Este mundo de enganos e desenganos em que vivemos é muito curioso.
Quando o antigo Procurador Geral da República decidiu despedir-se criando um facto político, arrasador para a dignidade do Primeiro Ministro, ao devolver ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para efeitos de validação processual, as célebres «escutas» do telefonema de um gestor bancário ao dr. Pedro Passos Coelho, o Mundo da Comunicação Social revirou de excitação.
«Foste apanhado, finalmente!» - insinuava-se por esses jornais de «referência» que ainda circulam por aí, pelos écrans de TV que ainda emitem noticiários, pelos inúmeros «comentaristas» que ainda animam os nossos serões, pela Internet, pelos corredores das oposições que ainda temos.
O PS, finalmente, parecia ter achado a hora da vingança, uma vingança mortal!
«Ele foi apanhado, está arrumado!» - era este o sentimento geral e ninguém se calava com a exigência de transparência, de verdade, de tornar pública aquela «prova» de corrupção, compadrio, de submissão do Governo aos poderosos banqueiros.
E foi tal a presssão que até a actual Procuradora Geral da República se viu forçada a esclarecer que nada de ilícito constava em qualquer processo crime ou investigação criminal contra o Primeiro Ministro!
Ninguém acreditou! Havia «gato», «onde há fumo há fogo» e a «coisa era mais feia» do que parecia.
Mas eis que, surpreendentemente, o Dr. Passos Coelho vem a público dizer, categórico, não apenas que «autoriza» mas que «quer» e que tem «muito gosto» em ver transcrita e publicamente divulgada a suspeita conversa com o banqueiro.
Foi o maior «balde de água fria» que lhes caiu na cabeça, nos últimos tempos.
E as «coisas» começaram a «virar o bico ao prego».
Afinal, apurou-se rapidamente, o banqueiro apenas quis «reclamar» junto do Primeiro Ministro mas teve o maior dos «azares»: foi «corrido por indecente e má figura» e levou com o dr. Passos Coelho, que não se deixou «embalar pelo canto da sereia», a retorquir-lhe com o «cumprimento da lei» e dos «procedimentos normais».
E, pelos vistos, as famigeradas «escutas», que tantas expectativas terão criado ao mundo que por aí anda na «caça ao escândalo no governo» e que provocaram tal excitação ao antigo Procurador Geral da República que nem sequer as ouviu para, delas, fazer um facto político da maior dimensão, pelos vistos as «famigeradas escutas» apenas provam que o Primeiro Ministro não se verga a influências de poderosos, que cumpre as lei e os procedimentos vigentes, que é um homem sério e sem medos!
Mas ainda mais curioso é ouvir agora toda aquela gente, que «viu o Dr. Passos Coelho embrulhado em corrupção, submissão ao poder do dinherio e a amiguismos», a criticar severamente o Primeiro Ministro por «autorizar a publicação da conversa» e não exigir a «destruição total e imediata» daquela gravação, só por se tratar de uma «escuta ilegal».
Isto é, «eles» queriam, e o antigo Procurador Geral esperava, que o dr. Passos Coelho assumisse uma «posição dura» contra a transparência e o esclarecimento público fundada no mero formalismo legal, «eles» queriam que ele se «escondesse» na lei, que mativesse em banho maria o «mistério», a suspeita e a dúvida que, não tenho quaisquer ilusões, jamais deixariam de se tornar «numa certeza», nas insinuações e progressivo processo de deterioração moral do carácter pessoal e rectidão de comportamento político do Primeiro Ministro.
O dr. Passos Coelho encarou a «tentativa de golpe» como uma questão pessoal, de honra e dignidade pessoal, e desmantelou a «armadilha política» com argumentos pessoais e uma atitude de cidadão, fazendo, desse modo, política a sério e contundente.
Correu mal, e continua a correr mal, a «vida» aos detractores e o antigo Procurador Geral da República teve uma triste despedida, um triste fim!
Já agora, uma palavra para o Professor Marcelo Rebelo de Sousa: não tenha medo deste tipo de «precedentes» - também mergulhar no Tejo, para demonstrar que não há poluição, nunca criou qualquer «precedente»; nunca mais tal passou pela cabeça do mais inteligente ecologista para, imitando-o, prosseguir o «precedente» que um dia o Professor quis criar!
