Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

sexta-feira, 10 de julho de 2020

«MITOS URBANOS»

O PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÕES DO PS
A convite do PS, a Troika entrou nas nossas casas no dia a 17 de Maio de 2011 e saiu de Lisboa a 17 de Maio de 2014 por vontade do Primeiro Ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho.
Veio para restaurar Portugal da bancarrota mas negociou com o governo Sócrates tudo quanto se sucedeu até 2014. A Troika nada mais determinou do que aceitaram e aprovaram o governo socialista e Sócrates.
Quem foi o autor da austeridade em Portugal? Não há milhões de euros nem aparelhos de contra-propaganda que anulem a realidade e falsifiquem a História. Mas o PS sabe que a memória é frágil e todos os dias tenta manipular os factos, reescrever a história e orientar a opinião pública segundo os seus interesses próprios.
É por isso que não desisto de informar sobre o período mais negro da nossa vida política moderna: os antecedentes da Troika, sob a direcção política do líder do PS, José Sócrates. A ele, e ao PS, devemos todos os sacrifícios a que fomos sujeitos para, sob a liderança do Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, recuperar Portugal da indigência.
Em 2008, Sócrates e o PS começam a preparar as eleições previstas para Setembro do ano seguinte.
O governo decreta à medida: nacionaliza o BPN e aumenta a despesa pública em 1.300 milhões de euros (0,8 por cento do PIB) com construção civil em escolas, distribuição de estímulos fiscais na Energia, redes de banda larga, apoio a empresas e exportação e à criação de emprego e formação profissional.
Sócrates decretou ainda medidas de reforço da protecção social, baixou o IVA em 1 por cento, aumentou os salários da função pública e o salário mínimo, respectivamente em 2.9 por cento e 5.6 por cento e lançou incentivos fiscais para automóveis menos poluentes.
Estava feito o enquadramento eleitoralista para 2009, o ano da pesada recessão, desemprego a níveis recorde (acima dos 10 por cento) e crescimento da dívida pública, défice orçamental a grande velocidade, enfim, da austeridade.
Março de 2010 foi o mês do ataque aos impostos e contribuições e das privatizações.
Numa penada, o PS e Sócrates decretaram a concessão de exploração de linhas ferroviárias da CP e o arranque de um vasto programa de privatizações.
Na energia, Sócrates determina a privatização de Galp Energia, EDP, REN e Hidroeléctrica Cahora Bassa; nos sectores de construção naval e defesa, os Estaleiros Navais de Viana de Castelo, Edisoft, Eid e Empordef IT; no sector de transporte aéreo, a ANA e a TAP; no sector ferroviário, a CP Carga e a EMEF; no sector financeiro, o BPN e a Caixa Seguros; no sector de comunicações, os CTT; no sector de distribuição de papel, a INAPA; no sector mineiro, Sociedade Portuguesa de Empreendimentos.
Este foi o programa de privatizações a que Portugal ficou vinculado, por acordo e determinação do PS e seu líder José Sócrates.
No próximo post, abordaremos os «choques fiscais» do PS e Sócrates e a austeridade.
ais» do PS e Sócrates e a austeridade.

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