Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 8 de junho de 2014

Seguro dispara em vez de arrumar a casa

António José Seguro quer que o Presidente da República convoque o Conselho de Estado e faça outras coisas.

O Senhor não está bom da cabeça.
Ele não é capaz de pôr o seu partido na ordem, fazer um PS credível nem pôr António Costa em sentido;

E, para disfarçar e sublimar as suas enormes frustrações, põe-se a ordenar ao Presidente da República que faça o que ele, Seguro, quer que seja feito … para fazer esquecer a desgraça que vai pelo PS dentro?!
Não era melhor o líder do PS perder algum tempo consigo próprio, debruçar-se bem sobre a ideia de António Costa de que é preciso um PS credível e, só depois, olhar para o lado, para os outros?

Isto é, primeiro arrumar a casa ...?

Se calhar, o melhor é fazer queixa ao Tribunal Constitucional e pedir a intervenção dos juízes porque parece-me que esta guerra fratricida entre os socialistas e a consequente fuga para a frente só podem ser inconstitucionais!
Nos círculos comunistas, o PC está muito zangado porque o Dr. Pedro Passos Coelho criticou o Tribunal Constitucional e os juízes.

Os comunistas dizem que é intolerável o Governo criticar órgãos de soberania.
Interessante esta sensibilidade dos comunistas face aos juízes do Tribunal Constitucional.

O PC pode insultar, injuriar e chamar todos os nomes feios ao Presidente da República, ao Governo e à própria Assembleia da República, pode chamar «ladrões» aos membros do Governo … e nada disto é ofensivo, intolerável.
Para os comunistas, grave é o Primeiro Ministro discordar das deliberação do Tribunal Constitucional, é o Governo não concordar com a interpretação reacionária que os juízes fazem dos princípios constitucionais; intolerável é o Governo criticar, em especial, os juízes do Tribunal Constitucional que se recusam a aceitar que a Constituição da República deve evoluir ao ritmo da sociedade, devendo as suas normas ser avaliadas à luz da cultura, dos tratados e acordos internacionais, dos costumes, das expectativas sociais e das dinâmicas social e económica contemporâneas.

Iguais a si próprios, estes comunistas.
Só eles é que podem «bater» nos órgãos de soberania – os outros, nem pensar, tudo caladinho, senão … vem aí o Béria!

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