «purgá-la».
Qual a novidade?
Não será, tão simplesmente, mais uma demonstração rotineira de que o partido comunista se mantém fiel à história do comunismo internacional e na tradição de todos os partidos comunistas criados pela extinta União Soviética?
Luísa Mesquita, que não é adolescente e parece uma pessoa cheia de vivacidade, deveria ser a primeira a saber que um militante comunista só precisa de reunir uma condição para ser expulso ou «purgado» do partido (ou colectivo): estar vivo.
Em trinta e tal anos de militância comunista nunca «reparou», pelos vistos, no que se ia passando à sua volta.
Ingenuidade? Deslumbramento geral? Alienação?
Ora, ora.
Não lhe faria bem uma conversa com a sua ex-camarada Odete Santos?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ele ainda é O Timoneiro



Escrevia hoje o «Correio da Manhã», em reportagem sobre o julgamento do caso de pedofilia na Casa Pia:
“( … ) No passado dia 14, o tribunal ouviu como testemunha Paulo Pedroso – que foi acusado de 23 crimes, mas não foi a julgamento. O ex-ministro explicou que quando surgiram rumores do envolvimento dos dois políticos no processo, em 2003, Ferro Rodrigues foi falar com Saldanha Sanches, que confirmou as referências aos seus nomes ( ... )"

Como é esquisito tudo isto.
Saldanha Sanches (que se saiba) não é polícia da PSP, GNR nem da Polícia Judiciária, não é magistrado do Ministério Público nem da Procuradoria-Geral da República, não é funcionário judicial, não é juiz, não exerce advocacia na área criminal, não é da Casa Pia, não é agente da polícia de informações, não é detective particular, não é Provedor de Justiça, não é ministro, nem secretário de Estado, nem chefe de gabinete, nem assessor de qualquer membro do governo´ou das magistraturas, não é pedopsiquiatra e julga-se que não é bruxo nem adivinho e, muito menos, telepata ou mensageiro de Deus na terra.
Como é que Saldanha Sanches poderia ter confirmado a Ferro Rodrigues tal informação sobre factos tão bem guardados em segredo de justiça no Ministério Público?
Bom, ele é casado com a super magistrada do Ministério Público, autêntica super vedeta, Maria José Morgado.
… Mas é óbvio que o casal não fala destas «coisas de trabalho» entre si e, muito menos, passa os serões a trocar informações sobre crimes em investigação e impostos em «aumentação» … Não é?

«Raios partam» tamanho mistério ... !

sábado, 24 de novembro de 2007

Negociar com o PS? Ah! Ah! Ah!

O presidente do PSD disse que havia contactos entre o seu partido e o PS com vista a um consenso alargado sobre a lei de Segurança Interna.
É a eterna mania do PSD: faz contactos com o adversário, alcança consensos, faz pactos, assume os compromissos ... alheios.
E, depois de tudo feito de forma muito civilizada, o resultado é sempre o mesmo: tudo é subvertido, o que corre mal é da responsabilidade do PSD, os louros do que se mostra assim-assim ou bem são do PS.
O PS enche o peito e o PSD fica de boca aberta ... apalermado e sem poder falar.
O que é difícil de entender é qual o papel que o PSD reserva à Assembleia da República uma vez que, quanto ao PS, as coisas tornam-se simples, pois sabe-se que este partido sempre revelou, e agora de modo muito ostensivo, uma forte tendência para enganar todos os ingénuos que aparecem no seu horizonte.
Porquê estes contactos?
O PSD está representado no parlamento.
Tem competência para apresentar propostas, para afirmar as políticas que defende.
Na Assembleia da República discute-se livremente em plenário e em comissões as iniciativas legislativas em agenda.
Será que estes contactos tão do agrado do PSD e tão úteis ao PS não seriam de substituir, de uma vez por todas, pelos debates na Assembleia da República, em que cada um tentava fazer valer as sua razões, vencendo as ideias que obtivessem maior número de votos?
E, se se atingissem consensos, porque não votarem em comum?
Não ficaria mais clara a determinação das responsabilidades de cada um e, como é óbvio, a diferença de projectos políticos entre os dois?
Temos o exemplo recente do Código Penal ...
Quando é que o PSD compreende que o PS, se é que de facto ainda existe, só entra nos consensos que consolidam a vontade teimosa, arrogante e prepotente do seu governo?
… E se isso servir à subalternização, de preferência esvaziamento político, do seu «parceiro»!
Mas, sobretudo, não será tempo de dizer aos eleitores portugueses: «votaram neles? Aguentem-se!»

