É estranha a declaração de António Seguro.
O memorando de entendimento a que Seguro se refere foi
negociado e assinado pelo líder do PS, José Sócrates, que era também primeiro
ministro do governo socialista de Portugal.
E Sócrates entregou Portugal à intervenção estrangeira porque
o governo que chefiava declarou a falência total das finanças públicas e
incapacidade de obter empréstimos externos por falta de confiança dos mercados
internacionais.
Ora, nesses tempos, António Seguro e António Costa, que hoje
se mostram em aguerrida competição pelas ideias mais enormes no campeonato
socialista, já eram altos quadros do PS, dirigentes do Partido e deputados
socialistas.
E não há notícia de reacção, moderada ou radical, de
qualquer um deles ao memorando de entendimento negociado e assinado pelo líder
do PS até há três, José Sócrates.
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