O líder do PS transparecia um ar leve e tranquilo, um ar de
homem livre.
Sugeria uma reflexão sobre a liberdade e o ar que teriam os
escravos no dia seguinte à declaração de proibição da escravatura!
Dizia o líder socialista que, agora que conseguiu libertar-se,
se sentia como «um pássaro fora da gaiola, completamente livre».
É verdade, sim senhor, Seguro até parecia um pintassilgo na
Primavera, a esvoaçar de galho em galho … o problema é que, simultaneamente,
Seguro também dava ares de um ingénuo pintassilgo preso no bico duro e adunco
de um corvo que, fazendo jus à simbologia das lendas, sobrevoava Lisboa.
Nunca me passou pela cabeça que os socialistas tivessem
algum dia sido tão violentamente oprimidos pelo próprio PS e dentro do próprio
PS – como diria o senhor Magalhães da TVI da Dona Constança, que horror este cenário tétrico de falta de bom senso que
se vive há anos no PS, a tradicional casa da democracia e da liberdade!?
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