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

À beira do dilúvio

A maioria parlamentar que apoia o governo perdeu a coesão necessária a uma boa governação.
O governo «governa» através de «circulares».
Maioria parlamentar e governo aprovam leis inconstitucionais.
O conselho de ministros emite resoluções ilegais face às leis que ele próprio aprovou.
Os ministros perdem a serenidade necessária e insultam os deputados na Assembleia da República e em plena sessão parlamentar.
A mentira, a demagogia e a arrogância do Estado destruíram os alicerces da sociedade.
A política financeira não oferece garantias de objectividade e segurança nas contas do Estado, quer na sua definição quer na sua avaliação, usando-se «truques» de desorçamentação grosseira, sem fundamentos ou objectivos claros.
O governo não paga a fornecedores do Estado em tempo útil e aumentou para o dobro o prazo de pagamentos em relação às anteriores práticas.
Está aberta a maior desconfiança de que há memória entre a sociedade e as autoridades fiscais.
Aumenta a miséria e perde-se credibilidade do Estado na Europa e no resto do Mundo.
A política de saúde está uma autêntica ruína que o governo não consegue explicar.
O governo está em conflito aberto com grupos profissionais indispensáveis à organização e funcionamento do Estado, designadamente professores, funcionários públicos e os empresários.
Greves em todo o País e sectores de actividade proliferam.
A repressão policial está constantemente em acção contra cidadãos que reclamam melhores condições de vida.
O governo recusa-se a negociar com sindicatos.
A criminalidade violenta cresce dia a dia.
O governo abriu um conflito ao nível dos órgãos de soberania que ameaça a própria natureza do Estado de Direito.
Portugal está a atrasar-se e as populações perderam a esperança.
O desemprego aumenta.
A propriedade está massivamente a ser tomada por estrangeiros.
Os portugueses voltam a emigrar para actividades sem qualificação.
O governo fabrica estatísticas e esconde resultados.
É urgente pôr cobro à instabilidade institucional e social sob pena de desintegração do próprio Estado. ALGUÉM TEM DE ACABAR COM ISTO!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

E Ele Aí Vem Ver o Paraíso

Da República das Bananas para a República Virtual!
Como se rebenta com um povo!
O que ele vai aprender ...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Nós somos a MENSAGEM!























O Mundo já está aos nossos pés.
Cá c'a gente ninguém brinca!
Ou verga ... ou parte!
EU ARRASO-OS NAS REFORMAS ...
TU PÕES OS GAJOS A PÃO E ÁGUA E PETRÓLEO.
OK?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Porque mudaram o défice para mim?

Toda a gente que se preza anda por aí a apregoar loas ao governo que terá «resolvido» o problema das contas públicas, ou melhor, do défice orçamental.
A oposição até incha de orgulho por ser oposição de tamanho governo com tamanhos feitos.
Eu, cá por mim, que não percebo de défices, bem queria alinhar nas alegrias.
Mas ... é-me cada vez mais difícil.
É que, desde que este determinado, heróico e dignificante governo começou a fazer orçamentos a minha pensão de reforma líquida começou a baixar ...
Falo apenas no que recebo a menos, e antes de o começar a gastar, que isso é outra música.
E, às vezes, uma vez por mês, ponho-me a pensar: então, porque carga de água é que serei eu, pobre idoso, a ficar com o défice que me parecia estar tão bem onde estava?
Que raio de vida esta ... Nunca mais posso comprar uma calças novas, em saldo e modelo de há três anos.
Mas, porquê eu?
Eu nem sequer votei neles - nem agora nem nunca?!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

