Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

ANGOLA: A SUBSTITUIÇÃO DOS GENERAIS E FAMÍLIA DOMINANTE

Há muitos anos, dizia-me um alto quadro de CS da Nigéria que o Poder no seu País e em África tinha sempre uma ligação íntima e exclusiva a uma família poderosa. O Poder permanece, é sempre o mesmo, exercido da mesma forma, o mesmo autoritarismo e a mesma concentração económica, os mesmos privilégios para os abastados e a mesma miséria para os pobres. A família, titular da Autoridade e dos privilégios, é que muda.
A família, hoje titular, já tivera um general e tomara o Poder de outra família, então poderosa. Para conservar o Poder, a nova família poderosa mata, elimina todos os membros da família substituída, em especial os que revelam vocação de «general», apaga todas as ligações, confisca-lhe o património, limpa tudo quanto recorde a família destituída: pessoas, símbolos, honrarias e títulos, documentos, aquele apelido é varrido da história.
Esta família desaparece e é como se nunca tivesse existido. O problema é que há sempre alguém que escapa desta limpeza geral da família em eliminação. E esse que escapa também cresce, adquire estatuto e ascende ao «generalato», constitui uma corte, cria uma nova família, conquista posição económica e social e começa a ter ambições de Poder. E quando se julga em condições, o novo «general» ataca a família poderosa e confisca-lhe o Poder, mata, elimina todos os membros da família destituida, todas as ligações, património e outros sinais de Poder.
E assim sucessivamente … até ao resplendor do novo «general»!
Estará Angola a viver a fase de substituição de «generais» e patrimónios, da família dominante?

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