Até quando?
... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O «Golpe» Colossal no Bloco de Esquerda
Que grande baralhada, uma confusão sem limites, como é possível andarem tão desorientados?
Pois é.
O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, abandonou a coordenação e parece que vai ser substituido por dois.
Louçã renunciou ao mandato de deputado e abandona a Assembleia da República porque diz que é preciso que o Bloco de Esquerda se renove.
Mas mais, ele, que é graduado em economia, professor e um entusiasta de debates parlamentares, disse que se vai embora e já nem participa no debate do Orçamento de Estado!
Há qualquer coisa no «ar» … e Louçã apareceu a despedir-se na TV, completamente sozinho, sem companheiros a lamentar a perda, sem comentários da Intersindical, sem jantar de despedida, assim de repente, na maior solidão, abandonado … mas com um sorriso vagamente irónico e amarelado, com um tom de quem não vai esperar muito pela «hora da vingança»?!
Onde é que estavam o Fazenda, o Pedro Filipe Soares, a Mariana Aiveca e aquelas outras senhoras deputadas tão engraçadas … ? Já estariam a festejar o regresso da «guerreira» Helena Pinto ou a brindar à saída de Louçã?
E para quem serão os «recados» que Louçã deixou a pairar naquela tensa atmosfera de aparente desorientação e, até, mal disfarçada «ameaça» e óbvios «ódios»?
Vai-se embora Dali mas vai para a Rua, vai-se embora como entrou, com a mesma profissão, sem subsídios nem «benesses», vai-se embora mas vai andando por aí, vai-se embora mas há-de derrotar a Troyka … vai-se embora mas continua aqui e a fazer o mesmo … o que é que se estará a passar no Bloco de Esquerda que provoca tanto azedume a Francisco Louçã, nesta súbita hora da partida?
Eu sei, eu sei que, suspeito é a substituição, no Governo, de um secretário de Estado que adoeceu e outro que não sei porquê e que grande desorientação é a entrada de um terceiro para aliviar a pasta do Tesouro … mas este «golpe» no Bloco de Esquerda, de destituição de um líder e sua substituição por dois, esta «deslocalização» do destituido da Assembleia da República para a Rua … num momento tão decisivo da política nacional, internacional e universal … e ainda por cima a «remoer» coisas como «tenho uma profissão» e «vou-me embora mas não levo nada» … uhum! Cheira-me a sangue no Bloco de Esquerda!
Que grande baralhada, que enorme confusão, que colossal desorientação … tudo isto num grupo tão pequeno …. estes sinais tão evidentes … será que o Bloco de Esquerda já está «infectado»?!
…. Ou todas estas teorias da conspiração só servem para a «maioria» e para o Governo … ?
Pois é.
O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, abandonou a coordenação e parece que vai ser substituido por dois.
Louçã renunciou ao mandato de deputado e abandona a Assembleia da República porque diz que é preciso que o Bloco de Esquerda se renove.
Mas mais, ele, que é graduado em economia, professor e um entusiasta de debates parlamentares, disse que se vai embora e já nem participa no debate do Orçamento de Estado!
Há qualquer coisa no «ar» … e Louçã apareceu a despedir-se na TV, completamente sozinho, sem companheiros a lamentar a perda, sem comentários da Intersindical, sem jantar de despedida, assim de repente, na maior solidão, abandonado … mas com um sorriso vagamente irónico e amarelado, com um tom de quem não vai esperar muito pela «hora da vingança»?!
Onde é que estavam o Fazenda, o Pedro Filipe Soares, a Mariana Aiveca e aquelas outras senhoras deputadas tão engraçadas … ? Já estariam a festejar o regresso da «guerreira» Helena Pinto ou a brindar à saída de Louçã?
E para quem serão os «recados» que Louçã deixou a pairar naquela tensa atmosfera de aparente desorientação e, até, mal disfarçada «ameaça» e óbvios «ódios»?