À atenção do PSD: a «roda» já foi inventada! Inspirem-se e avancem

O PSD continua a «acreditar» na bondade da comunicação social.
Insiste em deixar que impunemente falem por si «ilustres» candidatos ao «baronato», livre e criteriosamente seleccionados pelos editores das TV's para a função de comentaristas.
Persiste em consentir ser representado em actos internos, como mesas de voto, por gente que apenas sabe exibir a sua arrogância e total ausência de princípios básicos da mais elementar cortesia.
O PSD não desiste de pensar que ainda está no governo.
Aceitou que a parte pública do debate do Orçamento do Estado fosse convertida em mero duelo entre duas pessoas, pequenas vinganças e lamentáveis «corridas de 100 metros com barreiras» que ora «correm» mal ora «correm» bem.
O PSD não exige que os ministros se comportem como representantes do Estado e não como militantes de secção de bairro do PS ou «claque» futebolística que releva, com prejuizo do debate político, a presença ou ausência de deputados no hemiciclo.
O PSD ainda confia na comunicação social e o resultado está à vista: toda a gente está convencida que o balofo e mero basófias sem categoria ou dignidade de Estado, Sócrates, «venceu» e que Santana Lopes se foi «abaixo»; ninguém sabe o que defendeu ou criticou o PSD.
E, no entanto, a grande oportunidade de arranque esteve aí.
Mas perdeu-se, lamentavelmente.
Quando é que alguém convence Luis Filipe Menezes de que, além e paralelamente ao trabalho parlamentar, o PSD não pode deixar de mobilizar meios próprios para se afirmar como a alternativa à miséria geral a que discreta e paulatinamente o PS está a conduzir Portugal?
Porque não organizou uma conferência nacional, não apenas para a imprensa, em que os economistas, juristas, sociólogos e académicos social democratas anunciassem as novas políticas e desmontassem a grande mistificação socialista?
Quantas reuniões foram organizadas, por esse país fora, de autarcas, trabalhadores, empresários, jovens, militantes onde especialistas conceituados dissecassem a monumental e contraproducente manipulação financeira do governo e consolidassem a alternativa de desenvolvimento, progresso e justiça social?
Bastará ao PSD, nos tempos que correm e nas actuais circunstâncias de controlo governamental da comunicação, as portas fechadas da Assembleia da República, o impante Pacheco Pereira, a pobre Helena Lopes da Costa ou o emproado Passos Coelho que, curiosamente, até deixa sem palavras e completamente babado de contentamento o inefável João Soares, essa inutilidade pública, talvez a maior, que por aí continua a circular com pesporrência crescente em grau proporcional às derrotas eleitorais que acumula?
Sempre, nos momentos de isolamento, o PSD venceu saindo da concha.
Releiam Sá Carneiro e, por exemplo, o seu «Impasse», ou revejam a campanha de Cavaco Silva e Eurico de Melo para a vitória na Figueira da Foz e reconquista da confiança dos eleitores.
Inspirem-se e acreditem que não vale a pena «inventar a roda».

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A SIC Notícias está doente e velha

Vi o noticiário das 06.00 horas de hoje da SIC Notícias.
Naturalmente, algum destaque para o debate do Orçamento do Estado.
Protagonistas: o ENGENHEIRO (AH! AH! AH!) Sócrates, Paulo Portas e Louçã.
A expressão PSD não se ouviu.
De Santana Lopes, nem uma simples referência, sequer para sabermos se estava lá ou não.
Velha táctica, dos «bons velhos tempos» do monopólio da TV do Estado, dos gloriosos idos do controle comunista.
Como se dizia então, e «ensinavam» os manuais de jornalismo importados da Cuba de Fidel Castro, se não se fala neles, eles não existem.
O problema é que os tempos mudaram.
Há muitos mais canais de TV, muitos mais jornais e revistas, muitas mais Rádios, os SMS, a Internet, a populaça tem os olhos mais abertos e já não «vai na cantiga».
Claro que a SIC Notícias é livre de fazer o que bem lhe der na real gana.
Pode informar ou pode brincar; pode usar critérios editoriais de bom senso ou tentar manipular; pode ter condutas profissionais adultas ou enveredar pela infantil vingançazinha de meia tijela.
Mas é pena.
A SIC Notícias, não sendo «coisa» imprescindível, enquanto por cá anda, talvez não devesse fazer tristes figuras.
É que toda a gente sabe que, na Assembleia da República, se discutiu muito mais do que a tal «novidade» governamental da saúde dentária, nos habituais moldes do «logo se vê como».
A que, de resto, ninguém no parlamento, além SIC Notícias cá fora, dedicou uma única palavra, conforme se lamentou (ou ralhou) o próprio ENGENHEIRO (Ah! Ah! AH!).
Nos tempos que correm, assim não vamos a lado nenhum, rapazes!
... ou melhor, vocês não vão, o que, aliás, é indiferente; porque, quanto a nós, alternativas não faltam.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Cortar nas pensões dos reformados e regabofe nos hoteis para ministros

Orçamento do Estado: Deslocações e estadas
aumentam 18,8%.Viagens e hotéis custam 61 milhões.
Mais de 61,6 milhões de euros.

Esta é a verba que o Governo prevê gastar só em deslocações e estadas no próximo ano e que ultrapassa em cerca de dez milhões o montante orçamentado para este ano: 51,8 milhões.
Este aumento de dez milhões de euros (mais 18,8%) das verbas para viagens e alojamentos acontece num ano em que Portugal já não presidirá à União Europeia e, pelo menos teoricamente, os titulares de cargos políticos e equiparados não necessitam de viajar tanto.
(in Correio da Manhã)