PS ATACA PSD E PASSOS COELHO
… Eles queriam os contribuintes a pagar!
Em Agosto de 2014, Passos Coelho foi claro: entre os contribuintes e o banqueiro ele escolhia defender os contribuintes.
Disse o então Primeiro Ministro:
“O Grupo Espírito Santo terá com certeza, como outros grupos, os seus problemas para resolver, e o Estado não é chamado a resolver esses problemas”.
Ricardo Salgado não gostou. Estava habituado a uma muito especial convivência com os homens do Poder. Pela primeira vez encontrava alguém que lhe punha travão e começou uma campanha de responsabilização de Passos Coelho pela sua própria falência. Hoje, o PS renova a sua velha amizade com o banqueiro Ricardo Salgado e repete as críticas a Passos Coelho por não ter ajudado e branqueado o banqueiro, à custa dos contribuintes.
E, no entanto, foi bem claro o líder do PSD e do Governo quanto à solução adoptada pelo Banco de Portugal:
“Ela respeita o quadro legal e, portanto, o Governo não deixou de a apoiar. E, em segundo lugar, é aquela que oferece, seguramente, maiores garantias de que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar as perdas que, neste caso, respeitam pelo menos a má gestão que foi exercida pelo BES".
E Passos Coelho determinou as diferenças com os governos socialistas anteriores:
"O que no passado tivemos, e que não deveria voltar a repetir-se e não vai voltar a repetir-se, é serem os contribuintes a serem chamados à responsabilidade por problemas que não foram criados pelos contribuintes, por isso é natural que sejam os accionistas e a dívida subordinada, nos termos da nova legislação, a responsabilizarem-se pelas perdas que venham a ocorrer."
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