Vai-se embora Dali mas vai para a Rua, vai-se embora como entrou, com a mesma profissão, sem subsídios nem «benesses», vai-se embora mas vai andando por aí, vai-se embora mas há-de derrotar a Troyka … vai-se embora mas continua aqui e a fazer o mesmo … o que é que se estará a passar no Bloco de Esquerda que provoca tanto azedume a Francisco Louçã, nesta súbita hora da partida?
Eu sei, eu sei que, suspeito é a substituição, no Governo, de um secretário de Estado que adoeceu e outro que não sei porquê e que grande desorientação é a entrada de um terceiro para aliviar a pasta do Tesouro … mas este «golpe» no Bloco de Esquerda, de destituição de um líder e sua substituição por dois, esta «deslocalização» do destituido da Assembleia da República para a Rua … num momento tão decisivo da política nacional, internacional e universal … e ainda por cima a «remoer» coisas como «tenho uma profissão» e «vou-me embora mas não levo nada» … uhum! Cheira-me a sangue no Bloco de Esquerda!
Que grande baralhada, que enorme confusão, que colossal desorientação … tudo isto num grupo tão pequeno …. estes sinais tão evidentes … será que o Bloco de Esquerda já está «infectado»?!
…. Ou todas estas teorias da conspiração só servem para a «maioria» e para o Governo … ?
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Magistrados estão fartos de magistratura
Esta dos magistrados do Ministério Público fazerem greve não me «passa pela cabeça».
Eu pensava que eles eram «oficiais» do mais elevado grau de responsabilidade social e profissional, autónomos e, até, que gozavam de independência com limites muito mitigados no exercício das suas funções de defesa da legalidade e tomada de decisões.
Afinal eles próprios se qualificam como mais uma «classe» de «empregados por conta de outrem»!
Ora, tudo isto me parece antagónico com o estatuto que reivindicam pelo que talvez fosse adequado deixarem de ser «magistrados» e passarem à condição de «funcionários» do Ministério da Justiça.
Dizem eles que lutam contra o Orçamento de Estado que lhes retirará pagamento extraordinário por exclusividade de funções.
Mas a exclusividade de funções não é condição natural, e por isso legal, da autonomia, de autoridade institucional, de isenção e objectividade na valoração de factos e dos comportamentos, isto é, da essência do seu estatuto?
Eu não estou a ver um «magistrado» com duplo emprego, part-times em empresas privadas ou públicas, a fazer «ganchos» como deputados ou gestor de manhã e «magistrado» jurisdicional à tarde … !?
Será normal que a remuneração prevista nas tabelas salariais dos profissionais seja acrescida de subsídios especiais para pagar a essência das funções da profissão?
Além do mais, ninguém é obrigado a «ser magistrado» - há muitas e muito mais liberais profissões para licenciados em direito!
Por este «andar de anormalidades» ainda hei-de ver o governo a fazer greve … por exemplo contra os deputados da oposição, contra as TV’s, contra os ex-ministros que não se calam ou contra os partidos … ou contra a «indignação» que anda por aí numa «incessante busca do privilégio perdido»!
Eu pensava que eles eram «oficiais» do mais elevado grau de responsabilidade social e profissional, autónomos e, até, que gozavam de independência com limites muito mitigados no exercício das suas funções de defesa da legalidade e tomada de decisões.
Afinal eles próprios se qualificam como mais uma «classe» de «empregados por conta de outrem»!
Ora, tudo isto me parece antagónico com o estatuto que reivindicam pelo que talvez fosse adequado deixarem de ser «magistrados» e passarem à condição de «funcionários» do Ministério da Justiça.
Dizem eles que lutam contra o Orçamento de Estado que lhes retirará pagamento extraordinário por exclusividade de funções.
Mas a exclusividade de funções não é condição natural, e por isso legal, da autonomia, de autoridade institucional, de isenção e objectividade na valoração de factos e dos comportamentos, isto é, da essência do seu estatuto?
Eu não estou a ver um «magistrado» com duplo emprego, part-times em empresas privadas ou públicas, a fazer «ganchos» como deputados ou gestor de manhã e «magistrado» jurisdicional à tarde … !?
