Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

domingo, 6 de julho de 2014

O contra-relógio dos Antónios

O curioso é que «eles» falam do Banco Espírito Santo como se estivessem a falar sobre uma repartição do Estado e sobre a nomeação de um chefe de serviços de qualquer departamento do Estado.

O PS, via António Seguro, reclama contra a escolha das pessoas e contra as pessoas escolhidas pelos accionistas do banco privado para o Conselho de Administração; até parece que o PS entrou numa vertiginosa e surpreendente rota pró-comunista e já defende que o Estado se deve sobrepôr à vontade dos accionistas, no governo das empresas privadas.
Os accionistas do Banco Espírito Santo escolheram os seus administradores e António Seguro não concorda, reage prontamente e adverte: «isto não pode continuar»!

Pois não, os comunistas do PC e do BE também acham!
Com esta tirada contra a iniciativa privada, António Seguro bate neste momento António Costa no contra-relógio para a «meta do punho erguido» mas tudo está ainda em aberto nesta guerra do PS, por sinal nada fraterna, pela vitória do «António mais à esquerda»!

Fica, assim, patente o respeito que o PS não tem pelos empresários e investidores privados e percebem-se agora as razões ideológicas que conduziram Sócrates e o seu governo socialista para a famigerada nacionalização do BPN.
Quanto aos comunistas do Bloco de Esquerda (?) e do PC, percebe-se a sua enorme frustração.

Eles são comunistas, são contra a existência da iniciativa privada, acham que tudo deve estar sob a alçada do Estado, eles querem que o conceito de «empresário» seja substituído pelo conceito de «funcionário», não conseguem conviver com a liberdade individual nem com a autonomia do sector privado face ao Estado.
E já estavam a festejar o regresso à nacionalização do Banco Espírito Santo e da banca em geral, naturalmente como corolário de um processo global de estatização da economia nacional.

Saiu-lhes tudo furado.
O Banco Espírito Santo mostrou-se capaz de se organizar com independência face ao Estado, o poder político não se deixou instrumentalizar e respeitou escrupulosamente a separação entre sector privado e Governo do País e soube resistir às tentações totalitárias dos comunistas e, pelos vistos, do PS de António Seguro - e lá se foi para a fossa o nostálgico sonho do regresso ao totalitarismo de 1975.

Só lhes faltava mais esta frustração … não lhes bastava a angústia de ver o desemprego a baixar, o investimento a subir e o turismo a bater recordes!

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