Até quando?

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domingo, 13 de julho de 2014

Seguro quer promiscuidade da política na BES

«Basta de promiscuidade entre a política e os negócios e entre os negócios e a política» - esta é a linha de rumo, a opção moral e política anunciada com enorme estrondo e energicamente imposta pelo secretário-geral do PS, António José Seguro.
E foi tal a força que A. José S. pôs nesta proclamação que até a porta-voz do PS, a TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães, tremeu estridentemente enquanto António Costa se arrepelava todo e berrava pelo seu assessor na Câmara de Lisboa, o tal matulão especializado na aplicação de chaves de imobilização física no pescoço de mulheres militantes do PS que não gostem de António Costa e prefiram António José Seguro.
Mas se é assim e se o BES é um banco privado, e se o «caso BES» é matéria de «negócios»,  então não percebo porque é que António José Seguro anda por aí a gritar
  • ·         Contra o governo do dr. Pedro Passos Coelho que se recusa a intervir no BES;
  • ·         Contra a escolha dos membros do Conselho de Administração do BES pelos seus  accionistas , todos  privados;
  • ·         E a exigir ao governo a intervenção do Estado no BES;

A dúvida é só esta: se António Seguro é tão contra a «promiscuidade entre política e negócios», porque será que o inimigo de António Costa anda a protestar tanto contra a «não promiscuidade» do Governo e a exigir tanto ao governo que seja «promíscuo» numa área onde nem sequer há «promiscuidade» desde que o governo socialista de Sócrates nacionalizou o BPN, pôs Portugal na falência e os portugueses na penúria?!
Nas próximas horas faço uma pausa no prazer de apreciar Boa Informação na PSD@TV e vou ver que explicação (?) é que a TVI da Dona Constança e do senhor Magalhães me dá a propósito da performance de Seguro na encenação à PS desta dança e contra dança da «promiscuidade da política nos negócios do BES».


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