Será normal que a remuneração prevista nas tabelas salariais dos profissionais seja acrescida de subsídios especiais para pagar a essência das funções da profissão?
Além do mais, ninguém é obrigado a «ser magistrado» - há muitas e muito mais liberais profissões para licenciados em direito!
Por este «andar de anormalidades» ainda hei-de ver o governo a fazer greve … por exemplo contra os deputados da oposição, contra as TV’s, contra os ex-ministros que não se calam ou contra os partidos … ou contra a «indignação» que anda por aí numa «incessante busca do privilégio perdido»!
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
O «Afundanço» do CDS ... está explicado !
A TVI dá-me todos os dias o grato prazer de ver e ouvir aquele dirigente e deputado do CDS, o madeirense José Manuel Rodrigues.
Ainda bem.
Agora compreendo, pelo exemplo exposto, as causas do «colossal afundanço» do CDS nas eleições regionais dos Açores … ainda há tão pouco tempo!
Ainda bem.
Agora compreendo, pelo exemplo exposto, as causas do «colossal afundanço» do CDS nas eleições regionais dos Açores … ainda há tão pouco tempo!
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Passos Coelho Acordou ... Finalmente!
Até que enfim!
O Primeiro Ministro, finalmente, disse o que, há muito tempo, toda a gente andava a ver.
O Partido Comunista só anda a fomentar e a instigar a violência, a intimidação, o medo.
Mas mais do que isso: o Partido Comunista corre o País, com a sua meia dúzia de militantes profissionais e muito dinheiro proveniente das quotas sindicais dos trabalhadores, a provocar um clima de instabilidade política, de insegurança generalizada, falta de respeito pelas instituições e pelas pessoas, de medo.
E tudo apenas para controlar as instituições, a comunicação social, as igrejas, as pessoas.
Já vimos isso em 1974 e 1975: o PC nunca teve votos e jamais mereceu a confiança do povo – mas controlava tudo … pela intimidação, pelo medo!
E foi preciso, só em 1979, aparecer como Primeiro Ministro um homem de coragem, o Professor Mota Pinto, para gritar bem alto: Portugal pode ser governado não apenas sem os comunistas mas contra os comunistas.
Foi o «Grito do Ipiranga», ser anti-comunista deixou de ser pecado capital e tudo mudou a partir daí.
Este é o momento: é urgente que o PSD mobilize os seus militantes e simpatizantes, que convoque todos os homens que «pertencem à raça de homens honestos, sérios e de coragem», e que mostre, em cada momento, em cada intervenção que, ou enfrentamos de vez a catástrofe deixada pelos socialistas, ou … nunca mais saímos da catástrofe.
E já sabemos que os comunistas , agora como antes em 1974 e 1975, só existem em ambiente de miséria, fome, instabilidade e violência.
O Primeiro Ministro, finalmente, disse o que, há muito tempo, toda a gente andava a ver.
O Partido Comunista só anda a fomentar e a instigar a violência, a intimidação, o medo.
Mas mais do que isso: o Partido Comunista corre o País, com a sua meia dúzia de militantes profissionais e muito dinheiro proveniente das quotas sindicais dos trabalhadores, a provocar um clima de instabilidade política, de insegurança generalizada, falta de respeito pelas instituições e pelas pessoas, de medo.
E tudo apenas para controlar as instituições, a comunicação social, as igrejas, as pessoas.
Já vimos isso em 1974 e 1975: o PC nunca teve votos e jamais mereceu a confiança do povo – mas controlava tudo … pela intimidação, pelo medo!
E foi preciso, só em 1979, aparecer como Primeiro Ministro um homem de coragem, o Professor Mota Pinto, para gritar bem alto: Portugal pode ser governado não apenas sem os comunistas mas contra os comunistas.
Foi o «Grito do Ipiranga», ser anti-comunista deixou de ser pecado capital e tudo mudou a partir daí.
Este é o momento: é urgente que o PSD mobilize os seus militantes e simpatizantes, que convoque todos os homens que «pertencem à raça de homens honestos, sérios e de coragem», e que mostre, em cada momento, em cada intervenção que, ou enfrentamos de vez a catástrofe deixada pelos socialistas, ou … nunca mais saímos da catástrofe.
