Toda a gente que se preza anda por aí a apregoar loas ao governo que terá «resolvido» o problema das contas públicas, ou melhor, do défice orçamental.
A oposição até incha de orgulho por ser oposição de tamanho governo com tamanhos feitos.
Eu, cá por mim, que não percebo de défices, bem queria alinhar nas alegrias.
Mas ... é-me cada vez mais difícil.
É que, desde que este determinado, heróico e dignificante governo começou a fazer orçamentos a minha pensão de reforma líquida começou a baixar ...
Falo apenas no que recebo a menos, e antes de o começar a gastar, que isso é outra música.
E, às vezes, uma vez por mês, ponho-me a pensar: então, porque carga de água é que serei eu, pobre idoso, a ficar com o défice que me parecia estar tão bem onde estava?
Que raio de vida esta ... Nunca mais posso comprar uma calças novas, em saldo e modelo de há três anos.
Mas, porquê eu?
Eu nem sequer votei neles - nem agora nem nunca?!
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