Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

sábado, 21 de junho de 2014

A guerra das «folgas»

Os socialistas andam de cabeça perdida em busca da «folga» mais próxima.

Até há pouco tempo, os socialistas procuravam «almofadas» mas António Seguro evoluiu da escola Sócrates/António Costa e, agora, a palavra de ordem socialista é «folga» e já não «almofada».
O líder efectivo do PS, António Seguro, falou hoje à tarde, na Assembleia da República, em  «folga» orçamental para ser gasta com os funcionários públicos e, logo durante a noite, lá estava na TVI da Dona Constança o camarada da dona Constança da TVI, o outro socialista senhor Magalhães, que não se calava com a história de uma «folga» orçamental, que não custava nada o Governo gastar a «folga», que a «coisa» é despesa pequena na ordem dos míseros 600 milhões … etc., etc..

Claro que os socialistas falam de dinheiros do Estado que encontram em várias rubricas do Orçamento de Estado e que eles acham que pode ser surripiado para facilidades de financiamento não previstas mas convenientes.
Sempre foram assim os socialistas: alguém amigo precisa de massas, não há no orçamento mas há sempre uma «almofada» salvadora; surge a conveniência de subsidiar uma festa de «gente nossa», não há orçamento mas encontra-se sempre uma «folga» – e por aí adiante … até à bancarrota, como em 2011.

E bem podem o Dr. Pedro Passos Coelho e o Dr. Poiares Maduro e toda a gente do PSD e do Governo explicar que não há «folgas» orçamentais enquanto houver dívida que eles não querem perceber, porque eles querem é gastar, o que eles sabem fazer é criar regras e as suas excepções para aplicar as «almofadas» ou «folgas».
E vá lá, vá lá, que enquanto o líder socialista efectivo, António Seguro, não passa da proclamação de «folgas» orçamentais, o putativo líder do PS futuro, António Costa, não vai em proclamações e gasta mesmo, gasta sem hesitar, à grande e em grande estilo – nem que seja um milhão de euros a fazer um elevador para ver telhados e chaminés.

Não sei qual deles é mais perigoso mas reparo que a TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães inclina-se mais para as despesas em grande estilo … pagas pelos contribuinte de Lisboa, naturalmente!

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