E já sabemos que os comunistas , agora como antes em 1974 e 1975, só existem em ambiente de miséria, fome, instabilidade e violência.
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Terrorismo
terça-feira, 9 de outubro de 2012
A «Censura» na TVI e na SIC
A TVI mostrou uma deslocação ao Porto do Primeiro Ministro, dr. Passos Coelho, onde foi abrir uma conferência sobre a emigração portuguesa para a Europa.
Notícia da TVI: “ Passos Coelho voltou a ser vaiado por dezenas de populares que o aguardavam no Porto à entrada para uma conferência sobre a emigração”.
Mostrava cerca de dez pessoas, militantes sindicalistas comunistas, identificados por bandeiras e «farda», que berravam «gatuno, gatuno», o primeiro ministro a chegar e a ser recebido e uma panorâmica geral da sala da conferência.
Concluia a reportagem com uma singela declaração do primeiro ministro que, já na rua, respondia a uma pergunta de jornalista, naturalmente apropriada à ocasião, acerca da «extinção» da coligação com o CDS e da «grande zanga» com Paulo Portas, enquanto as cerca de dez pessoas, por milagre da TVI multiplicadas em dezenas, continuavam a berrar, lá longe, «gatuno», gatuno».
Fiquei sem saber o que é que aqueles senhores estavam a debater, o que disseram e o que Passos Coelho pensa sobre a novamente muito actual questão da emigração portuguesa, em particular de jovens com formação superior.
É claro que, se calhar, nada disso interessa: o importante é «passar ao largo», continuar a dizer que os governantes «não explicam as suas políticas» e repetir que, um dia, o governo terá convidado os jovens desempregados a sair do País, apesar de tudo ter sido, então, desmentido (o que se omite, naturalmente)!
É claro que percebo as prioridades da TVI: «encontar a francesa Diana» e desenvolver a «história de uma vida», a daquela senhora que decidiu celebrar o Dia da República com uma triste encenação e que, pelo que se viu na TVI, não tem história que toda a gente não tenha e, se calhar, nem vida extraordinária, como a da generalidade dos portugueses!
É claro que mudei de canal … vi logo que, de Diana, nem rasto e «história de uma vida», nem história nem vida.
E logo me apareceu a SIC com o mesmo tema, as mesmas dez pessoas, multiplicadas por milagre (agora) da SIC em «dezenas» de pessoas, a chamar «gatuno», «gatuno», nada sobre o conteúdo, participações e organização da conferência mas uma novidade do repórter: o «grande tema» foi o Primeiro Ministro ter «mudado a sua orientação em matéria de comunicação» e prestado curtas declarações aos jornalistas, «como no futebol», notava o «jornalista» da SIC que esclarecia mais: e tudo isto é para «evitar confusões»?!
Não estamos nada mal, não senhor, somos «informados quanto baste» enquanto uma «procura a Diana» e a outra zela para «evitar confusões»: a SIC e a TVI fazem o gosto dos comunistas e multiplicam por dez o «povo indignado», Jerónimo de Sousa ilustra dizendo que os ministros têm medo de sair à rua e falar com o povo, e o «mundo também indignado», que se passeia por todo o lado, aproveita a «censura da comunicação social às explicações das políticas governamentais» para berrar que os ministros não explicam nada!
AH! É verdade: enquanto a TVI prossegue a sua estóica «busca dos amores impossíveis por Diana, a fracesa», o seu director José Alberto Carvalho adora ouvir-se tanto, tanto, tanto que, quando convida alguém para uma entrevista «acha-se totalmente realizado» com o som das suas perguntas, como aconteceu há dias com o secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, dr. Carlos Moedas, que se viu bombardeado com uma «incontinência de perguntas e interrupções» de tal monta que nem para uma única resposta minimamente articulada teve oportunidade.
Notícia da TVI: “ Passos Coelho voltou a ser vaiado por dezenas de populares que o aguardavam no Porto à entrada para uma conferência sobre a emigração”.
Mostrava cerca de dez pessoas, militantes sindicalistas comunistas, identificados por bandeiras e «farda», que berravam «gatuno, gatuno», o primeiro ministro a chegar e a ser recebido e uma panorâmica geral da sala da conferência.
Concluia a reportagem com uma singela declaração do primeiro ministro que, já na rua, respondia a uma pergunta de jornalista, naturalmente apropriada à ocasião, acerca da «extinção» da coligação com o CDS e da «grande zanga» com Paulo Portas, enquanto as cerca de dez pessoas, por milagre da TVI multiplicadas em dezenas, continuavam a berrar, lá longe, «gatuno», gatuno».
Fiquei sem saber o que é que aqueles senhores estavam a debater, o que disseram e o que Passos Coelho pensa sobre a novamente muito actual questão da emigração portuguesa, em particular de jovens com formação superior.
É claro que, se calhar, nada disso interessa: o importante é «passar ao largo», continuar a dizer que os governantes «não explicam as suas políticas» e repetir que, um dia, o governo terá convidado os jovens desempregados a sair do País, apesar de tudo ter sido, então, desmentido (o que se omite, naturalmente)!
É claro que percebo as prioridades da TVI: «encontar a francesa Diana» e desenvolver a «história de uma vida», a daquela senhora que decidiu celebrar o Dia da República com uma triste encenação e que, pelo que se viu na TVI, não tem história que toda a gente não tenha e, se calhar, nem vida extraordinária, como a da generalidade dos portugueses!
É claro que mudei de canal … vi logo que, de Diana, nem rasto e «história de uma vida», nem história nem vida.
E logo me apareceu a SIC com o mesmo tema, as mesmas dez pessoas, multiplicadas por milagre (agora) da SIC em «dezenas» de pessoas, a chamar «gatuno», «gatuno», nada sobre o conteúdo, participações e organização da conferência mas uma novidade do repórter: o «grande tema» foi o Primeiro Ministro ter «mudado a sua orientação em matéria de comunicação» e prestado curtas declarações aos jornalistas, «como no futebol», notava o «jornalista» da SIC que esclarecia mais: e tudo isto é para «evitar confusões»?!
Não estamos nada mal, não senhor, somos «informados quanto baste» enquanto uma «procura a Diana» e a outra zela para «evitar confusões»: a SIC e a TVI fazem o gosto dos comunistas e multiplicam por dez o «povo indignado», Jerónimo de Sousa ilustra dizendo que os ministros têm medo de sair à rua e falar com o povo, e o «mundo também indignado», que se passeia por todo o lado, aproveita a «censura da comunicação social às explicações das políticas governamentais» para berrar que os ministros não explicam nada!
AH! É verdade: enquanto a TVI prossegue a sua estóica «busca dos amores impossíveis por Diana, a fracesa», o seu director José Alberto Carvalho adora ouvir-se tanto, tanto, tanto que, quando convida alguém para uma entrevista «acha-se totalmente realizado» com o som das suas perguntas, como aconteceu há dias com o secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, dr. Carlos Moedas, que se viu bombardeado com uma «incontinência de perguntas e interrupções» de tal monta que nem para uma única resposta minimamente articulada teve oportunidade.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O Terrorismo ... Ele aí Está!
Enquanto a TVI anda «à procura da bela Diana … »,
O primeiro acto terrorista em território nacional, desde o arranque das manifestações, concentrações e greves, passa ao largo nas Televisões, como um simples «anúncio de necrologia», sem qualquer esforço de informação, sem desenvolvimentos, «fontes» formais e informais, repórteres na rua à procura de «bocas», sem um forte alerta para alimentar a memória e a atenção das populações!
Passou-se há um dia e já ninguém se lembra e muitos nunca ouviram falar.
Parece que nada aconteceu neste pequeno mundo em que os «amores por uma etérea Diana» ou um vulgar «passeio» a Belém de meia dúzia de burgueses bem instalados na vida, mobiliza tudo: câmaras, carros de reportagem, entrevistas em directo, insultos soezes a representantes do Estado e a ministros … e horas, horas sem fim nem conteudo decente, de emissão em directo.
E, no entanto, foram reduzidos a cinzas oito autocarros da empresa privada «Mafrense», todos de uma vez, tudo de repente e a horas mortas, com explosões e sem socorro possível.
E, no entanto, toda a gente vê que é o terrorismo que está aqui!
A «Mafrense» é uma empresa que não faz greves e, certamente, iria transportar, em carreiras alternativas, muitos trabalhadores, crianças e idosos que a greve dos maquinistas da CP iria deixar em terra.
Arderam todos os autocarros … e a greve da CP foi um estrandoso êxito!
O primeiro acto terrorista aí está!
À atenção de todos os polícias visíveis, discretos e secretos, do Ministério Público e Governo, de todos os trabalhadores e utentes da «Mafrense», piquetes de greve e frequentadores das tascas, salões de jogos, casinos, discotecas, bares esconsos e snaks da zona e, em geral, de todos os cidadãos deste País: atenção redobrada, que nenhum indício ou vestígio passe «em branco» – os terroristas estão aí e é preciso evitar que o terrorismo volte a matar ou destruir em Portuga!
Custe o que custar … e seria muito interessante que a TVI (e as outras TV’s) suspendesse a «busca de Diana» ou a «ultima invenção da roda» e concentrasse todos esforços na «procura» dos terroristas!
O primeiro acto terrorista em território nacional, desde o arranque das manifestações, concentrações e greves, passa ao largo nas Televisões, como um simples «anúncio de necrologia», sem qualquer esforço de informação, sem desenvolvimentos, «fontes» formais e informais, repórteres na rua à procura de «bocas», sem um forte alerta para alimentar a memória e a atenção das populações!
Passou-se há um dia e já ninguém se lembra e muitos nunca ouviram falar.
Parece que nada aconteceu neste pequeno mundo em que os «amores por uma etérea Diana» ou um vulgar «passeio» a Belém de meia dúzia de burgueses bem instalados na vida, mobiliza tudo: câmaras, carros de reportagem, entrevistas em directo, insultos soezes a representantes do Estado e a ministros … e horas, horas sem fim nem conteudo decente, de emissão em directo.
E, no entanto, foram reduzidos a cinzas oito autocarros da empresa privada «Mafrense», todos de uma vez, tudo de repente e a horas mortas, com explosões e sem socorro possível.
E, no entanto, toda a gente vê que é o terrorismo que está aqui!
A «Mafrense» é uma empresa que não faz greves e, certamente, iria transportar, em carreiras alternativas, muitos trabalhadores, crianças e idosos que a greve dos maquinistas da CP iria deixar em terra.
Arderam todos os autocarros … e a greve da CP foi um estrandoso êxito!
O primeiro acto terrorista aí está!
À atenção de todos os polícias visíveis, discretos e secretos, do Ministério Público e Governo, de todos os trabalhadores e utentes da «Mafrense», piquetes de greve e frequentadores das tascas, salões de jogos, casinos, discotecas, bares esconsos e snaks da zona e, em geral, de todos os cidadãos deste País: atenção redobrada, que nenhum indício ou vestígio passe «em branco» – os terroristas estão aí e é preciso evitar que o terrorismo volte a matar ou destruir em Portuga!
Custe o que custar … e seria muito interessante que a TVI (e as outras TV’s) suspendesse a «busca de Diana» ou a «ultima invenção da roda» e concentrasse todos esforços na «procura» dos terroristas!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
António Borges omitiu as outras «virtudes» dos empresários
O Professor António Borges já nos habituou ao seu estilo directo, pensamento claro e sequente e a juizos simples que todos compreendemos e aceitamos.
Talvez por isso, e por razões de ciência, tem acumulado um raro prestígio internacional.
Há dias disse que os empresários portugueses que se declararam contra a baixa dos custos de produção são completamente ignorantes.
António Borges levantou um vendaval autêntico!
E porquê? Por duas razões principalmente: disse a verdade, confirmada pelas estatísticas sobre a relação entre os graus académicos e de formação técnica de empregadores e empregados; não se escondeu atrás de «fontes anónimas» e disse-o perante os próprios empresários que engoliram em seco.
Ora, o Professor António Borges só falhou, talvez por educação, ao omitir o «resto» das «qualidades» dos nosso empresários.
Usando a linguagem dos comunistas do PC ou do Bloco de Esquerda, bem poderia acrescentar que os empresários são também «gatunos» e «vigaristas»!
Gatunos porque «roubam» o Estado ao reter para si os impostos que recebem dos clientes e que pertencem ao Estado; vigaristas porque «falsificam» as suas contabilidades e escondem os seu lucros para «roubar» impostos ao Estado.
Já não falo daquela outra «virtude» que é a hipocrisia dos «grandes empregadores» que só contratam pessoas a «recibo verde» para não pagar qualquer contribuição para a Segurança Social.
Seria interessante saber quantos trabalhadores tem o «quadro», sobre os quais paga Taxa Social Única, por exemplo, do grupo Jerónimo Martins, e quanto «trabalhadores» a recibo verde ou estagiários, sobre os quais não paga nada para a Segurança Social, «emprega» o grupo do Pingo Doce?!
Ou nas TV’s: quantos «trabalhadores a dias» pagam do seu bolso a Taxa Social Única e quantos são do quadro de pessoal, com vínculo contratual vitalício ou a prazo, que partilham os «descontos» com as respectivas empresas?
Reparo que Marcelo Rebelo de Sousa, que é muito inteligente, parece ter ficado «incomodado» com as afirmações de António Borges.
Mas o comentador da TVI, que é muito inteligente, devia já ter percebido que os tempos de «andar à volta das coisas», a inventar factos políticos e a especular sobre eles ou «andar a bater nas costas de todos para logo a seguir, às escondidas, bater na cabeça de todos os mesmos, esses tempos passaram.
Agora, eu sei que é uma chatice, os tempos são de frontalidade, clareza e determinação … à la mode António Borges!
Talvez por isso, e por razões de ciência, tem acumulado um raro prestígio internacional.
Há dias disse que os empresários portugueses que se declararam contra a baixa dos custos de produção são completamente ignorantes.
António Borges levantou um vendaval autêntico!
E porquê? Por duas razões principalmente: disse a verdade, confirmada pelas estatísticas sobre a relação entre os graus académicos e de formação técnica de empregadores e empregados; não se escondeu atrás de «fontes anónimas» e disse-o perante os próprios empresários que engoliram em seco.
Ora, o Professor António Borges só falhou, talvez por educação, ao omitir o «resto» das «qualidades» dos nosso empresários.
Usando a linguagem dos comunistas do PC ou do Bloco de Esquerda, bem poderia acrescentar que os empresários são também «gatunos» e «vigaristas»!
Gatunos porque «roubam» o Estado ao reter para si os impostos que recebem dos clientes e que pertencem ao Estado; vigaristas porque «falsificam» as suas contabilidades e escondem os seu lucros para «roubar» impostos ao Estado.
Já não falo daquela outra «virtude» que é a hipocrisia dos «grandes empregadores» que só contratam pessoas a «recibo verde» para não pagar qualquer contribuição para a Segurança Social.
Seria interessante saber quantos trabalhadores tem o «quadro», sobre os quais paga Taxa Social Única, por exemplo, do grupo Jerónimo Martins, e quanto «trabalhadores» a recibo verde ou estagiários, sobre os quais não paga nada para a Segurança Social, «emprega» o grupo do Pingo Doce?!
Ou nas TV’s: quantos «trabalhadores a dias» pagam do seu bolso a Taxa Social Única e quantos são do quadro de pessoal, com vínculo contratual vitalício ou a prazo, que partilham os «descontos» com as respectivas empresas?
Reparo que Marcelo Rebelo de Sousa, que é muito inteligente, parece ter ficado «incomodado» com as afirmações de António Borges.
Mas o comentador da TVI, que é muito inteligente, devia já ter percebido que os tempos de «andar à volta das coisas», a inventar factos políticos e a especular sobre eles ou «andar a bater nas costas de todos para logo a seguir, às escondidas, bater na cabeça de todos os mesmos, esses tempos passaram.
Agora, eu sei que é uma chatice, os tempos são de frontalidade, clareza e determinação … à la mode António Borges!
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